sábado, 19 de janeiro de 2019
Seis lições sobre a guerra às drogas
Por Johann Hari, no site The Intercept-Brasil:
No Brasil atual, as pessoas estão ou inspiradas ou apavoradas com a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência – e, para entender o que pode acontecer em seu governo, eu acredito haver uma história que deve ser explorada antes, porque essa é a única forma de enxergar um futuro.
Nos últimos oito anos, viajei pelo mundo inteiro me informando sobre a guerra às drogas (e as alternativas à guerra às drogas) para o meu livro “Na fissura: uma história do fracasso no combate às drogas”, recém-publicado pela Companhia das Letras. Estive em lugares com as políticas mais brutais em relação a usuários, dependentes e traficantes de drogas (como o Vietnã, o norte do México e os Estados Unidos); e fui a lugares que descriminalizaram todas as drogas (Portugal) ou as legalizaram (o estado do Colorado, Uruguai e Suíça). Há seis lições desta guerra global que explicam a ascensão de Bolsonaro – e o que acontecerá se ele fizer tudo o que prometeu durante sua campanha eleitoral.
Nos últimos oito anos, viajei pelo mundo inteiro me informando sobre a guerra às drogas (e as alternativas à guerra às drogas) para o meu livro “Na fissura: uma história do fracasso no combate às drogas”, recém-publicado pela Companhia das Letras. Estive em lugares com as políticas mais brutais em relação a usuários, dependentes e traficantes de drogas (como o Vietnã, o norte do México e os Estados Unidos); e fui a lugares que descriminalizaram todas as drogas (Portugal) ou as legalizaram (o estado do Colorado, Uruguai e Suíça). Há seis lições desta guerra global que explicam a ascensão de Bolsonaro – e o que acontecerá se ele fizer tudo o que prometeu durante sua campanha eleitoral.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
As novas mentiras de Palocci
Do site de Dilma Rousseff:
A propósito das supostas novas declarações do senhor Antônio Palocci, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff registra:
Mais uma vez, o senhor Antônio Palocci mente em delação premiada, tentando criar uma cortina de fumaça porque não tem provas que comprometam a idoneidade e a honra da presidenta Dilma.
É fantasiosa a versão de que ela teria “dado corda” para a Lava Jato “implicar” Lula. Isso não passa de uma tentativa vazia de intrigá-la com o presidente Lula.
A propósito das supostas novas declarações do senhor Antônio Palocci, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff registra:
Mais uma vez, o senhor Antônio Palocci mente em delação premiada, tentando criar uma cortina de fumaça porque não tem provas que comprometam a idoneidade e a honra da presidenta Dilma.
É fantasiosa a versão de que ela teria “dado corda” para a Lava Jato “implicar” Lula. Isso não passa de uma tentativa vazia de intrigá-la com o presidente Lula.
Suas senhas também foram devassadas?
Por Marianna Braghini, no site Outras Palavras:
Esta semana o especialista em cibersegurança, Troy Hunt, revelou em seu blog a existência do maior vazamento de senhas de que se tem conhecimento em toda história. Uma coleção de arquivos com mais de 770 milhões de endereços de e-mail e senhas – de múltiplos sites e plataformas — foi postado em um fórum online. O nome do arquivo dá a entender que foi só o primeiro: Collection #1, foi o título escolhido pelo responsável pelo vazamento das informações. O arquivo foi disponibilizado por uma plataforma conhecida de downloads: o Mega (antigo megaupload).
Apoio a Bolsonaro despenca como previsto
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Só quem não entende nada de política não sabia que era questão de muito pouco tempo para a aprovação de Bolsonaro virar pó. E virou. Ele já tem a pior aprovação de um presidente no primeiro mês de mandato. E perde de lavada de Lula no primeiro mês de seu governo. A queda de Bolsonaro em relação à expectativa de seu governo é gigantesca.
Nada mais antipovo que o mercado financeiro
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Deparar com gente de esquerda que encara as oscilações da bolsa, do dólar e do euro como parâmetros a serem levados a sério pela economia real chega a ser assustador. Que a mídia monopolista ceda espaços generosos para o mercado financeiro é plenamente justificável, afinal, bancos, fundos de investimento, corretoras de valores e as grande corporações que apostam também no mercado de capitais estão entre seus principais patrocinadores. Sem falar da afinidade ideológica, que faz dos grupos de mídia porta-vozes do rentismo.
Deparar com gente de esquerda que encara as oscilações da bolsa, do dólar e do euro como parâmetros a serem levados a sério pela economia real chega a ser assustador. Que a mídia monopolista ceda espaços generosos para o mercado financeiro é plenamente justificável, afinal, bancos, fundos de investimento, corretoras de valores e as grande corporações que apostam também no mercado de capitais estão entre seus principais patrocinadores. Sem falar da afinidade ideológica, que faz dos grupos de mídia porta-vozes do rentismo.
Flávio Bolsonaro dá um tiro no pé
Por Brenno Tardelli, na revista CartaCapital:
Como se tornou público na última quinta-feira, 17, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux determinou em plantão a suspensão da investigação que apura movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, suposto motorista e assessor de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), eleito senador e filho de Jair Bolsonaro. A decisão vigora até o ministro relator do caso Marco Aurélio se pronunciar, o que deve acontecer após o fim do recesso.
O mundo dá 'bolo' a Bolsonaro em Davos
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Bolsonaro parte domingo para Davos, na Suíça, para permanecer quatro dias nos Alpes.
Tirando a fuga do verão brasileiro, ao que parece, o principal benefício do ex-capitão será o de escapar, por uns dias, do calor político que vê se acender à sua volta, com o excesso de escândalos e a falta de projetos.
Nunca antes na história do fórum da globalização a frequência foi tão apequenada. Emanuel Macron e Ângela Merkel, vizinhos, não vão. Donald Trump não apenas deixará de ir como acaba de cancelar até mesmo a presença de uma delegação dos EUA.
Bolsonaro parte domingo para Davos, na Suíça, para permanecer quatro dias nos Alpes.
Tirando a fuga do verão brasileiro, ao que parece, o principal benefício do ex-capitão será o de escapar, por uns dias, do calor político que vê se acender à sua volta, com o excesso de escândalos e a falta de projetos.
Nunca antes na história do fórum da globalização a frequência foi tão apequenada. Emanuel Macron e Ângela Merkel, vizinhos, não vão. Donald Trump não apenas deixará de ir como acaba de cancelar até mesmo a presença de uma delegação dos EUA.
Flávio Bolsonaro liquida jogo de cena do STF
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Quando assume um novo presidente, o prazo e carência, perante a opinião pública, costuma ser de 6 meses. Jair Bolsonaro está a caminho de quebrar um recorde. Poucas vezes se viu uma família tão despreparada na arte de se tornar vidraça.
É evidente que, com mais de vinte anos frequentando o baixo clero, Bolsonaro se lambuzou com muitas práticas comuns à sua turma – que estão longe de alta corrupção, mas muito perto da noção de corrupção dos baixos eleitores. E também de seu maior avalista, as Forças Armadas.
A maneira como os Bolsonaro se enredaram no caso do motorista Queiroz caminha para se tornar um clássico na galeria das trapalhadas políticas.
Quando assume um novo presidente, o prazo e carência, perante a opinião pública, costuma ser de 6 meses. Jair Bolsonaro está a caminho de quebrar um recorde. Poucas vezes se viu uma família tão despreparada na arte de se tornar vidraça.
É evidente que, com mais de vinte anos frequentando o baixo clero, Bolsonaro se lambuzou com muitas práticas comuns à sua turma – que estão longe de alta corrupção, mas muito perto da noção de corrupção dos baixos eleitores. E também de seu maior avalista, as Forças Armadas.
A maneira como os Bolsonaro se enredaram no caso do motorista Queiroz caminha para se tornar um clássico na galeria das trapalhadas políticas.
Até o porta-voz de Bolsonaro é general
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Nos governos militares, que não deixaram saudade para os democratas, os porta-vozes e secretários de imprensa costumavam ser civis. Eram escolhidos entre jornalistas ou diplomatas.
Foi assim também nos governos pós-redemocratização.
Para se ter uma ideia, o secretário de imprensa do general Costa e Silva, aquele do AI-5, era meu amigo Carlos Chagas, um jornalista do maior respeito, comentarista político dos principais jornais e TVs do país.
É verdade que também tivemos Alexandre Garcia, aquele ex-Globo, como porta-voz do general João Figueiredo.
Foi assim também nos governos pós-redemocratização.
Para se ter uma ideia, o secretário de imprensa do general Costa e Silva, aquele do AI-5, era meu amigo Carlos Chagas, um jornalista do maior respeito, comentarista político dos principais jornais e TVs do país.
É verdade que também tivemos Alexandre Garcia, aquele ex-Globo, como porta-voz do general João Figueiredo.
2019: o mínimo esperado
Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:
Para vislumbrar os cenários de 2019 será preciso ter em conta, além da influência dos distúrbios internacionais e da caótica situação nacional, as experiências históricas dos governos fascistas. Neste caso, tanto os que galgaram governos e poderes de Estado através de golpes quanto os que chegaram lá através de eleições, todos combinando métodos de ação de diferentes tipos.
Isto é, métodos pacíficos e brutais, legais e ilegais, estatais e não-estatais, tendo em vista eliminar os inimigos, subordinar ou esmagar os aliados, e culminar com a instauração de um sistema ditatorial sobre toda a população. Tempo que variou de alguns poucos anos a mais de uma década, dependendo da capacidade de resistência e de resiliência dos inimigos internos. Em alguns casos o fascismo só fracassou ao tentar submeter outros povos através da agressão armada.
Isto é, métodos pacíficos e brutais, legais e ilegais, estatais e não-estatais, tendo em vista eliminar os inimigos, subordinar ou esmagar os aliados, e culminar com a instauração de um sistema ditatorial sobre toda a população. Tempo que variou de alguns poucos anos a mais de uma década, dependendo da capacidade de resistência e de resiliência dos inimigos internos. Em alguns casos o fascismo só fracassou ao tentar submeter outros povos através da agressão armada.
Violência contra jornalistas cresceu em 2018
Por Lu Sudré, no jornal Brasil de Fato:
Em um contexto político polarizado e repleto de tensionamentos, cresce cada vez mais a perseguição contra jornalistas no Brasil. É o que revela o relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil - 2018”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que será divulgado nesta sexta-feira (18). De acordo com o documento, casos de agressões aos profissionais cresceram 36% em 2018, em relação ao ano anterior.
Em um contexto político polarizado e repleto de tensionamentos, cresce cada vez mais a perseguição contra jornalistas no Brasil. É o que revela o relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil - 2018”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que será divulgado nesta sexta-feira (18). De acordo com o documento, casos de agressões aos profissionais cresceram 36% em 2018, em relação ao ano anterior.
O Fux de Flávio Bolsonaro saiu pela culatra
Quando da descoberta das falcatruas do Queiroz nos gabinetes dos Bolsonaro, o filho Flávio se esforçou para aparentar tranquilidade e mostrar-se convincente.
Ele disse que as explicações do Queiroz, que foram prestadas exclusivamente a ele em algum esconderijo onde o laranja da família continua escondido da polícia, da justiça e da mídia, seriam “bastante plausíveis” [sic].
Por razões que são óbvias, no intervalo entre o 1º e o 2º turno eleitoral, Flávio teve o privilégio de ser protegido pela Lava Jato quando foi executada a Furna da Onça; operação que levou à prisão 10 deputados colegas dele e vários assessores da Assembléia Legislativa do RJ que exerciam funções idênticas à exercida por Queiroz.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
100 anos da morte de Rosa Luxemburgo
Por Augusto C. Buonicore, no site Vermelho:
No dia 15 de janeiro se completam 100 anos do brutal assassinato da comunista polonesa Rosa Luxemburgo. Ela foi uma combatente de primeira hora contra o revisionismo teórico de Bernstein no interior da social-democracia. Condenou duramente o oportunismo de direita presente na direção do sindicalismo alemão, e defendeu a experiência da Revolução Russa de 1905, especialmente o uso da greve geral como instrumento importante na luta revolucionária. Quando se iniciou a Primeira Grande Guerra Mundial, ocorrendo a traição da maioria dos dirigentes da II Internacional, Rosa se colocou ao lado de Lênin em oposição à guerra imperialista e na defesa da revolução socialista europeia. Foi fundadora do grupo spartakista de onde surgiria o Partido Comunista da Alemanha. Após sua trágica morte, em 1919, no discurso de abertura do congresso de fundação da III Internacional, Lênin fez uma pungente homenagem à águia polonesa, heroína do proletariado mundial.
As armas e a utopia macabra de Bolsonaro
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Hoje de manhã, quando comecei a ler uma manchete sobre o decreto de liberação de armas de fogo, uma funcionária de escritório que andava a meu lado, num ônibus no centro de São Paulo, não aguentou e disse: "Isso não vai resolver nada. O que resolve é saúde. É disso que o povo precisa".
Dentro de um táxi, um motorista puxou o assunto por conta própria e me disse: "não gosto de revolver, não sei usar arma, não gosto de quem usa. Sei que é muito perigoso. Sou velho, tenho mais de 70 anos, minha vontade é mudar de país".
Hoje de manhã, quando comecei a ler uma manchete sobre o decreto de liberação de armas de fogo, uma funcionária de escritório que andava a meu lado, num ônibus no centro de São Paulo, não aguentou e disse: "Isso não vai resolver nada. O que resolve é saúde. É disso que o povo precisa".
Dentro de um táxi, um motorista puxou o assunto por conta própria e me disse: "não gosto de revolver, não sei usar arma, não gosto de quem usa. Sei que é muito perigoso. Sou velho, tenho mais de 70 anos, minha vontade é mudar de país".
A direita pode tudo no Brasil?
Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:
A dança de Queiróz foi emblemática. Verdadeiro deboche em cima da Justiça e daqueles que, embalados pelo “combate à corrupção”, elegeram Jair Bolsonaro. Estamos falando em movimentação atípica na conta de membro do “staff” da família do presidente, assessor de um senador da República, envolvendo a primeira-dama do Brasil.
Segundo o presidente é mais um “rolo” do Queiróz que, apesar de intimado a prestar esclarecimentos, não apareceu. Será que, agora, amigo de presidente se apresenta à Justiça quando quiser? E conta com entrevista chapa-branca? Não faz muito tempo, aliás, que um presidente da República sofreu condução coercitiva, apesar de se dispor a prestar todos os esclarecimentos possíveis.
A dança de Queiróz foi emblemática. Verdadeiro deboche em cima da Justiça e daqueles que, embalados pelo “combate à corrupção”, elegeram Jair Bolsonaro. Estamos falando em movimentação atípica na conta de membro do “staff” da família do presidente, assessor de um senador da República, envolvendo a primeira-dama do Brasil.
Segundo o presidente é mais um “rolo” do Queiróz que, apesar de intimado a prestar esclarecimentos, não apareceu. Será que, agora, amigo de presidente se apresenta à Justiça quando quiser? E conta com entrevista chapa-branca? Não faz muito tempo, aliás, que um presidente da República sofreu condução coercitiva, apesar de se dispor a prestar todos os esclarecimentos possíveis.
Atuação de Fux causa revolta e ironias
Da Rede Brasil Atual:
Indignação, revolta e ironia são as expressões que hoje (17) tomaram as redes sociais, com a notícia de que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) as investigações que apuram as movimentações financeiras de ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ). Fux atendeu a um pedido do próprio parlamentar.
EUA sacramentaram opção por Bolsonaro
Por Eleonora de Lucena, no site Tutaméia:
Para o cientista político José Luís Fiori, a eleição de Jair Bolsonaro é resultado de uma “operação complexa, envolvendo vários atores externos, com o objetivo fundamental de interromper a série de governos petistas do país”, uma ofensiva iniciada em 2012/2013 e que sofreu mudanças com a derrota de Hillary Clinton em 2016.
No estilo Trump/Bolton/Mattis, Temer foi engavetado, e o ex-presidente Lula passou a ter confinamento militar. “Tudo indica que foi só depois da fragmentação definitiva das forças conservadoras tradicionais que se impôs um acordo do comando das Forças Armadas brasileiras com o sr. Bolsonaro, provavelmente no dia 7 de junho de 2018, um mês antes de ser sacramentada – com toda certeza – durante a visita do secretário de Defesa norte-americano, James Mattis, entre os dias 10 e 14 de agosto”.
Gleisi defendeu a paz na Venezuela
Por Marcelo Zero
É tocante ver a preocupação da mídia oligopolizada e da direita brasileira com a democracia... na Venezuela.
Segundo tais forças, Maduro seria um "terrível ditador", mesmo tendo sido eleito em pleito limpo, porque o judiciário daquele país seria parcial e teria prendido o principal opositor político ao governo.
Isso me soa vagamente familiar. Não sei bem o porquê.
Mas voltemos à Venezuela.
Antes da chegada dos "terríveis bolivarianos" ao poder, não havia democracia alguma na Venezuela.
É tocante ver a preocupação da mídia oligopolizada e da direita brasileira com a democracia... na Venezuela.
Segundo tais forças, Maduro seria um "terrível ditador", mesmo tendo sido eleito em pleito limpo, porque o judiciário daquele país seria parcial e teria prendido o principal opositor político ao governo.
Isso me soa vagamente familiar. Não sei bem o porquê.
Mas voltemos à Venezuela.
Antes da chegada dos "terríveis bolivarianos" ao poder, não havia democracia alguma na Venezuela.
Como o nazismo perseguiu a arte e artistas
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
O governador do Rio de Janeiro, o bolsonarista Wilson Witzel, acaba de concretizar o primeiro ato de censura da sua gestão. Alegando “nudismo” (sic) em uma performance que fazia referência à tortura durante a ditadura militar, Witzel mandou encerrar antes do tempo a exposição Literatura Exposta, em cartaz na Casa França-Brasil.
Dias antes, o diretor da instituição, Jesus Chediak, já havia vetado uma instalação onde milhares de baratas de plástico saíam de um bueiro ao som de falas de Jair Bolsonaro. Witzel defendeu inclusive a censura prévia, ao dizer que o governo do Rio precisa ser avisado com antecedência sobre o conteúdo de exposições em espaços públicos.
Dias antes, o diretor da instituição, Jesus Chediak, já havia vetado uma instalação onde milhares de baratas de plástico saíam de um bueiro ao som de falas de Jair Bolsonaro. Witzel defendeu inclusive a censura prévia, ao dizer que o governo do Rio precisa ser avisado com antecedência sobre o conteúdo de exposições em espaços públicos.
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