Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
O Alto Comando do Exército, um grupo de 16 generais da ativa, escolheu em 24 de junho novos membros do time, para o lugar de dois que iriam para a reserva. O porta-voz de Jair Bolsonaro, Octávio do Rêgo Barros, era um concorrente e ficou de fora. Seus competidores eram melhores? Ou ele teria sido vítima de uma guerra fria existente entre o presidente e a cúpula das Forças Armadas?
Os militares estão contrariados com a resistência do presidente em se deixar domesticar por gente fardada que faz (ou fazia) parte do governo, conforme eles têm dito em conversas reservadas com parlamentares e empresários. Depois das manifestações de rua de seus apoiadores em 26 de maio, Bolsonaro radicalizou. Demitiu generais que tinham uma postura não-extremista.
Os militares estão contrariados com a resistência do presidente em se deixar domesticar por gente fardada que faz (ou fazia) parte do governo, conforme eles têm dito em conversas reservadas com parlamentares e empresários. Depois das manifestações de rua de seus apoiadores em 26 de maio, Bolsonaro radicalizou. Demitiu generais que tinham uma postura não-extremista.