Editorial do site Vermelho:
Na iminência da derrota na votação da PEC 287, da Reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, o presidente golpista Michel Temer decidiu criar um fato novo na conjuntura nacional e decretou intervenção militar no Rio de Janeiro. Esta decisão revelou-se logo uma cortina de fumaça, como a qualificou a nota divulgada pela presidenta do PCdoB, Luciana Santos, e pela pré-candidata presidencial do partido, Manuela D’Ávila. Temer sabe que, com um Estado sob intervenção, não se pode realizar mudanças constitucionais – daí o claro sabor de recuo que há nesta medida, que suspende a tramitação de uma reforma extremamente danosa ao povo brasileiros e oferece ao governo uma saída “honrosa” ante a iminência da derrota parlamentar.
Na iminência da derrota na votação da PEC 287, da Reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, o presidente golpista Michel Temer decidiu criar um fato novo na conjuntura nacional e decretou intervenção militar no Rio de Janeiro. Esta decisão revelou-se logo uma cortina de fumaça, como a qualificou a nota divulgada pela presidenta do PCdoB, Luciana Santos, e pela pré-candidata presidencial do partido, Manuela D’Ávila. Temer sabe que, com um Estado sob intervenção, não se pode realizar mudanças constitucionais – daí o claro sabor de recuo que há nesta medida, que suspende a tramitação de uma reforma extremamente danosa ao povo brasileiros e oferece ao governo uma saída “honrosa” ante a iminência da derrota parlamentar.