segunda-feira, 13 de março de 2017
A mídia e o Estado de Exceção no Brasil
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
A mídia e o Estado de exceção no Brasil são temas de debate na sexta-feira (17), em São Paulo. Com entrada franca, a atividade tem início às 19 horas e ocorre na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 - próximo ao metrô República). Confira os participantes:
A mídia e o Estado de exceção no Brasil são temas de debate na sexta-feira (17), em São Paulo. Com entrada franca, a atividade tem início às 19 horas e ocorre na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 - próximo ao metrô República). Confira os participantes:
Caso Karnal-Moro e as tentações midiáticas
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Não há veneno maior para o caráter, suborno maior de pessoas do que a perspectiva de se tornar celebridade, a pessoa que, levada por Mefistófeles, chega ao Olimpo da mídia de massa e imagina que se torna um semideus.
Ministros vetustos do Supremo ou juízes provincianos, intelectuais sólidos ou enganadores, jornalistas jovens ou veteranos, empresários, socialites, poucos escapam à sedução da mass-mídia. E com as redes sociais e a facilidade extrema de difundir mensagens, a busca da fama instantânea se tornou doença universal.
Como esquecer o rosto do decano Celso de Mello, deslumbrado como uma jovem debutante ao ser filmado em um shopping por um fã sedenta de justiça? Ou o Procurador Geral da República posando para uma foto com um cartaz na mão e um sorriso bobo na boca? Ou o jovem procurador montando um power point com a mesma intenção da atriz de festival de cinema mostrando pernas e busto: atrás do fato inusitado capaz de disputar manchetes?
Não há veneno maior para o caráter, suborno maior de pessoas do que a perspectiva de se tornar celebridade, a pessoa que, levada por Mefistófeles, chega ao Olimpo da mídia de massa e imagina que se torna um semideus.
Ministros vetustos do Supremo ou juízes provincianos, intelectuais sólidos ou enganadores, jornalistas jovens ou veteranos, empresários, socialites, poucos escapam à sedução da mass-mídia. E com as redes sociais e a facilidade extrema de difundir mensagens, a busca da fama instantânea se tornou doença universal.
Como esquecer o rosto do decano Celso de Mello, deslumbrado como uma jovem debutante ao ser filmado em um shopping por um fã sedenta de justiça? Ou o Procurador Geral da República posando para uma foto com um cartaz na mão e um sorriso bobo na boca? Ou o jovem procurador montando um power point com a mesma intenção da atriz de festival de cinema mostrando pernas e busto: atrás do fato inusitado capaz de disputar manchetes?
A descoberta do óbvio na questão dos juros
Por Fernando Nogueira da Costa, no site Brasil Debate:
Estes cometem o viés heurístico da auto validação: a tendência do observador de procurar ou interpretar informações de forma que estas apenas confirmem preconcepções próprias. Eles preferem informações que confirmem suas crenças ou hipóteses, independentemente de serem ou não verdadeiras. Praticam o contrário do método científico de buscar falsear hipóteses.
Quem lê e relê sempre os mesmos autores acaba por sofrer um retardamento mental em perceber ideias novas. Quando isso ocorre, crê ter feito uma descoberta. Mas é a descoberta do óbvio, ou seja, é uma redescoberta de fenômenos que os heterodoxos conheciam há muito tempo e se pasmavam de que os ortodoxos não soubessem deles.
Estes cometem o viés heurístico da auto validação: a tendência do observador de procurar ou interpretar informações de forma que estas apenas confirmem preconcepções próprias. Eles preferem informações que confirmem suas crenças ou hipóteses, independentemente de serem ou não verdadeiras. Praticam o contrário do método científico de buscar falsear hipóteses.
A revolução francesa no Brasil
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Limada pelo bisturi conservador, a espantosa violência econômica imposta à população brasileira nesse momento é confinada no calendário dos eventos pré-golpe.
Algo que ‘passou’, martelam autoridades e seus autofalantes de aluguel e fé.
‘Culpa da Dilma’, sintetiza o decano da indignação seletiva da Folha, cuja argúcia econômica foi apurada em Davos.
É assim que o colunismo isento esclarece uma nação afogada em desemprego recorde, cuja indústria retrocedeu ao tamanho de 2009, o investimento foi empurrado ao nível mais baixo em vinte e dois anos e a renda per capital diminuiu 9% em relação a 2014, amarrotando o consumo no patamar de 2011.
Limada pelo bisturi conservador, a espantosa violência econômica imposta à população brasileira nesse momento é confinada no calendário dos eventos pré-golpe.
Algo que ‘passou’, martelam autoridades e seus autofalantes de aluguel e fé.
‘Culpa da Dilma’, sintetiza o decano da indignação seletiva da Folha, cuja argúcia econômica foi apurada em Davos.
É assim que o colunismo isento esclarece uma nação afogada em desemprego recorde, cuja indústria retrocedeu ao tamanho de 2009, o investimento foi empurrado ao nível mais baixo em vinte e dois anos e a renda per capital diminuiu 9% em relação a 2014, amarrotando o consumo no patamar de 2011.
Padilha será um bode no palácio de Temer
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O apego ao poder costuma turvar os sentidos. Se estivesse compreendendo bem a gravidade de sua situação política, e quisesse poupar seu chefe Michel Temer, Eliseu Padilha não reassumiria, nesta segunda-feira, 13, o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, como anunciado pelo próprio Temer. Padilha volta no olho do furacão, depois que o ex-executivo da Odebrecht, José de Carvalho Filho, revelou ao TSE, na sexta-feira, que Padilha acertou pessoalmente com Claudio Mello Filho, ex-vice presidente de relações institucionais da empreiteira, a entrega de parte dos R$ 10 milhões solicitados no jantar do Jaburu, com a participação de Temer. Que teriam combinado inclusive as senhas que deveriam ser usadas por entregador e receptor: foguete, angorá, árvore, morango e pinguim. Voltando agora, Padilha pode criar para seu chefe um constrangimento semelhante ao gerado por Geddel Vieira Lima quando se agarrou ao cargo, obrigando Temer a defenestrá-lo.
O apego ao poder costuma turvar os sentidos. Se estivesse compreendendo bem a gravidade de sua situação política, e quisesse poupar seu chefe Michel Temer, Eliseu Padilha não reassumiria, nesta segunda-feira, 13, o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, como anunciado pelo próprio Temer. Padilha volta no olho do furacão, depois que o ex-executivo da Odebrecht, José de Carvalho Filho, revelou ao TSE, na sexta-feira, que Padilha acertou pessoalmente com Claudio Mello Filho, ex-vice presidente de relações institucionais da empreiteira, a entrega de parte dos R$ 10 milhões solicitados no jantar do Jaburu, com a participação de Temer. Que teriam combinado inclusive as senhas que deveriam ser usadas por entregador e receptor: foguete, angorá, árvore, morango e pinguim. Voltando agora, Padilha pode criar para seu chefe um constrangimento semelhante ao gerado por Geddel Vieira Lima quando se agarrou ao cargo, obrigando Temer a defenestrá-lo.
Neoliberalismo corrompe de vez a política
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:
A política nunca foi um território infenso ao poder do dinheiro. Não por acaso os Congressos sempre foram conservadores. No Brasil, um partido sem mensagem, sem ideologia, que se soma a quem é mais forte, sem lideranças nacionais, tornou-se o partido mais forte, o que tem as maiores bancadas, juntando lobbies de todo tipo e até gente progressista.
Os presidentes tinham de contar com um grande apoio dos partidos tradicionais, da mídia, do grande empresariado, para poderem fazer grandes campanhas e se elegerem. O caso do Fernando Collor, no início dos anos 1990, foi típico. Um político desconhecido, que vinha da ditadura, conseguiu, contando com tudo isso e, também pelo dinheiro, com um bom marketing, projetar a imagem de salvador do país.
Os presidentes tinham de contar com um grande apoio dos partidos tradicionais, da mídia, do grande empresariado, para poderem fazer grandes campanhas e se elegerem. O caso do Fernando Collor, no início dos anos 1990, foi típico. Um político desconhecido, que vinha da ditadura, conseguiu, contando com tudo isso e, também pelo dinheiro, com um bom marketing, projetar a imagem de salvador do país.
Karnal mostra o tamanho da rejeição a Moro
Meme que viralizou nas redes |
O caso Karnal comprovou uma coisa que muita gente contesta: o tamanho da rejeição de Sérgio Moro.
Se alguém ainda tinha dúvida, ficou claro que Moro está longe de ser uma unanimidade.
Karnal foi simplesmente massacrado nas redes sociais por aparecer ao lado de Moro. A reação do público atingiu tal proporção que Karnal retirou do Facebook a foto infame.
Eduardo Cunha é o Marcola do Temer
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
Renan confirma que Eduardo Cunha é o Marcola do Temer; ele é o líder que comanda da cadeia a quadrilha que tomou o poder de assalto com o golpe de Estado. Para Renan, Cunha “exerce sim influência diretamente de sua cela, em Curitiba”.
Camacho Marcola, para recordar, é o líder maior da organização criminosa PCC [Primeiro Comando da Capital], que ostenta seu poder comandando as operações da quadrilha mesmo de dentro da penitenciária de máxima segurança, onde cumpre longa pena de prisão.
Renan Calheiros é um político arguto, que conhece com intimidade as vísceras do poder em Brasília. Renan tem denunciado a grande influência que este presidiário exerce sobre o governo Michel Temer, assim como a expansão do domínio do “caranguejo” [codinome do Cunha nas planilhas de propinas da Odebrecht] no PMDB.
Temer e os figurões da lista de Janot
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Vai começar, amanhã, a semana infernal da política brasileira, a não ser que o procurador Rodrigo Janot decida, o que é improvável, optar por por uma escandalosa seletividade no tratamento das delações da Odebrecht.
Vamos começar a sentir se os procuradores do “Fim do Mundo” querem ser apenas cúmplices de um projeto conservador ou se confirmam que têm, eles próprios, uma aspiração messiânico-autoritária.
O viés especificamente anti-Lula, golpista e anti-esquerda de tudo o que foi feito agora, claro, obriga a uma “distribuição” de suspeitas que vai atingir em cheio o Governo e o PSDB.
Vai começar, amanhã, a semana infernal da política brasileira, a não ser que o procurador Rodrigo Janot decida, o que é improvável, optar por por uma escandalosa seletividade no tratamento das delações da Odebrecht.
Vamos começar a sentir se os procuradores do “Fim do Mundo” querem ser apenas cúmplices de um projeto conservador ou se confirmam que têm, eles próprios, uma aspiração messiânico-autoritária.
O viés especificamente anti-Lula, golpista e anti-esquerda de tudo o que foi feito agora, claro, obriga a uma “distribuição” de suspeitas que vai atingir em cheio o Governo e o PSDB.
Golpe afetou duramente os camponeses
Foto: Paulo Pinto/Agência PT |
Para a liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, a questão da agricultura familiar e camponesa foi duramente afetada com o golpe à democracia.
Em debate realizado na noite de sexta-feira (10) no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo, Stédile também fez uma avaliação da conjuntura política que levou ao golpe e afirmou que o governo do usurpador Michel Temer não deve se sustentar.
Segundo ele, os principais ataques aos camponeses vieram com o fechamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), transformado em uma secretaria da casa civil, e o esvaziamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), criados no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apesar de não terem sido oficialmente descontinuados, pararam de receber verbas federais.
A crise e a alegria doentia da mídia
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Na semana em que o IBGE divulga que o golpe resultou no maior fracasso econômico da história brasileira, a grande mídia, que foi uma das principais articuladoras desse mesmo golpe, faz uma cobertura “otimista” da economia nacional.
A capa da Época fala, por exemplo, por si mesma. A revista transforma, graficamente, a angústia e o desespero de milhões de brasileiros, numa festa visual, numa “oportunidade” de ampliar ainda mais o fosso social entre ricos e pobres.
Na semana em que o IBGE divulga que o golpe resultou no maior fracasso econômico da história brasileira, a grande mídia, que foi uma das principais articuladoras desse mesmo golpe, faz uma cobertura “otimista” da economia nacional.
A capa da Época fala, por exemplo, por si mesma. A revista transforma, graficamente, a angústia e o desespero de milhões de brasileiros, numa festa visual, numa “oportunidade” de ampliar ainda mais o fosso social entre ricos e pobres.
domingo, 12 de março de 2017
Morte na Marginal Tietê. Cadê o Doria?
Por Altamiro Borges
O prefeito-marqueteiro João Doria adora os holofotes da mídia e até sonha em ser presidente do país. Ele já se fantasiou de gari, de pintor de muro e até de bombeiro para enganar os "midiotas" - os que seguem acriticamente o que a imprensa chapa-branca difunde em troca dos milhões em publicidade. Na sexta-feira (10), porém, ele não se travestiu de agente de necrotério para enterrar a vítima fatal de um acidente na Marginal do Tietê, uma das principais vias de São Paulo. Segundo o noticiário, um motociclista foi atingido por um caminhão na altura do Sambódromo do Anhembi e morreu no local. O assassino fugiu sem prestar socorro. Foi a primeira morte em acidente de trânsito depois que o João Doria impôs, em 25 de janeiro, os novos limites de velocidade nas marginais da capital paulista.
Alckmin e o suborno no Tribunal de Contas
Por Altamiro Borges
Há muito se comenta que São Paulo é o paraíso da impunidade porque os aparelhos de Estado - como o Ministério Público, a Justiça Estadual e o Tribunal de Contas - estão totalmente sob o controle do PSDB. Isto explicaria porque os dois únicos tucanos que se revezam no Palácio dos Bandeirantes - José Serra e Geraldo Alckmin - não são incomodados. As denúncias contra o "Careca" e o "Santo" - conforme os apelidos da lista de propina da Odebrecht - nunca são apuradas por estes aparatos do poder. Neste domingo (12), a Folha publicou uma reportagem sobre o suborno pago aos integrantes do Tribunal de Contas do Estado que ajuda a explicar porque a impunidade viceja em São Paulo.
Há muito se comenta que São Paulo é o paraíso da impunidade porque os aparelhos de Estado - como o Ministério Público, a Justiça Estadual e o Tribunal de Contas - estão totalmente sob o controle do PSDB. Isto explicaria porque os dois únicos tucanos que se revezam no Palácio dos Bandeirantes - José Serra e Geraldo Alckmin - não são incomodados. As denúncias contra o "Careca" e o "Santo" - conforme os apelidos da lista de propina da Odebrecht - nunca são apuradas por estes aparatos do poder. Neste domingo (12), a Folha publicou uma reportagem sobre o suborno pago aos integrantes do Tribunal de Contas do Estado que ajuda a explicar porque a impunidade viceja em São Paulo.
Odebrecht amansará pitbull do Itamaraty?
Por Altamiro Borges
Nem bem tomou posse como ministro das Relações Exteriores do covil golpista, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) desembestou a rosnar contra importantes parceiros do Brasil. Em entrevistas à mídia colonizada, o pitbull do Itamaraty desqualificou o Mercosul. Na maior caradura, o tucano - que defendeu "sangrar" a presidenta Dilma e conspirou contra a democracia no país - também criticou "a escalada autoritária na Venezuela". Com estas e outras bravatas, o falastrão confirmou que será um desastre para diplomacia brasileira. Esta tragédia, porém, talvez seja contida com a recente delação de um ex-executivo da Odebrecht, que garantiu ter repassado R$ 500 mil ao truculento ministro. Diante da denúncia, o valentão tende novamente a se acovardar e a fugir dos holofotes.
Seminário sobre Previdência e comunicação
Massificar as maldades da Reforma da Previdência de Temer é o caminho mais curto para derrotar a agressão neoliberal.
A mídia patronal - alinhada ao governo - não fará isso. O desafio dessa comunicação, portanto, fica para a imprensa sindical, a mídia alternativa, emissoras comunitárias e os blogs.
Com esse entendimento, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a Agência Sindical promovem Seminário dia 24 de março (sexta-feira), em São Paulo.
MBL e Vem Pra Rua convocam mais uma farsa
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
Depois de passarem meses hibernando durante o governo não-eleito de Michel Temer, os grupos que ajudaram a levá-lo ao poder anunciaram que voltarão às ruas. As manifestações em todo o Brasil estão marcadas para dia 26/03 com uma pauta difusa. O Vem Pra Rua, grupo liderado pelo empresário Rogério Chequer, diz que fará uma defesa da Lava Jato. Ele jura que o movimento é suprapartidário, mas já publicou vídeo ao lado de FHC pedindo voto para Aécio – um ultra delatado na operação.
O MBL também sairá em defesa da Lava Jato, mas também por outras bandeiras: fim do Estatuto do Desarmamento, fim do Foro Privilegiado, contra o fim da Polícia Militar, Reformas Trabalhista e Previdenciária e fim das mamatas dos políticos e do judiciário
O MBL também sairá em defesa da Lava Jato, mas também por outras bandeiras: fim do Estatuto do Desarmamento, fim do Foro Privilegiado, contra o fim da Polícia Militar, Reformas Trabalhista e Previdenciária e fim das mamatas dos políticos e do judiciário
Trump coloca a guerra nuclear na pauta
Depois de mais de um mês de medidas na maior parte midiáticas e pertinentes à guerra cultural – apesar de causarem transtornos reais, como no caso do banimento de imigrantes muçulmanos –, o governo Trump começa a mostrar seus planos para a guerra propriamente dita.
São de entusiasmar investidores de olho em ganhos imediatos e devem continuar a inflar a bolha especulativa do mercado acionário, mas representam um perigo para a paz mundial e para a maioria dos estadunidenses, se não todos.
Propõe um aumento no Orçamento do Pentágono de 525 bilhões de dólares em 2016 para 603 bilhões no ano fiscal de 2018 (iniciado em outubro de 2017), fora imprevistos. A diferença de 15% ou 78 bilhões é maior do que todo o Orçamento militar da Rússia (estimado em até 66 bilhões) ou de qualquer país do mundo, exceto a China (estimado em 215 bilhões). Em relação ao teto antes previsto para 2018, de 549 bilhões, o aumento será de 54 bilhões, equivalente a todo o Orçamento do Reino Unido, terceira potência nuclear.
Temer e o machismo institucional
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Temer, calado, é um poeta. Possivelmente mau poeta, já que não há silêncio capaz de domar sua indisfarçável opção pelo atraso e sua retórica parnasiana. Na figura do usurpador convive um ser falho de ideias e pobre em expressão. Não tem o que dizer e, quando acha que tem, demonstra sua inépcia de forma pedante e professoral. Em momentos em que se permite falar sem o filtro de assessores, quando se sente seguro para opinar acerca de questões mais amplas, esbanja um misto de presunção e ignorância que não seria tão grave caso não tivesse consequências para o país. Temer não surpreende ao confirmar seus preconceitos, mas renova a capacidade de indignação por suas formulações.
Temer, calado, é um poeta. Possivelmente mau poeta, já que não há silêncio capaz de domar sua indisfarçável opção pelo atraso e sua retórica parnasiana. Na figura do usurpador convive um ser falho de ideias e pobre em expressão. Não tem o que dizer e, quando acha que tem, demonstra sua inépcia de forma pedante e professoral. Em momentos em que se permite falar sem o filtro de assessores, quando se sente seguro para opinar acerca de questões mais amplas, esbanja um misto de presunção e ignorância que não seria tão grave caso não tivesse consequências para o país. Temer não surpreende ao confirmar seus preconceitos, mas renova a capacidade de indignação por suas formulações.
A humanidade ameaçada por guerras letais
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Nós no Brasil conhecemos grande violência social, com um número de assassinatos dos mais altos do mundo. Não gozamos de paz pois há muita raiva, ódio, discriminação e perversa desigualdade social.
No entanto, estamos à margem dos grandes conflitos bélicos que se travam em 40 lugares no mundo, alguns que podem degenerar numa guerra nuclear como na Ucrânia e na Síria ameaçanndo o futuro da espécie humana. Estamos em plena nova guerra fria entre os USA, China e Rússia. Reintroduziu-se uma retomada na corrida armamentística na Rússia sob Putin e nos USA sob Trump com a produção de armas nucleares ainda mais potentes como se as já existentes não pudessem destruir toda a vida do planeta.
Nós no Brasil conhecemos grande violência social, com um número de assassinatos dos mais altos do mundo. Não gozamos de paz pois há muita raiva, ódio, discriminação e perversa desigualdade social.
No entanto, estamos à margem dos grandes conflitos bélicos que se travam em 40 lugares no mundo, alguns que podem degenerar numa guerra nuclear como na Ucrânia e na Síria ameaçanndo o futuro da espécie humana. Estamos em plena nova guerra fria entre os USA, China e Rússia. Reintroduziu-se uma retomada na corrida armamentística na Rússia sob Putin e nos USA sob Trump com a produção de armas nucleares ainda mais potentes como se as já existentes não pudessem destruir toda a vida do planeta.
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