“‘Meu filho ontem perdeu o baço, ele perdeu os rins, ele tomou pontos no estômago e os estilhaços acabaram com tudo dele. Eu não tenho o que doar do meu filho’, desabafou Bruna Silva, exibindo o uniforme ensanguentado de Marcos Vinícius, de 14 anos. O adolescente estava a caminho da escola quando foi atingido por uma bala perdida, durante operação na Maré. ‘Foi essa polícia homicida que dilacerou o coração de outra família’, disse Bruna.”
segunda-feira, 25 de junho de 2018
TV esconde vítimas da intervenção na Maré
México: Quem é López Obrador?
López Obrador. Arte: René Zubieta |
Há poucos dias das eleições gerais no México, que serão realizadas no dia 1 de julho, Andrés Manuel Lopez Obrador, do partido Morena (Movimento de Regeneração Nacional), desponta como favorito para ocupar a presidência, com mais de 20% de vantagem sobre o segundo colocado, Ricardo Anaya, do PAN (Partido da Ação Nacional), que representa a segunda força política do país, atrás apenas do PRI (Partido Revolucionário Institucional), do atual presidente Enrique Peña Nieto.
"Pacote do Veneno" é ruim para o Brasil
Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:
A comissão especial da Câmara que analisa mudanças propostas para afrouxar as regras para toda a cadeia dos agrotóxicos, aumentando assim sua produção e consumo realiza nesta segunda-feira (25), a partir das 12 horas, reunião extraordinária. O objetivo da presidenta, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), do relator Luiz Nishimori (PR-PR) e dos demais ruralistas, maioria, é finalmente conseguir colocar em votação o polêmico Pacote do Veneno.
Lula e a maldição do ódio
Por Mauro Santayana, em seu blog:
O sistema tenta, tenta, mas não consegue disfarçar a sua permanente estratégia lafontainiana do Lobo e do Cordeiro com relação a Luís Inácio Lula da Silva.
Não que Lula seja - muito pelo contrário - um ovino.
Sem chegar a ser uma jararaca, sua força junto à população brasileira não pode ser subestimada ou não estaria - mesmo preso - à frente de todas as intenções de voto para a presidência da República.
Aliás, voltando à fábula lupina, não é por outra razão a não ser essa que o objetivo evidente da extrema-direita, de morolistas a intervencionistas, mbls e bolsonarianos, é conservar o ex-presidente preso, seja por quantos ou quais motivos forem desde que um deles se preste a mantê-lo afastado das urnas, da vontade popular e das eleições presidenciais deste ano.
Não que Lula seja - muito pelo contrário - um ovino.
Sem chegar a ser uma jararaca, sua força junto à população brasileira não pode ser subestimada ou não estaria - mesmo preso - à frente de todas as intenções de voto para a presidência da República.
Aliás, voltando à fábula lupina, não é por outra razão a não ser essa que o objetivo evidente da extrema-direita, de morolistas a intervencionistas, mbls e bolsonarianos, é conservar o ex-presidente preso, seja por quantos ou quais motivos forem desde que um deles se preste a mantê-lo afastado das urnas, da vontade popular e das eleições presidenciais deste ano.
Da crise ao impasse da narrativa golpista?
Por Juarez Guimarães, no site Carta Maior:
Em uma série de cinco artigos escritos de dezembro de 2017 ao fim do primeiro trimestre de 2018, sob o título geral “A narrativa golpista e os caminhos para derrotá-la”, procurou-se criar um campo de análise da batalha política comunicativa em curso no Brasil desde o início da desestabilização do governo Dilma em 2015. Chamou-se de narrativa golpista a construção de unidade argumentativa que, ao mesmo tempo, formulava uma grande interpretação da crise brasileira, dos modos de enfrentá-la e do sentido de sua superação. Esta narrativa golpista havia sido a peça central de legitimação do golpe e da convergência de alianças políticas, midiáticas, empresariais nacionais e internacionais, judiciais que se fez em torno dela.
Em uma série de cinco artigos escritos de dezembro de 2017 ao fim do primeiro trimestre de 2018, sob o título geral “A narrativa golpista e os caminhos para derrotá-la”, procurou-se criar um campo de análise da batalha política comunicativa em curso no Brasil desde o início da desestabilização do governo Dilma em 2015. Chamou-se de narrativa golpista a construção de unidade argumentativa que, ao mesmo tempo, formulava uma grande interpretação da crise brasileira, dos modos de enfrentá-la e do sentido de sua superação. Esta narrativa golpista havia sido a peça central de legitimação do golpe e da convergência de alianças políticas, midiáticas, empresariais nacionais e internacionais, judiciais que se fez em torno dela.
A eleição de 2018 e o espírito do tempo
Manuela D´Ávila. Arte: LPART Studio |
Um velho filósofo do século XIX escreveu em algum momento que “a humanidade não se propõe nunca senão os problemas que ela pode resolver (…) pois, o próprio problema só se apresenta quando as condições materiais para resolvê-lo existem ou estão em vias de existir”. O que entendemos por “espírito do tempo” é exatamente esse encontro entre o problema colocado e a capacidade de resolve-lo.
A humanidade hoje, ou ao menos uma parcela dela, propõe-se a tarefa de enfrentar de forma conjunta as assimetrias econômicas, sociais, culturais e políticas. Dito de outro modo, a humanidade exige hoje a articulação entre as lutas contra o patriarcado, o colonialismo e o capitalismo. Esse é o espírito do tempo em construção. De certo, ele ainda não se tornou predominante. Mas a sua emergência, o seu florescimento, começa a dar sinais de vitalidade em experiências por todo o mundo.
Lula e a penúltima ilusão
Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:
Desde que se iniciaram as articulações do golpe para derrubar Dilma Rousseff da presidência da República e para impedir a candidatura Lula nas eleições presidenciais, no início de 2015, setores amplos do campo progressista, principalmente petistas, foram criando uma longa cadeia de ilusões que, uma a uma, foram sendo postas por terra. Esta cadeia foi constituída pelas seguintes ilusões: a primeira, a de que a Câmara dos Deputados não autorizaria o processo de impeachment; a segunda, a de que o Senado o barraria; a terceira, a de que o STF anularia o impeachment; a quarta, a de que Lula não seria preso; a quinta, a de que Lula seria libertado antes das eleições e a sexta, que ainda está vigente, a de que Lula será autorizado pela Justiça Eleitoral ou pelo STF a concorrer à presidência da República.
Desde que se iniciaram as articulações do golpe para derrubar Dilma Rousseff da presidência da República e para impedir a candidatura Lula nas eleições presidenciais, no início de 2015, setores amplos do campo progressista, principalmente petistas, foram criando uma longa cadeia de ilusões que, uma a uma, foram sendo postas por terra. Esta cadeia foi constituída pelas seguintes ilusões: a primeira, a de que a Câmara dos Deputados não autorizaria o processo de impeachment; a segunda, a de que o Senado o barraria; a terceira, a de que o STF anularia o impeachment; a quarta, a de que Lula não seria preso; a quinta, a de que Lula seria libertado antes das eleições e a sexta, que ainda está vigente, a de que Lula será autorizado pela Justiça Eleitoral ou pelo STF a concorrer à presidência da República.
PCC, 'presente' de São Paulo para MG
Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:
Com filiais em todos os estados e conexões em ao menos cinco países, o Primeiro Comando da Capital completou 25 anos com uma musculatura de fazer inveja ao empresariado nativo. A facção criminosa tem uma receita anual superior a 400 milhões de reais, faturamento capaz de incluí-la na lista das mil maiores empresas do Brasil.
Até o momento, nada foi capaz de deter o crescimento da organização pré-mafiosa, segundo a definição usada por numerosos especialistas. Uma megaoperação deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo promete, porém, abalar a hierarquizada estrutura que permitiu a expansão do PCC por todo o território nacional, com trágicas consequências para a sociedade brasileira.
Até o momento, nada foi capaz de deter o crescimento da organização pré-mafiosa, segundo a definição usada por numerosos especialistas. Uma megaoperação deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo promete, porém, abalar a hierarquizada estrutura que permitiu a expansão do PCC por todo o território nacional, com trágicas consequências para a sociedade brasileira.
domingo, 24 de junho de 2018
Fachin e os capitães do mato do império
Por Fernando Rosa, em seu blog:
O judiciário brasileiro assumiu definitivamente, e sem qualquer constrangimento, o vergonhoso papel de tribunal de exceção, nesta sexta-feira. Da forma que agiram, o TRF-4 e o ministro Edson Fachin cumpriram o papel de “capitães do mato” do Império. Em jogo combinado, impediram o julgamento do pedido de liberdade de Lula no Supremo Tribunal Federal previsto para terça-feira, 26.
Além de manter Lula na prisão, a medida tem por objetivo não confesso “limpar” a área política da próxima semana. Exatamente na terça-feira, 26, chega ao Brasil o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, trazendo na pauta temas estratégicos, principalmente, na área da segurança. Ou seja, vem pressionar Temer para que o Brasil corrompa definitivamente sua soberania aliando-se em futuro ataque à Venezuela.
Além de manter Lula na prisão, a medida tem por objetivo não confesso “limpar” a área política da próxima semana. Exatamente na terça-feira, 26, chega ao Brasil o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, trazendo na pauta temas estratégicos, principalmente, na área da segurança. Ou seja, vem pressionar Temer para que o Brasil corrompa definitivamente sua soberania aliando-se em futuro ataque à Venezuela.
Há algo de podre na República de Curitiba
Por Umberto Martins, no site Vermelho:
Os grandes meios de comunicação, liderados pela Rede Globo, desencadearam uma furiosa campanha contra a CPI das delações premiadas proposta pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) para investigar acusações veiculadas na mídia contra o advogado curitibano Antonio Figueiredo Basto, especialista em delações premiadas acusado de cobrar propina de 50 mil dólares mensais a título de “taxa de proteção” dos doleiros Vinícius Claret e Cláudio de Souza.
Os grandes meios de comunicação, liderados pela Rede Globo, desencadearam uma furiosa campanha contra a CPI das delações premiadas proposta pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) para investigar acusações veiculadas na mídia contra o advogado curitibano Antonio Figueiredo Basto, especialista em delações premiadas acusado de cobrar propina de 50 mil dólares mensais a título de “taxa de proteção” dos doleiros Vinícius Claret e Cláudio de Souza.
Censura 2.0: o caso do “terço do Papa”
Por Ivan Longo, na revista Fórum:
O termo fake news está em alta, no Brasil e no mundo. Não à toa. A palavra, que traduzida para o português quer dizer “notícia falsa”, foi difundida principalmente durante a campanha de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. As agências de checagem começaram a se fortalecer, naquele país, com o intuito de desmentir informações falsas que eram disseminadas pelo então candidato à presidência. O termo, no entanto, também foi utilizado pelo próprio alvo, o Trump, que começou também a taxar de fake news as informações que o prejudicavam de alguma maneira. Trata-se de um tema complexo, permeado de nuances, e que pode se adequar de acordo com os interesses de quem detém o poder de classificar o que é e o que não falso. É tudo uma questão de interesse.
O termo fake news está em alta, no Brasil e no mundo. Não à toa. A palavra, que traduzida para o português quer dizer “notícia falsa”, foi difundida principalmente durante a campanha de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. As agências de checagem começaram a se fortalecer, naquele país, com o intuito de desmentir informações falsas que eram disseminadas pelo então candidato à presidência. O termo, no entanto, também foi utilizado pelo próprio alvo, o Trump, que começou também a taxar de fake news as informações que o prejudicavam de alguma maneira. Trata-se de um tema complexo, permeado de nuances, e que pode se adequar de acordo com os interesses de quem detém o poder de classificar o que é e o que não falso. É tudo uma questão de interesse.
EUA temem e desprezam o multilateralismo
Por Oscar Sánchez Serra, no blog Resistência:
Abandonar o Conselho de Direitos Humanos é a última das piruetas estadunidenses no mundo das relações internacionais. E o argumento da nova manobra poderia ser qualificado como mais um gesto de paroxismo da atual administração da maior potência econômica e militar do planeta.
Ao que parece, o chefe da Casa Branca se olhou no espelho e viu o mesmo que esgrime como argumento para sair desse organismo das Nações Unidas. Deve ter visto as lágrimas nos rostos das mais de 2.300 crianças que desde maio foram separadas de seus pais pelas autoridades migratórias estadunidenses, algo que, parece, se atenuaria pela própria pressão internacional, que obrigou Donald Trump a assinar uma ordem executiva na última quarta-feira (20) para unir as crianças com suas famílias.
Ao que parece, o chefe da Casa Branca se olhou no espelho e viu o mesmo que esgrime como argumento para sair desse organismo das Nações Unidas. Deve ter visto as lágrimas nos rostos das mais de 2.300 crianças que desde maio foram separadas de seus pais pelas autoridades migratórias estadunidenses, algo que, parece, se atenuaria pela própria pressão internacional, que obrigou Donald Trump a assinar uma ordem executiva na última quarta-feira (20) para unir as crianças com suas famílias.
Esqueça a Justiça, Lula; está tudo dominado
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Estava na pauta da terça-feira, dia 26, o julgamento na Segunda Turma do STF do recurso que pede a libertação do ex-presidente Lula.
Na sexta-feira, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, resolveu tirar o assunto da pauta, cancelar o julgamento e arquivar o caso, depois de receber a decisão do TRF-4 que negou provimento ao recurso.
Levou apenas 45 minutos para tomar a decisão.
Deve ter sido um recorde na corte conhecida por levar séculos para julgar políticos que não sejam do PT.
Na sexta-feira, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, resolveu tirar o assunto da pauta, cancelar o julgamento e arquivar o caso, depois de receber a decisão do TRF-4 que negou provimento ao recurso.
Levou apenas 45 minutos para tomar a decisão.
Deve ter sido um recorde na corte conhecida por levar séculos para julgar políticos que não sejam do PT.
Pré-sal e o crime de lesa-pátria
Por Jandira Feghali
Em apenas duas noites, o plenário da Câmara dos Deputados, em regime de urgência, votou o Projeto de Lei 8939/2017 e diversas emendas que envolvem recursos de mais de um trilhão de reais e com grande impacto no patrimônio estratégico do país. Autorizou a transferência para mãos estrangeiras de um grande patrimônio do povo brasileiro, com o comando estratégico de blocos ricos em petróleo, alterando uma politica definida em 2010 (após dois anos de debate).
Em apenas duas noites, o plenário da Câmara dos Deputados, em regime de urgência, votou o Projeto de Lei 8939/2017 e diversas emendas que envolvem recursos de mais de um trilhão de reais e com grande impacto no patrimônio estratégico do país. Autorizou a transferência para mãos estrangeiras de um grande patrimônio do povo brasileiro, com o comando estratégico de blocos ricos em petróleo, alterando uma politica definida em 2010 (após dois anos de debate).
A chicana jurisdicional aceita por Fachin
Por Eugênio Aragão, no blog Diário do Centro do Mundo:
O Brasil foi ontem surpreendido com uma repentina guinada processual no calvário imposto ao Presidente Lula por conta da quimera do Guarujá. Estava, o tribunal regional federal da 4.ª Região, há mais de cinquenta dias, a atrasar o juízo de admissibilidade sobre os recursos especial e extraordinário, interpostos ao STJ e ao STF, respectivamente, do julgamento fulminante da apelação em janeiro passado. Só com muita grita, o presidente daquela corte resolveu, depois de mais de quarenta dias com a papelada dormitando em seu disco virtual, abri-la ao ministério público para seu óbvio parecer, pela recusa do seguimento dos recursos, é claro. E, agora, já pautado pedido cautelar na 2.ª Turma do STF, para antecipar o longevo juízo de admissibilidade, a vice-presidente do trf resolve acordar de seu longo sono de bela-adormecida e, ainda bocejante, proferir sumário despacho de não admissão do recurso extraordinário. O recurso especial, é verdade, foi admitido, pois, no STJ, ao qual se destina, a mesma cautelar de antecipação do juízo de admissibilidade havia sido já barrada monocraticamente pelo relator.
Seis meses de reforma trabalhista: um balanço
Por Barbara Vallejos Vazquez, Euzebio Jorge Silveira de Sousa e Ana Luíza Matos de Oliveira, no site Brasil Debate:
A reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) acaba de completar seis meses de vigência. Seus primeiros efeitos, contudo, são de difícil mensuração, em especial por duas razões:
1. “Segurança jurídica”. À época da tramitação da reforma no Congresso Nacional, argumentava-se que ela traria maior segurança jurídica para os empregadores, o que equivaleria a dizer menor segurança jurídica aos empregados. No entanto, a reforma contém inconsistências do ponto de vista jurídico. Aponta-se para a inconstitucionalidade de diversos artigos nela contidos, como, por exemplo, o desrespeito ao salário mínimo por meio da contratação de autônomos e intermitentes.
A reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) acaba de completar seis meses de vigência. Seus primeiros efeitos, contudo, são de difícil mensuração, em especial por duas razões:
1. “Segurança jurídica”. À época da tramitação da reforma no Congresso Nacional, argumentava-se que ela traria maior segurança jurídica para os empregadores, o que equivaleria a dizer menor segurança jurídica aos empregados. No entanto, a reforma contém inconsistências do ponto de vista jurídico. Aponta-se para a inconstitucionalidade de diversos artigos nela contidos, como, por exemplo, o desrespeito ao salário mínimo por meio da contratação de autônomos e intermitentes.
O Brasil diante da nova crueldade de Trump
Em meio à crise de refugiados na Europa em 2015, o então primeiro-ministro britânico David Cameron se referiu aos imigrantes que tentavam entrar na Inglaterra como um “enxame de pessoas”.
Nessa semana, Donald Trump usou também uma metáfora com insetos para se referir à chegada de imigrantes nos EUA: “infestação”.
A escolha semântica revela a forma desumana com que alguns líderes de nações ricas encaram aqueles que arriscam suas vidas em busca de melhores oportunidades. São tratados como se fossem insetos que ameaçam o conforto do mundo civilizado. Nem sempre Donald Trump lança mão de metáforas desumanizadoras. Muitas vezes ele consegue ser repugnantemente franco. Em reunião com congressistas sobre a reforma migratória no começo deste ano, perguntou: “Por que todas essas pessoas de países de merda vêm para cá?” Ao mesmo tempo, sugeriu que os Estados Unidos deveriam receber imigrantes de lugares como a Noruega. A gente sabe o que isso significa.
Nessa semana, Donald Trump usou também uma metáfora com insetos para se referir à chegada de imigrantes nos EUA: “infestação”.
A escolha semântica revela a forma desumana com que alguns líderes de nações ricas encaram aqueles que arriscam suas vidas em busca de melhores oportunidades. São tratados como se fossem insetos que ameaçam o conforto do mundo civilizado. Nem sempre Donald Trump lança mão de metáforas desumanizadoras. Muitas vezes ele consegue ser repugnantemente franco. Em reunião com congressistas sobre a reforma migratória no começo deste ano, perguntou: “Por que todas essas pessoas de países de merda vêm para cá?” Ao mesmo tempo, sugeriu que os Estados Unidos deveriam receber imigrantes de lugares como a Noruega. A gente sabe o que isso significa.
Parente e o processo de corrupção na RBS
Do site Mídia Ninja:
Pedro Parente, nomeado vendilhão (vendedor vende o que é seu, vendilhão vende o que é dos outros) da Petrobrás pelo provisório Temer, é conhecido como economista neoliberal e Ministro do Apagão do segundo governo FHC, com fama de competente e executivo preferido por grandes empresários e banqueiros.
Figura em sua biografia que sempre foi muito discreto e avesso exposição pública. Tudo de bom para ser fiel escudeiro do capital.
Mas seu currículo tem outros detalhes que agora são importantes serem resgatados nestes tempos em que detalhes e relações são decisivas para determinar os comportamentos reais dos agentes públicos.
A Biografia Política e Administrativa
Figura em sua biografia que sempre foi muito discreto e avesso exposição pública. Tudo de bom para ser fiel escudeiro do capital.
Mas seu currículo tem outros detalhes que agora são importantes serem resgatados nestes tempos em que detalhes e relações são decisivas para determinar os comportamentos reais dos agentes públicos.
A Biografia Política e Administrativa
O STF dominado pela República de Curitiba
Do blog: A justiceira de esquerda |
Consumou-se ontem mais uma manobra escandalosa para garantir que Lula permaneça preso e fora do processo político eleitoral.
Como de outras vezes, o Tribunal Regional da 4ª Região praticou a alternância em seus papéis de “lebre” e “tartaruga” de maneira a deixar ao ex-presidente menos espaços para recorrer da sentença com que o “juiz supremo” Sérgio Moro o encarcerou.
Dois meses depois da defesa de Lula haver impetrado recursos (especial e extraordinário) ao Superior Tribunal de Justiça, que ficou engavetado por 42 dias à espera de que a vice-presidência do TRF-4 se dignasse a intimar ao Ministério Público do pedido de recurso, a tartaruga acelerou e, às vésperas do julgamento do caso no Supremo Tribunal Federal, negou ao ex-presidente o direito de recorrer à Corte, tudo o que o ministro Edson Fachin queria para poder tirar o caso de pauta.
Eleições de 2018: Um ponto ausente
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Um sintoma claro da descrença brasileira na democracia tem aparecido em todas as pesquisas eleitorais: cerca de 30% dos eleitores pretendem votar nulo ou em branco, ou dizem não ter preferência por nenhum candidato. É o não-voto, que em algumas simulações assume a liderança. Na pesquisa espontânea, ele chega a 69%: 23% pretendem votar em branco ou nulo e 46% não apontaram um candidato preferido.
Um sintoma claro da descrença brasileira na democracia tem aparecido em todas as pesquisas eleitorais: cerca de 30% dos eleitores pretendem votar nulo ou em branco, ou dizem não ter preferência por nenhum candidato. É o não-voto, que em algumas simulações assume a liderança. Na pesquisa espontânea, ele chega a 69%: 23% pretendem votar em branco ou nulo e 46% não apontaram um candidato preferido.
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