quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

E quando vier a próxima crise financeira?

Por Walden Bello, no site Outras Palavras:

Quando o chão se abriu sob Wall Street em setembro de 2008, muito se falou sobre dar aos bancos o que eles mereciam, prender os “banksters”, banqueiros gângster, e impor uma regulação draconiana. O então recém-eleito Barack Obama chegou ao poder prometendo uma reforma bancária e mandando um aviso a Wall Street: “Meu governo é a única coisa que separa vocês da ira popular”.

Porém, quase dez anos após a erupção da crise financeira global, é evidente que os responsáveis por ela conseguiram sair completamente impunes. E não foi só isso, eles conseguiram convencer os governos a mandar a conta da crise, e o fardo da recuperação, para as vítimas.


Mundo diz que eleição sem Lula é fraude

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O jornal Espanhol El País divulgou estudo que diz que sistema político brasileiro está perdendo a legitimidade por conta da caçada a Lula. O que é mais espantoso é que o Judiciário e a mídia parecem alheios à destruição da imagem do nosso país mundo afora. Mas o governador do Maranhão, Flávio Dino, tem boas notícias para o Brasil.

O jornal espanhol El País fez uma ampla pesquisa com cientistas políticos do Brasil e do exterior e descobriu que, apesar de alguns acharem que Lula não sofre perseguição judicial, todos entendem que a impunidade de outros políticos em contraposição ao processo criminal supersônico que condenou o ex-presidente deslegitima nossa democracia.

Cármen Lúcia não é o STF

Por Glauco Faria, na Rede Brasil Atual:

Veículos da mídia tradicional têm dado destaque à declaração da presidenta do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, dada em um jantar com empresários e jornalistas organizado pelo site Poder360 na noite desta segunda-feira (29). "Não sei por que um caso específico (referindo-se ao ex-presidente) geraria uma pauta diferente. Seria apequenar muito o Supremo. Não conversei sobre isso com ninguém", disse a ministra.

Tirar Lula do jogo visa impor retrocessos

Por Joana Rozowykwiat, no site Vermelho:

Em entrevista a veículos da mídia alternativa, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), apontou o caráter político do julgamento do ex-presidente Lula, segundo ele marcado por “esoterismos jurídicos”. Na sua avaliação, a tentativa de “tirar Lula do jogo” é um meio para implantar uma agenda de retrocessos. Nesse sentido, ele afirmou que é tarefa de todos os democratas defender que o ex-presidente fique em liberdade até o julgamento final de seu processo e possa se candidatar à Presidência.

O STF já está acanalhado

Por Jeferson Miola

É totalmente sem sentido o entendimento da Cármen Lúcia, presidente do STF, de que a Corte se apequenaria se revisasse a autorização sobre a prisão sem o trânsito em julgado a partir do caso Lula.

Só corre o risco de se apequenar a instituição que tem estatura, o que francamente não é o caso do STF, que se acanalhou e assumiu a estatura de rodapé da história.

O STF se acanalhou quando traiu o dever de guardião da Constituição, do Estado de Direito e da democracia para tomar parte ativa no golpe.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

"Entre Vistas", da TVT, com Flávio Dino

Cármen/Cristiane: duas faces da mesma moeda

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Cristiane Brasil e Cármen Lúcia são duas faces da mesma moeda.

A ministra do STF falou na 2ª feira, dia 29, sobre a utilização do processo de Lula para revisar a execução penal após condenação em segunda Instância.

“Não sei por que um caso específico geraria uma pauta diferente. Seria realmente apequenar muito o Supremo. Não conversei sobre isso com ninguém”, disse.

Mídia oculta Bolsonaro, o filho do ódio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Eu posso detestar Jair Bolsonaro. Posso achá-lo uma abjeção, um protofascista, um oportunista perigoso. E acho tudo isso e muito mais.

Mas não posso, por isso, sonegar fatos e é um fato que não se noticiou a sua impugnação à pesquisa Datafolha, apresentada à Justiça.

Só se vai encontrar a informação em sites bolsonaristas, quando é um fato concreto, que envolve o candidato que todas as pesquisas indicam estar em segundo lugar nas intenções de voto.

Temer é o Ratão do Silvio Santos

Temer cancela cimeira em Portugal. Medo!

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Na sexta-feira, o governo confirmou o cancelamento da viagem de Temer a Lisboa, na sexta-feira 2, invocando os preparativos para a votação da reforma previdenciária. Mas o que fez Temer desistir foi o medo de ouvir críticas, e certamente vaias, durante a entrega do Prêmio Camões 2017, que deveria acontecer durante a XII Cimeira Brasil-Portugal, da qual participaria. O Camões é o maior prêmio conferido a escritores de Língua Portuguesa e o ganhador do ano passado, Manuel Alegre, é respeitadíssimo em Portugal não só por sua obra como também por sua militância progressista e libertária, tendo sido exilado durante o salazarismo. No ano passado, a entrega do mesmo prêmio, aqui no Brasil, terminou numa escaramuça: o agraciado, Raduan Nassar, criticou duramente o golpe do impeachment e o governo de Temer na frente do então ministro da Cultura, Roberto Freire, que sob gritos de “Fora Temer”, agrediu o premiado.

O plano B da Lava-Jato

Por Geraldo Galindo

Muito se tem especulado, principalmente depois da farsa do julgamento de Lula no TRF-4, sobre qual seria o plano B do PT na eventualidade do impedimento da candidatura de Lula. Existem opiniões divergentes sobre a tática a ser trilhada a partir da condenação do ex-presidente, e é natural que assim seja, diante da complexidade do momento político que atravessamos. Não há saída fácil, simples. O implacável cerco judicial, policial e midiático contra Lula parece querer levar às últimas consequências o plano de desmoralizá-lo, humilhá-lo, impedi-lo. Dessa forma, na visão dos golpistas, estaria facilitado o plano de continuidade do golpe iniciado com a deposição ilegal da presidenta Dilma.

Quem estava no jantar com Cármen Lúcia

Por Renato Rovai, em seu blog:

Quando você quer saber como foi uma festa, comece olhando a lista de convidados. A principal notícia de hoje é afirmação da presidenta do STF, Cármen Lúcia, de que o órgão se apequenaria se debatesse agora a regra da prisão após segunda instância. Porque isso beneficiaria Lula. A ministra falou isso num rega bofe organizado pelo site Poder 360, que não tem uma publicidade sequer (pausa pra gargalhadas, como diria o Paulo Nogueira). Mas taí a lista de convidados do jantar. E termino assim, sem fazer comentários. Deixo-os pra vocês leitores.

Ficha Limpa não impede candidatura de Lula

Por José Eduardo Bernardes, no jornal Brasil de Fato:

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), é um dos autores da Lei da Ficha Limpa, que entra em discussão no próximo período por conta da corrida eleitoral que se aproxima. Relator da proposta durante o exercício de seu mandato como deputado federal, Dino explica que existe uma brecha na lei que pode garantir a candidatura do ex-presidente Lula às eleições presidenciais de 2018. Ele se refere ao artigo 26-C da lei, que prevê a suspensão da inelegibilidade em alguns casos.

Como o TRF-4 desmoralizou a Justiça

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, os três desembargadores do TRF4 que julgaram Lula, provavelmente entrarão para a história do direito penal brasileiro.

A sentença proferida, as ginásticas processuais, expuseram de forma definitiva o poder de manipulação de juízes descomprometido com a seriedade da profissão. E, assim como receberam uma batata quente das mãos do colega Sérgio Mouro, entregarão aos tribunais superiores – que irão analisar sua sentença – um frankestein legal, capaz de consumar a desmoralização final dos operadores de direito brasileiros perante a comunidade jurídica internacional.

Partiu do ex-juiz federal, e atual governador do Maranhão Flávio Dino, as análises mais objetivas sobre a pantomima de Porto Alegre.

Ofensiva conservadora tenta anestesiar o país

Por Pablo Gentili, no site Carta Maior:

Lula apoia seu rosto sobre a mão esquerda. Não parece cansado, embora todos ao seu redor estejam exaustos depois de semanas de tensão e nervosismo. Faltam algumas horas para que o Tribunal Regional Federal confirme a sentença do juiz Sérgio Moro. Lula se mostra realista e assume a missão de manter o ânimo entre seus familiares, colaboradores e amigos. Sempre foi assim. Nos momentos mais difíceis de sua gestão como presidente, ele chegava ao Palácio do Planalto e quando via alguém abatido dizia: “que cara é essa? Não me diga que você está lendo os jornais”. Logo, soltava uma imensa gargalhada, contagiosa, balsâmica, reparadora. Era o Lula presidente, o que apoiava, consolava e animava todos. Continua sendo assim.

O combate à hipertrofia do Judiciário

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, concedeu entrevista agora há pouco na sede do Barão de Itararé, em São Paulo.

O Cafezinho esteve presente e perguntou sobre quais estratégias a esquerda deverá adotar, em caso de vitória do campo canhoto na eleição presidencial deste ano, para evitar uma nova investida da direita, que certamente buscará inviabilizar o governo ou reprisar o golpe.

Flávio Dino respondeu o seguinte:

Devemos comemorar a queda da inflação?

Por Guilherme Haluska e Guilherme Morlin, no site Brasil Debate:

Pela primeira vez desde a introdução do regime de metas de inflação no Brasil a meta foi descumprida para baixo, ou seja, a taxa de inflação observada foi inferior ao piso estabelecido. A inflação medida pelo IPCA para o ano de 2017 atingiu uma taxa de 2,95%, enquanto a meta de inflação que orienta a execução da política monetária fora de 4,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Temer encontra tom amistoso na mídia

Por José Antonio Lima e Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

Com o desejo de ser celebrado "como o sujeito que fez as reformas necessárias para o pais", o presidente Michel Temer tem feito nos últimos dias um périplo por diversos veículos de comunicação brasileiros, como foco em programas populares, para defender a reforma da Previdência, que pode ser votada em fevereiro. Em todas as suas participações, Temer traçou um cenário fiscal catastrófico para o Brasil caso as mudanças não sejam aprovadas.

A capacidade do povo para defender Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Embora a sentença do TRF-4 não tenha sido uma surpresa real para quem acompanha a conjuntura do país, o caráter injusto e absurdo da decisão projeta um novo momento político, mais grave e a ameaçador para a maioria dos brasileiros.

A pena de 12 anos confirma que, além de seguir uma linha aberta de perseguição a Lula, o Judiciário sente-se à vontade para atuar sem freios nem ponderação, sob impulso da pura vontade de condenar e punir, construindo um poder acima da vontade do povo.

Ao agravar a sentença de Sérgio Moro, fechando espaços legítimos para recursos e contestações, o TRF-4 assumiu uma postura que não tem a menor relação com a evidente ausência de provas, a começar pela penhora do triplex que, atribuído a Lula, sempre foi propriedade da OAS.

A hora é de unidade e de resistência