quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Huck topa qualquer negócio: DEM, PPS e Rede

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Fernanda Karakovicz, em O Globo, conta que o “apresentador de TV e empresário Luciano Huck encomendou pesquisas para medir suas intenções de voto para presidente da República e que, dependendo dos resultados, vai escolher o partido-hospedeiro em que se alojará: DEM, PPS ou a Rede de Marina Silva, segundo o jornal.

Pelo menos um, o PPS da lamentável figura de Roberto Freire já disse que estenderá “o tapete vermelho” para as “reinações do narizinho” em sua brincadeira de ser candidato. Na Rede, se não fizer coligações, não tem tempo de televisão. E acho que não sobra um parlamentar sequer no no partido.

Privatista da Petrobras censura economista

Do blog Nocaute:

Pedro Pullen Parente, o príncipe da privataria dos golpistas – que já havia prestado os mesmos serviços ao tucanato, na era FHC – é hoje o responsável pela venda da Petrobrás e do Pré-Sal a preço de banana na bacia das almas das multinacionais. Mas o elemento não gosta de críticas, e está movendo um processo criminal por calúnia, difamação e injúria contra o economista William Nozaki, que o criticou em um artigo publicado na revista Carta Capital. Veja a seguir o texto postado por Nozaki no Facebook.

Ana Amélia espalha 'fake news` contra o MST

Reprodução Facebook
Por Katia Guimarães, no blog Socialista Morena:

A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) protagonizou nesta segunda-feira, 6 de novembro, uma patética cena ao embarcar em uma fake news publicada pelo site de vazamentos O Antagonista, conhecido na rede por divulgar notícias falsas e duvidosas. Sem se certificar do ocorrido, Ana Amélia subiu à tribuna no plenário do Senado, espalhou a falsa notícia e aproveitou para espumar ódio ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra e ao ex-presidente Lula, acusando o MST de ter invadido uma área produtiva em Correntina, na Bahia.

As lições do chavismo à esquerda brasileira

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                                         
Ora, ora, vejam só, a crise na Venezuela praticamente desapareceu dos noticiários da mídia monopolista do Brasil. Como num passe de mágica deixaram de ocupar as manchetes as gôndolas vazias de supermercados, os confrontos de rua, “a brutal repressão chavista”, a queda iminente de um governo “rejeitado internamente e isolado internacionalmente.”

Por trás desse sumiço está o erro de cálculo cometido pelos formuladores e operadores do cerco golpista e sabotador ao governo do presidente Maduro : o menosprezo aos anos a fio dedicados pela revolução bolivariana à formação e conscientização política do povo. Essa política deixou um saldo organizativo de dezenas de milhares de comitês revolucionários em bairros, escolas e fábricas.

"Queimem a bruxa", gritam os fascistas em SP

Por Juliana Gonçalves, no site The Intercept-Brasil:

Aproveitando a passagem da feminista, lésbica, judia, ativista LGBT e teórica queer Judith Butler pelo Brasil, um grupo de direita se inspirou livremente na Idade Média para promover uma caça às bruxas em pleno 2017, fazendo uma queima simbólica da filósofa em um protesto em frente ao Sesc Pompeia, nesta terça (7), em São Paulo. Empunhando crucifixos, manifestantes atearam fogo em uma boneca vestida bruxa com o rosto de Butler aos gritos de “queimem a bruxa!”

Com apoio do mídia, Temer ataca a Caixa

Foto: Paulo Pinto/AgPT
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O principal banco público do Brasil e o maior da América Latina está sob ataque. O alerta foi feito por Jair Pedro Ferreira, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), durante entrevista coletiva a meios alternativos, nesta terça-feira (7). O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé sediou e transmitiu a coletiva em tempo real.

Representando 27 associações e cerca de 53 mil associados, Ferreira destacou a importância da Caixa para o povo brasileiro: os bancos públicos cumprem o papel de atender às massivas parcelas da população que não contemplam o interesse do poder econômico e dos bancos privados.

PF terá saudade dos governos petistas

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Ainda nesta tarde, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, terá um encontro com Temer no Palácio do Planalto. Nada mais revelador de que algo mudará na relação entre o governo e a PF do que este encontro de beija-mão. Lula e Dilma nunca se reuniram com diretores da instituição, oficialmente subordinada ao ministro da Justiça. Foi com Lula na Presidência e Marcio Thomás Bastos no Ministério da Justiça que a PF começou a ganhar a independência de que hoje desfruta, e que já lhe permitiu, inclusive, invadir o escritório da Presidência da República em São Paulo sem que o Planalto fosse informado. O alvo era Lula e Dilma era a presidente.

Huck tem que combinar com o Serra

A luta contra o desmonte da Caixa

terça-feira, 7 de novembro de 2017

MST rechaça a criminalização midiática

Do site do MST:

Entre domingo (5) e esta segunda-feira (6), mais uma corrente de desinformação circulou em diversas redes sociais, empurrando para frente uma preconceituosa especulação de que o MST havia se envolvido em uma invasão, que resultou em destruição das instalações da fazenda Igarashi e Curitiba, no interior da Bahia. Não bastasse, alguns veículos de imprensa e sites de emissão de pensamento de direita deram vazão a essas mentiras.

A ousadia revolucionária de 1917 está viva

Editorial do site Vermelho:

Os operários de Paris tomaram o céu de assalto, escreveu Karl Marx, saudando a Comuna de Paris de 1871. Parafraseando Marx, o povo russo tomou a Terra de assalto em 1917. Sob o slogan bolchevique de paz, terra e pão, assumiram revolucionariamente o governo e deram os primeiros passos para construir uma sociedade e uma civilização mais humana e avançada. E também no sentido literal de dar a terra para quem a trabalha.

A revolução russa de 1917 iniciou uma etapa nova na história da humanidade: aquela que aponta para a ultrapassagem da divisão da sociedade em classes antagônicas, na qual o trabalho e o esforço de todos são voltados para o atendimento do bem comum e não apenas, como no capitalismo, para atender à ganância pelo lucro do capital.

Duas gratas surpresas da Mostra de Cinema

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Rede Brasil Atual:

Como de hábito a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo nos reserva agradáveis surpresas. Este ano não foi diferente. Django e O jovem Karl Marx são filmes que merecem ser vistos com carinho e atenção quando entrarem em cartaz no circuito comercial.

Django é um documentário dramatizado sobre a luta do músico que dá título ao filme – o guitarrista de jazz Django Reinhardt (nascido na Bélgica, em 1910, e falecido na França, em 1953) – para manter sua integridade artística, numa França ocupada pelos nazistas.

A privatização do satélite da Telebras

Por Márcio Patusco, no site do FNDC:

Depois da mudança do governo como consequência do impeachment, também a Telebrás teve sua gerência afastada, e o projeto do satélite SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), cujo projeto inicial visava prestar serviço de banda larga em localidades ainda não atendidas, escolas rurais, postos de saúde, de fronteira, interconexão de órgãos de governo, que estava sob sua responsabilidade de implantação, foi completamente desfigurado. A prioridade do atendimento social foi substituída por uma privatização da capacidade do satélite para grandes corporações, que sem grandes compromissos explícitos de atendimento, tarifas e regionalização, poderiam comercializar ou revender esta capacidade em todo o território nacional. Ou seja, sem nenhuma discussão importante com a sociedade, um governo impopular e ilegítimo muda totalmente a essência de um projeto que a irá impactar por décadas.

Globo faz campanha pela venda da Eletrobras

Da revista Fórum:

Matéria publicada nesta terça-feira (7), em O Globo, defende em manchete decisão da última segunda-feira (6) de Temer que tem como objetivo edulcorar a venda da Eletrobras, a maior empresa de energia da América Latina, para vencer as resistências. De acordo com decisão do Planalto, parte do dinheiro arrecadado com a privatização da estatal será destinado a evitar uma alta maior nas contas de luz a partir de 2019.


Foto: Reprodução O Globo

A paz voltou na Venezuela?

Do site da UJS:

Aconteceu nesta segunda-feira (06) em São Paulo, no Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, a reunião aberta do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela”, com presença do Cônsul-Geral venezuelano, Robert Torrealba. Militantes e ativistas de diferentes movimentos e organizações estiveram presentes e puderam ouvir as palavras do Cônsul e também elaborar perguntas.

Cármen Lúcia e os princípios como escada

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há diversas formas de coragem, das quais a bazófia é a caricatura. Há a bazófia por ambição, vaidade, oportunismo, medo. Presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia é cultivadora da bazófia.

Por ambição, investiu no relacionamento com alguns dos mais célebres juristas brasileiros, cobrindo-os de consideração e de pães-de-queijo. Subiu de carona em valores como o do respeito às diferenças, à diversidade, o cultivo da tolerância, em um tempo em que era bom negócio ser politicamente correto, pois fechava os olhos da opinião pública a outros atributos, como competência e conhecimento.

Temer corta verba para o "vestibulinho"

Do site Jornalistas Livres:

Estudantes do Instituto Federal (IF) de São Paulo divulgaram na semana passada manifesto contra o processo seletivo por análise escolar.

Segundo os estudantes, o Ministério da Educação não repassou os recursos para o vestibulinho que tradicionalmente é feito para seleção de novos alunos. Para eles isto ocorre devido a PEC 55/2016 que congelou por vinte anos o gasto com Educação e Saúde e deve fazer com que estas áreas percam R$ 500 bilhões neste período.

Os negócios de Huck com o laranja de Aécio

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma das histórias de Luciano Huck que a mídia vai fazer o impossível para abafar é a de sua sociedade com o empresário carioca Alexandre Accioly, tido como laranja de Aécio Neves.

Accioly é da turma de Huck desde, pelo menos, 2003, quando faziam parte de um grupo de “jovens empresários brasileiros” que estavam investindo, principalmente, na indústria de entretenimento.

Em 2004, fizeram juntos a casa noturna “Oi Noites Cariocas”. Huck vinha de uma experiência bem sucedida no bar Cabral, nos Jardins, uma balada mauricinha, e no programa H, em que revelou Feiticeira e Tiazinha (futuras ministras?).

Bolsonaro e o liberalismo à brasileira

Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:

Os liberais brasileiros não nasceram ontem. Fazem parte de uma longa tradição, quase uma linhagem de... herdeiros. Bem, não é o perfil mais adequado a um self-made man como alguns gostam, mas o fato é que o Brasil, por sua formação histórica, nunca foi o terreno mais fácil para seguir os ideais do liberalismo clássico.

Nosso país preservou a escravidão por quase 400 anos. Depois disso, não foi criado por aqui um ambiente exatamente propício à competição livre e à igualdade de condições. Nasceu o capitalismo da casa-grande.

Meirelles e o corpo estirado no chão

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Como se tivesse sido vacinado contra as permanentes moléstias infecciosas do governo Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atravessou incólume os ventos e as tempestades que afligiram o país desde que a coalização golpista tomou posse no Planalto. Chegou a se lançar candidato a presidente da República, a viajar pelos quintais eleitorais de igrejas pentecostais.

Quando disseram que podia ser vice de Luciano Huck, respondeu ofendido - mas sem perder o sorriso - que seu lugar era de candidato titular. O sonho acabou.