Por Caio de Freitas Paes, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Em outra declaração ainda mais perigosa, Bolsonaro se comprometeu com a criação de uma lei que pode isentar fazendeiros que atirem em “invasores”. São discursos inflamáveis em um país que já brinca com fogo, dada a elevada pressão sobre movimentos sociais e povos tradicionais – como indígenas e quilombolas.
Passados cinco meses desde o início do seu mandato, Jair Bolsonaro está mais à vontade para atentar contra o meio ambiente brasileiro. No dia 29 de abril, durante um grande encontro do agronegócio em Ribeirão Preto, ele admitiu que uma das principais metas de seu governo é “fazer a limpa” nas duas principais autarquias ambientais do país: o Ibama e o ICMBio, subordinadas ao Ministério do Meio Ambiente, sob comando de Ricardo Salles.
Em outra declaração ainda mais perigosa, Bolsonaro se comprometeu com a criação de uma lei que pode isentar fazendeiros que atirem em “invasores”. São discursos inflamáveis em um país que já brinca com fogo, dada a elevada pressão sobre movimentos sociais e povos tradicionais – como indígenas e quilombolas.