Por Altamiro Borges
Atrasado para mais um compromisso, eu pego um táxi na região central da capital paulista. O motorista me pergunta sobre as razões dos protestos contra o “presidente Temer”. Conhecendo a média da opinião da categoria, bastante influenciável pelas emissoras de rádio – como a “Ku Klux Pan” ou a CBN, a “rádio que troca notícias” –, vacilo em responder para evitar atritos, mas não me contenho. Falo que o motivo principal é a tal reforma da Previdência. Aparentemente tranquilo, ele pede detalhes sobre a proposta. Pergunto sua idade e quanto tempo ele já contribuiu. Diante das respostas, faço um cálculo rápido e brinco: “Você só vai se aposentar no caixão”. Assustado, o taxista indaga por que o “governo está fazendo esta putaria com a gente”? Minha resposta também foi direta: “porque só tem bandido neste covil e no comando desta reforma”.
Atrasado para mais um compromisso, eu pego um táxi na região central da capital paulista. O motorista me pergunta sobre as razões dos protestos contra o “presidente Temer”. Conhecendo a média da opinião da categoria, bastante influenciável pelas emissoras de rádio – como a “Ku Klux Pan” ou a CBN, a “rádio que troca notícias” –, vacilo em responder para evitar atritos, mas não me contenho. Falo que o motivo principal é a tal reforma da Previdência. Aparentemente tranquilo, ele pede detalhes sobre a proposta. Pergunto sua idade e quanto tempo ele já contribuiu. Diante das respostas, faço um cálculo rápido e brinco: “Você só vai se aposentar no caixão”. Assustado, o taxista indaga por que o “governo está fazendo esta putaria com a gente”? Minha resposta também foi direta: “porque só tem bandido neste covil e no comando desta reforma”.