domingo, 16 de setembro de 2018

Globo conspira contra a eleição

Por Fernando Rosa, em seu blog:

Na sexta-feira, agentes da Polícia Federal e da Receita Federal aprenderam US$ 1,4 milhão e R$ 55 mil em dinheiro, e cerca de 20 relógios avaliados em US$ 15 milhões com membros de uma comitiva da Guiné Equatorial, incluindo o vice-presidente do país, Teodoro Obiang Mang, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.

Bolsonaro é inimigo dos trabalhadores

Por Joanne Mota, no site da CTB:

Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) mostra como o presidenciável Jair Bolsonaro votou na Câmara dos Deputados.

O estudo comprova a incoerência do discurso do candidato ao mostrar que, como parlamentar, votou contra o povo e a classe trabalhadora e, como candidato, se apresenta como solução milagrosa para os problemas que ele mesmo apoiou, em voto e em discurso, no Congresso Nacional.

Abaixo apenas 4 exemplos da real natureza do candidato do PSL:

Torquemadas e golpistas devem desculpas

Por Marcelo Zero

Ontem à noite, na entrevista do Jornal Nacional, ao invés de perguntar sobre as propostas do candidato Hadddad, que representa Lula e o povo brasileiro nestas eleições, assistiu-se a uma obsessiva e autoritária tentativa de arrancar do candidato um pedido de desculpas ao povo do Brasil por supostos crimes cometidos.

Acho curiosa essa obsessão da mídia conservadora em fazer o PT expiar culpa em praça pública, como se estivéssemos em plena Inquisição Espanhola.

Datafolha explica o pânico da Globo

Por Jeferson Miola, em seu blog:

As 2 pesquisas Datafolha com campo na semana – a primeira em 10/9 e a segunda nos dias 13 e 14 de setembro – mostram resultados coerentes com a tendência de polarização da disputa entre Haddad e o anti-petismo que, por enquanto, é mais eficazmente encarnado por Bolsonaro.

Bolsonaro, o campeão em rejeição, oscilou dentro da margem de erro, de 24% para 26%; Ciro estabilizou nos 13%; Alckmin estacionou em 9% e Marina, continuando a queda livre rumo ao definhamento, caiu de 11% para 8%. Todos os demais postulantes continuam com desempenho inexpressivo.

Haddad e a inquisição do Jornal Nacional

http://pataxocartoons.blogspot.com
Editorial do site Vermelho:

Se ainda havia dúvidas sobre a função de partido político de direita desempenhada pela mídia hegemônica e patronal, elas se dissiparam na “entrevista” do candidato da frente O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros), Fernando Haddad no Jornal Nacional da noite desta sexta-feira (14).

Foi um verdadeiro interrogatório inquisitorial durante o qual os inquiridores (William Bonner e Renata Vasconcelos) interromperam o candidato por 62 vezes, tomando 16 minutos do tempo que ele teria (27 minutos). Isto é, Haddad falou por apenas 11 minutos.

A velocidade de Haddad no eleitorado de Lula

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Antes de tudo, peço licença para dar prioridade aos fatos sobre as impressões e destacar dados da pesquisa Datafolha que são essenciais para compreender o quadro eleitoral e deixar para comentar depois a passagem de Fernando Haddad pela sessão de grosseria e arrogância do Jornal Nacional.

Há quatro dias, logo após a divulgação da pesquisa anterior, destaquei que A onda (Hadadd) vem do “fundo do povo”, cuidando de verificar aquilo que todos diziam, e com razão, que a chave essencial do processo eleitoral era o volume e a velocidade de transferência dos votos de Lula.

OEA e a intervenção militar na Venezuela

Do blog Resistência:

O secretário geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, fez na última sexta-feira (14) gravíssimas afirmações durante visita à Colômbia. Empregando a mesma linguagem agressiva do chefete da Casa Branca, Donald Trump, e outros que agem como sicários e não como governantes e diplomatas, Almagro afirmou: “quanto a uma intervenção militar para derrocar o regime de Maduro, eu creio que não devemos descartar nenhuma opção”.

Conheça a trupe de Bolsonaro

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

“Só não vamos fazer pacto com o diabo”, afirmou Bolsonaro em julho, enquanto costurava uma aliança com o clã dos Barbalho no Pará. O candidato do PSL tentou se coligar com diversos partidos de direita, mas não teve sucesso. Apesar de vender a imagem de que não formou uma coalizão ampla por ser alérgico a conchavos, Bolsonaro não está isolado porque quer, mas por incapacidade política. Mesmo estando muito bem colocado nas pesquisas, não teve habilidade para formar uma base de apoio fora do seu clubinho reacionário.

sábado, 15 de setembro de 2018

Datafolha desnorteia a mídia golpista

Por Altamiro Borges

Não dá para confiar muito nos institutos de pesquisas. “Datafalha”, “Globope” e outros têm interesses políticos e comerciais/mercenários e usam as sondagens para obter vantagens. Apesar dessa ressalva, é inquestionável que as duas últimas pesquisas do Datafolha, divulgadas nesta semana, deixaram a mídia monopolista meio desnorteada. Ela teme cada vez mais o resultados das urnas em outubro. Três informações do Datafolha explicam esse desespero,

Dilma Rousseff e a história do golpe

O esforço inútil do "deus-mercado"

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:


O dólar fechou ontem a R$ 4,197, a maior cotação desde a criação do Real, porque o mercado sabe ler.

E entendeu que, faltando três semanas para a eleição, o que temos hoje é uma vaga garantida para Jair Bolsonaro e uma outra sendo disputada por dois candidatos de esquerda, Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT).

E sabe o mercado que Bolsonaro perderia, dizem as pesquisas, para um e para outro. Depois de dar umas pancadas no petista, Ciro ontem admitiu que irá apoiá-lo se ele é que chegar ao segundo turno.

Os efeitos da crise do Brasil

Por Patrícia Andrade de Oliveira e Silva, no site Brasil Debate:

Historicamente, na cooperação internacional brasileira, é evidente sua característica pacífica de inserção, concentrando-se nas questões de ordem econômica, com destaque para as alianças comerciais. Nesse sentido, Guimarães (1) demonstra que, como a maioria dos países periféricos, o Brasil, optou por uma inserção internacional por meio de alianças e acordos de livre comércio e/ou a sua integração através de blocos de Estados, ainda que liderados pelos países desenvolvidos, em especial em subordinação aos interesses americanos.

Haddad deixou Bonner caído no chão

Por Renato Rovai, em seu blog:

O Jornal Nacional de hoje foi um escândalo. O publicitário Willian Bonner se comportou como xerife texano e não permitiu que o candidato do PT, Fernando Haddad, falasse. Foram 62 interrupções em 27 minutos de programa. Como diria Nelson Rodrigues, algo do sobrenatural de Almeida. Não é jornalismo fazer 62 interrupções em 27 minutos.

Mas mesmo com isso, Haddad derrotou Bonner em uma frase. “A Globo também é investigada pela Receita Federal”. Não dá cinco segundo essa frase. Haddad só precisou de cinco segundos pra acabar com a Globo no Jornal Nacional.

O fuzil do Bolsonaro

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Jair Bolsonaro é um capitão aposentado. Aposentado mais cedo, por circunstâncias necessárias ao Exército brasileiro. Era um militar capaz de botar fogo nos quartéis ou fora deles. Afastado da farda, entrou na política do Rio de Janeiro. Elegeu-se vereador, chegou a deputado federal por várias legislaturas e, agora, pretende ser presidente da República.

Talvez esteja a poucos passos disso. Não se surpreendam. Assim apontam as pesquisas de intenção de voto, após Lula ser afastado da disputa. Afastado Lula, estenderam os tapetes para Bolsonaro. O Judiciário cuidou disso. A mídia, com seus interesses, também.

Haddad não é um poste, tem luz própria

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

A definição da candidatura de Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, inicia novo cronograma para a eleição presidencial. O tempo é pouco e é hora de olhar para a frente. O momento da defesa da candidatura de Lula foi cumprido com lealdade, mas passou. Um dos maiores equívocos em torno do novo candidato é reforçar sua dependência absoluta de Lula. Haddad não é um poste, tem luz própria. É um homem preparado, experiente e com muito a aportar à campanha.

Um milhão de mulheres derrotarão Bolsonaro?

Por Marília Moschkovitch, no site Outras Palavras:

Há poucos dias foi criado – e viralizou – no Facebook um grupo chamado “Mulheres Contra Bolsonaro”. Em seguida, com a viralização, vários homônimos também surgiram. O grupo “original”, se é que se pode chamar assim, alcançou rapidamente a marca impressionante de 1 milhão de membros. Ninguém entendeu muito bem como (e nem pelas mãos de quem) o grupo surgiu, mas o fenômeno é: um milhão de mulheres expressando publicamente, ou ao menos entre si, a repulsa ao candidato presidencial da extrema direita. Não demorou para que o feito fosse comemorado: um milhão de mulheres aparentemente se juntando e se organizando contra Bolsonaro. Eventos sendo chamados para “ir às ruas” e demonstrar que são (somos) muitas as mulheres contrárias ao que representa essa candidatura.

O sangue frio de Haddad no JN

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Meu amigo Joaquim de Carvalho diz que um candidato perde se tiver que ficar se explicando.

Fernando Haddad foi às cordas no início da sabatina no Jornal Nacional.

Não respondeu de maneira convincente às acusações da dupla Bonner e Renata Vasconcelos de que o PT fez o governo mais corrupto desde Nabucodonosor e Tutancâmon.

Gaguejou e se deixou intimidar.

Mas cresceu depois. Não é fácil. Foram 62 interrupções em 28 minutos de interrogatório, registrou a Revista Fórum.

General Mourão ameaça a democracia

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Num país assolado pelo trauma dos vices, irrompe no cenário a maior ameaça à democracia desta campanha eleitoral, mas parece que a nação anestesiada ainda não se deu conta disso.

Vice do tosco capitão Jair Bolsonaro, esse fanfarrão de extrema-direita, fora de combate desde o atentado de Juiz de Fora, o general quatro estrelas Hamilton Mourão irrompeu na campanha presidencial em seu lugar, como um tanque de guerra desgovernado, modelo 1964.

O objetivo de Moro foi alcançado

Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:

Nesta semana, foi concluído o processo iniciado quando o juiz de primeira instância Sérgio Moro sentenciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão – além de impedir que ele ocupe qualquer cargo público pelos próximos 19 anos. O motivo: ter (supostamente) recebido um apartamento de três andares e pouco mais de 200 metros quadrados, no decadente balneário do Guarujá, como propina em troca de contratos na Petrobras.

A sentença já era esperada. No fim das contas, desde o início da chamada “Operação Lava Jato” está mais que clara a obsessão fundamentalista deste juiz de provinciano contra o ex-presidente mais popular do último meio século no Brasil e principal figura política do país nos nossos tempos.

Uma eleição decisiva para América Latina

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Intitulada “O progressismo e o neoliberalismo em um mundo em desenvolvimento”, a segunda mesa do seminário Ameaças à Democracia e a Ordem Multipolar – realizado pela Fundação Perseu Abramo (FPA) nessa sexta-feira (14) – foi marcada por um amplo debate a respeito das relações conflituosas entre a democracia e o neoliberalismo. A questão brasileira foi analisada no contexto histórico desde o golpe contra Dilma Rousseff, em 2016, até as eleições que acontecem em outubro no país, com a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.