Por Felipe Martins, na revista Fórum:
Massacre do Carandiru, São Paulo, 1992, 111 presos mortos. Rebelião no Anísio Jobim, Manaus, 2017, 56 mortos. Neste intervalo de 25 anos que separa as duas tragédias a população carcerária aumentou mais de 400% no país, de acordo com um levantamento do Ministério da Justiça. O Brasil empilha presos nas cadeias, penitenciárias e presídios do país como sacos de lixo no Leblon ou nos Jardins. Em nome da guerra às drogas, pretos e pobres são jogados atrás das grades para o conforto de grande parte da sociedade que prefere dar as costas para a miséria brasileira.
Massacre do Carandiru, São Paulo, 1992, 111 presos mortos. Rebelião no Anísio Jobim, Manaus, 2017, 56 mortos. Neste intervalo de 25 anos que separa as duas tragédias a população carcerária aumentou mais de 400% no país, de acordo com um levantamento do Ministério da Justiça. O Brasil empilha presos nas cadeias, penitenciárias e presídios do país como sacos de lixo no Leblon ou nos Jardins. Em nome da guerra às drogas, pretos e pobres são jogados atrás das grades para o conforto de grande parte da sociedade que prefere dar as costas para a miséria brasileira.