Por Margarida Salomão, na revista Teoria e Debate:
Um intervalo de menos de trinta dias separa dois episódios que simbolizam a dureza do tempo em que vivemos, a tragédia da conjuntura política atual. Em pleno 1º de Maio, ruía o edifício Wilton Paes de Almeida, no coração da maior metrópole brasileira. A tragédia fez ao menos nove vítimas fatais e desalojou centenas de famílias que viviam na ocupação urbana. No dia 21 de maio, teve início a maior greve de caminhoneiros já vista no Brasil, proporcionando o colapso do sistema nacional de transportes e de abastecimento – colapso esse motivado em particular pela não distribuição de combustíveis. Mesmo a aviação civil sentiu os impactos do movimento grevista.
Um intervalo de menos de trinta dias separa dois episódios que simbolizam a dureza do tempo em que vivemos, a tragédia da conjuntura política atual. Em pleno 1º de Maio, ruía o edifício Wilton Paes de Almeida, no coração da maior metrópole brasileira. A tragédia fez ao menos nove vítimas fatais e desalojou centenas de famílias que viviam na ocupação urbana. No dia 21 de maio, teve início a maior greve de caminhoneiros já vista no Brasil, proporcionando o colapso do sistema nacional de transportes e de abastecimento – colapso esse motivado em particular pela não distribuição de combustíveis. Mesmo a aviação civil sentiu os impactos do movimento grevista.