quinta-feira, 16 de agosto de 2018
A greve de fome contra a prisão de Lula
Foto: Matheus Alves |
Depois de 15 dias de greve de fome, Frei Sérgio entrou naquele suntuoso espaço acompanhado por um médico e recebendo auxílio para se deslocar. Ele, Adolfo Perez Esquivel (prêmio Nobel da Paz) e uma delegação composta por representação dos movimentos sociais, Igrejas, uma deputada do Podemos/Espanha, artistas e juristas fomos todos recebidos pela Presidente do STF, Carmen Lúcia. Para defender a liberdade do Presidente Lula.
Carta de Lula no registro da candidatura
Por Luiz Inácio Lula da Silva, em seu site:
Registrei hoje a minha candidatura à Presidência da República, após meu nome ter sido aprovado na convenção do PT, com a certeza de que posso fazer muito para tirar o Brasil de uma das piores crises da história. A partir dessa aprovação do meu nome pelas companheiras e companheiros do PT, do PCdoB e do PROS, passei a ter o direito de disputar as eleições.
Há um ano, um mês e três dias, Sérgio Moro usou do seu cargo de juiz para cometer um ato político: ele me condenou pela prática de “atos indeterminados” para tentar me tirar da eleição. Usou de uma “fake news” produzida pelo jornal O Globo sobre um apartamento no Guarujá.
Registrei hoje a minha candidatura à Presidência da República, após meu nome ter sido aprovado na convenção do PT, com a certeza de que posso fazer muito para tirar o Brasil de uma das piores crises da história. A partir dessa aprovação do meu nome pelas companheiras e companheiros do PT, do PCdoB e do PROS, passei a ter o direito de disputar as eleições.
Há um ano, um mês e três dias, Sérgio Moro usou do seu cargo de juiz para cometer um ato político: ele me condenou pela prática de “atos indeterminados” para tentar me tirar da eleição. Usou de uma “fake news” produzida pelo jornal O Globo sobre um apartamento no Guarujá.
A direita e a esquerda do cérebro
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
A mobilização em torno da eleição presidencial se justifica. O país vive uma encruzilhada perigosa e o abismo entre o aprofundamento das contrarreformas e a retomada da democracia é preocupante. A direita, mesmo desarticulada, tem uma plataforma única: retirada de direitos, entreguismo, submissão ao mercado financeiro e diminuição do teor de democracia, com perseguição a movimentos populares, militarização da questão social e garantia do monopólio midiático.
Moro produz prova de que persegue Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O juiz Sergio Moro acaba de produzir prova inquestionável de que persegue resultados po-lí-ti-cos contra o ex-presidente Lula. Nesta quarta-feira, 15 de agosto de 2018, Moro decidiu suspender o trâmite de processos judiciais que conduz contra Lula sob “argumento” que não encontra guarida alguma no código de processo penal: para não dar voz àquele que acusa.
O juiz federal Sergio Moro passou de setembro para novembro o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo do sítio de Atibaia. Moro alegou que a data inicial, 11 de setembro, coincide com o período de campanha eleitoral.
O juiz federal Sergio Moro passou de setembro para novembro o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo do sítio de Atibaia. Moro alegou que a data inicial, 11 de setembro, coincide com o período de campanha eleitoral.
Um dia para ficar na história
Agosto é encarado tradicionalmente como o mês do azar, má fama que aumentou na história política brasileira desde que foi nesse mês que Getúlio Vargas foi levado ao suicídio (no dia 24) pela campanha maledicente e golpista da direita; e foi nele também que Jânio Quadros tentou montar um golpe, que não deu certo, e sua renúncia à presidência da República ocorreu no dia 25 de agosto.
A visita do secretário de Defesa dos EUA
Por Luana Forlini, no site da Fundação Perseu Abramo:
No dia 13 de agosto, o governo brasileiro recebeu a visita do secretário de Defesa dos Estados Unidos, general James Mattis, que se reuniu com os ministros da Defesa e das Relações Exteriores, respectivamente, General Joaquim Silva e Luna e Aloysio Nunes. Após a parada no Brasil, Mattis também irá a outros países da América do Sul, como Argentina, Chile e Colômbia.
No dia 13 de agosto, o governo brasileiro recebeu a visita do secretário de Defesa dos Estados Unidos, general James Mattis, que se reuniu com os ministros da Defesa e das Relações Exteriores, respectivamente, General Joaquim Silva e Luna e Aloysio Nunes. Após a parada no Brasil, Mattis também irá a outros países da América do Sul, como Argentina, Chile e Colômbia.
Carreirismo de Doria divide a base do PSDB
Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:
Há quase dois anos, o tucano João Doria conseguiu um feito surpreendente. Elegeu-se prefeito da capital paulista em primeiro turno, com pouco mais de 53% dos votos válidos, algo que não ocorria desde 1988. Vestindo a fantasia de hábil “gestor”, investiu na campanha 3 milhões de reais do próprio bolso, além de surfar na onda do antipetismo que embalou o impeachment de Dilma Rousseff.
Argentina: nada será como antes
Por Fernanda Paixão e Antônio Ferreira, no site Outras Palavras:
Na madrugada da quinta-feira 9 de agosto, depois de mais de 17 horas de pronunciamentos, o Senado argentino vetou o projeto de lei de interrupção voluntária da gravidez (IVA). A longa jornada de mobilização nas imediações do Congresso desde as primeiras horas do dia 8 de Aborto, ou “8A”, como se intitulou a data histórica, terminava com o rechaço decidido por 24 senadores e 14 senadoras. Nas ruas, o lado dos lenços azuis “pró-vida”, à direita do edifício do Congresso, não economizou fogos de artifício e cartazes alçados com os dizeres “Cristo venceu”. O lema “Que seja lei”, difundido nos últimos meses por toda Argentina junto com a maré verde pró-aborto legal, ao final da noite deu lugar com força ao “Será lei”. Talvez não hoje, mas amanhã, como ressaltaram em seus discursos senadores que votaram pelo “sim”, como Pino Solanas e a ex-presidenta Cristina Kirchner. O projeto, que já foi apresentado ao Congresso Nacional sete vezes, agora espera o início das sessões legislativas de 2019 para ser apresentado novamente.
Na madrugada da quinta-feira 9 de agosto, depois de mais de 17 horas de pronunciamentos, o Senado argentino vetou o projeto de lei de interrupção voluntária da gravidez (IVA). A longa jornada de mobilização nas imediações do Congresso desde as primeiras horas do dia 8 de Aborto, ou “8A”, como se intitulou a data histórica, terminava com o rechaço decidido por 24 senadores e 14 senadoras. Nas ruas, o lado dos lenços azuis “pró-vida”, à direita do edifício do Congresso, não economizou fogos de artifício e cartazes alçados com os dizeres “Cristo venceu”. O lema “Que seja lei”, difundido nos últimos meses por toda Argentina junto com a maré verde pró-aborto legal, ao final da noite deu lugar com força ao “Será lei”. Talvez não hoje, mas amanhã, como ressaltaram em seus discursos senadores que votaram pelo “sim”, como Pino Solanas e a ex-presidenta Cristina Kirchner. O projeto, que já foi apresentado ao Congresso Nacional sete vezes, agora espera o início das sessões legislativas de 2019 para ser apresentado novamente.
Direita faz de Lula o mártir do povão
Charge: Pataxó |
Neste momento, nas capas dos sites de O Globo e da Folha, o nome de Lula aparece nove vezes. No Estadão, 15 vezes.
É a conspiração do silêncio mais barulhenta que se viu na Terra.
Todas ou quase todas as menções, claro, são negativas, como sempre são na grande mídia.
Mas, dizia minha finada avó, “falem mal, mas falem de mim” é uma das verdades mais antigas do negócio da propaganda.
Eleição livre só com liberdade de expressão
Do site do FNDC:
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) lança a campanha “Eleição democrática só com liberdade de expressão!”. O objetivo é reafirmar esse direito humano fundamental, inscrito na nossa Constituição, mas que tem sido alvo de sistemáticas violações e ataques em nosso país.
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) lança a campanha “Eleição democrática só com liberdade de expressão!”. O objetivo é reafirmar esse direito humano fundamental, inscrito na nossa Constituição, mas que tem sido alvo de sistemáticas violações e ataques em nosso país.
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Grupo Abril está falido. ‘Veja’ vai acabar?
Por Altamiro Borges
Nesta quarta-feira (15), o Grupo Abril, que edita várias revistas – entre elas, a asquerosa Veja –, ingressou com um pedido de recuperação judicial. A solicitação é quase um atestado de falência. Caso não consiga novos empréstimos para refinanciar as suas dívidas bilionárias – que já somam R$ 1,6 bilhão –, a empresa pode fechar. Na semana passada, mais de 800 profissionais foram demitidos. Em entrevista ao site da própria revista Exame, que pertence ao grupo, Marcos Haaland, novo presidente executivo da empresa, tentou explicar a situação dramática decorrente da crise econômica que afunda o país após o assalto ao poder da quadrilha de Michel Temer – apoiado pela Veja –, da explosão da internet, da perda de credibilidade das suas publicações e da vexatória incompetência administrativa dos três herdeiros de Roberto Civita.
Nesta quarta-feira (15), o Grupo Abril, que edita várias revistas – entre elas, a asquerosa Veja –, ingressou com um pedido de recuperação judicial. A solicitação é quase um atestado de falência. Caso não consiga novos empréstimos para refinanciar as suas dívidas bilionárias – que já somam R$ 1,6 bilhão –, a empresa pode fechar. Na semana passada, mais de 800 profissionais foram demitidos. Em entrevista ao site da própria revista Exame, que pertence ao grupo, Marcos Haaland, novo presidente executivo da empresa, tentou explicar a situação dramática decorrente da crise econômica que afunda o país após o assalto ao poder da quadrilha de Michel Temer – apoiado pela Veja –, da explosão da internet, da perda de credibilidade das suas publicações e da vexatória incompetência administrativa dos três herdeiros de Roberto Civita.
Doutor Bumbum desfalcará Bolsonaro
O site do Estadão informa nesta terça-feira (14) que “o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, foi denunciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar) por conta do procedimento estético que resultou na morte da paciente Lilian Quezia Calixto de Lima Jamberci. Também foram denunciadas pelo crime a mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, a namorada e secretária dele, Renata Fernandes Cirne, e a sua empregada Rosilane Pereira da Silva. Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 14 de julho, em local impróprio (a residência de Denis, uma cobertura na Barra da Tijuca), ‘os denunciados realizaram uma bioplastia de glúteos, com a aplicação da substância química PMMA em quantidade acima da recomendada, sem observar minimamente os deveres legais de cuidado inerentes ao procedimento”.
Bolsonaro faz demagogia com Bolsa Família
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O bolsominion é, antes de tudo, uma besta.
Bolsonaro sabe disso.
Daí a desfaçatez com que trata seu curral.
Em sabatina na Record, propôs aumentar o Bolsa Família com recursos provenientes de auditorias que excluam fraudadores do sistema.
“Tem que ser mantido”, disse ele.
Bolsonaro sabe disso.
Daí a desfaçatez com que trata seu curral.
Em sabatina na Record, propôs aumentar o Bolsa Família com recursos provenientes de auditorias que excluam fraudadores do sistema.
“Tem que ser mantido”, disse ele.
A regressão de direitos sociais no pós-golpe
Por Mariane Rodrigues Silva, no site Brasil Debate:
A atual conjuntura social, política e econômica vivenciada no país consiste num conjunto de propostas que incidem no desmonte das políticas públicas e na consequente perda dos direitos sociais, retrocessos com consequências diretas para a classe trabalhadora. Nesta perspectiva, em agosto de 2016, o Brasil sofreu “um golpe político-institucional, que tem acarretado em significativas transformações no sentido da restrição do Estado para com as Políticas Sociais” (SANTOS et al, 2017, p. 05).
A atual conjuntura social, política e econômica vivenciada no país consiste num conjunto de propostas que incidem no desmonte das políticas públicas e na consequente perda dos direitos sociais, retrocessos com consequências diretas para a classe trabalhadora. Nesta perspectiva, em agosto de 2016, o Brasil sofreu “um golpe político-institucional, que tem acarretado em significativas transformações no sentido da restrição do Estado para com as Políticas Sociais” (SANTOS et al, 2017, p. 05).
A mediocridade é a alma do negócio
Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
Este meu artigo foi parcialmente pela resenha que li do futuro livro de Tales Ab’Saber, "Michel Temer e o fascismo comum", pela Editora Hedra. Diz que a edição impressa estará pronta em 21 de agosto. Ainda não li o livro, mas já gostei.
Confesso que eu já vinha pensando em algo parecido a um dos conteúdos principais do livro, pelo que li na resenha. Qual seja, a análise de como a mediocridade é parte inerente, suficiente, auto-imune, do estilo Michel Temer e do fascismo que invade, como metástase, a cena política brasileira (e mundial, eu acrescento, depois justifico).
Confesso que eu já vinha pensando em algo parecido a um dos conteúdos principais do livro, pelo que li na resenha. Qual seja, a análise de como a mediocridade é parte inerente, suficiente, auto-imune, do estilo Michel Temer e do fascismo que invade, como metástase, a cena política brasileira (e mundial, eu acrescento, depois justifico).
Eleições e modelo da política monetária
Foto: Cláudio Kbene |
O aumento da velocidade do calendário político-eleitoral e a elevada instabilidade a respeito das regras e condições do pleito de outubro contribuem para que as questões relativas às disputas dentro e fora dos partidos acabem por consumir o conjunto das prioridades dos grandes meios de comunicação em nosso país.
Esse clima também se explica pelo ambiente de final de feira, onde um não-governo ilegítimo vai se rastejando para seu fim catastrófico e ainda disputa seus baixíssimos índices de popularidade com as margens de erro das pesquisas de intenção de voto.
'Quadrilha de togados' quer manter Lula preso
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Da tribuna do plenário da Câmara Federal, o deputado petista Paulo Pimenta, do Rio Grande do Sul, desfechou nesta segunda-feira o mais duro ataque a autoridades do Judiciário envolvidas na decisão de manter Lula na prisão de Curitiba.
Pimenta citou o que chamou de “fatos estarrecedores” revelados pelo delegado geral da PF, Rogério Galloro, em entrevista ao Estadão, no fim de semana, em que detalha a operação que envolveu o TRF-4 e o Ministério Público Federal para impedir que fosse cumprida a ordem de soltura de Lula dada pelo desembargador plantonista Rogério Favreto, no último dia 8 de julho.
A cartada arriscada e decisiva do PT
Brasília, 15/8/18. Foto: Ricardo Stuckert |
O Partido dos Trabalhadores começa a executar hoje sua estratégia eleitoral complexa, arriscada, mas não desprovida de chances de êxito.
No meio da tarde, a direção do partido e seus governadores, juntamente com o vice de Lula, Fernando Haddad, vão protocolar no TSE o pedido de registro da candidatura do ex-presidente.
Na praça defronte ao ondulado prédio do tribunal estará uma multidão composta, no mínimo, pelos três mil militantes que chegaram ontem a Brasília em três colunas, vindas de diferentes pontos do país.
As “direitas liberais” e as eleições
Por Benedito Tadeu César
Basta fazer um retrospecto histórico para constatar que nunca um candidato "liberal" ganhou uma eleição presidencial no Brasil apresentando um claro programa de políticas liberais.
Nem o general Eurico Gaspar Dutra, que era “liberal”, mas que se elegeu porque recebeu o apoio de Vargas contra o brigadeiro Eduardo Gomes, que era ainda mais “liberal”.
Nem Jânio Quadros, que se elegeu com a proposta do combate à corrupção, tendo a vassoura como símbolo.
Basta fazer um retrospecto histórico para constatar que nunca um candidato "liberal" ganhou uma eleição presidencial no Brasil apresentando um claro programa de políticas liberais.
Nem o general Eurico Gaspar Dutra, que era “liberal”, mas que se elegeu porque recebeu o apoio de Vargas contra o brigadeiro Eduardo Gomes, que era ainda mais “liberal”.
Nem Jânio Quadros, que se elegeu com a proposta do combate à corrupção, tendo a vassoura como símbolo.
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