segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Austeridade, desemprego e suicídios
Por Bruno Chapadeiro, no site Vermelho:
A História mostra que, com medidas de austeridade e crescentes taxas de desemprego estrutural, a miséria e a desigualdade social tendem a se agravar. Isso resulta, dentre outras mazelas, na elevação das taxas de suicídios. Seria um recurso sistêmico e (in)consequente de uma política higienista de “eliminação dos indesejáveis” – a redução dos extratos saturados do exército industrial de reserva e/ou do lumpemproletariado? Seria o suicídio “não um ato livre, mas ideológico”?
A História mostra que, com medidas de austeridade e crescentes taxas de desemprego estrutural, a miséria e a desigualdade social tendem a se agravar. Isso resulta, dentre outras mazelas, na elevação das taxas de suicídios. Seria um recurso sistêmico e (in)consequente de uma política higienista de “eliminação dos indesejáveis” – a redução dos extratos saturados do exército industrial de reserva e/ou do lumpemproletariado? Seria o suicídio “não um ato livre, mas ideológico”?
Globo e 'grande' mídia fogem de Lula
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Rede Brasil Atual:
Lula já falou para a BBC inglesa, para a alemã Der Spiegel, para o francês Le Monde, para o espanhol El Pais, para o argentino Página-12, entre outros. Sua primeira entrevista depois da prisão, em abril deste ano, concedida ao El Pais e à Folha de S.Paulo repercutiu pelo mundo. Foi notícia, por exemplo, no The Guardian, do Reino Unido; no francês Le Figaro; na agência russa Sputinik; no New York Times, no Washington Post e até na conservadora Fox TV dos Estados Unidos.
A fila para entrevistar Lula é cada vez maior. Jornais, revistas, emissoras de rádio e sites noticiosos de várias partes do mundo querem ouvir o ex-presidente. Sabem que ele é um dos mais importantes políticos de alcance global, mesmo preso.
Lula já falou para a BBC inglesa, para a alemã Der Spiegel, para o francês Le Monde, para o espanhol El Pais, para o argentino Página-12, entre outros. Sua primeira entrevista depois da prisão, em abril deste ano, concedida ao El Pais e à Folha de S.Paulo repercutiu pelo mundo. Foi notícia, por exemplo, no The Guardian, do Reino Unido; no francês Le Figaro; na agência russa Sputinik; no New York Times, no Washington Post e até na conservadora Fox TV dos Estados Unidos.
A estética mórbida do bolsonarismo
Por Serge Katz, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Qualquer um que tenha ligado a televisão ou acessado a internet nos últimos meses percebeu que o presidente Jair Bolsonaro faz uso de uma iconografia degradante ou mórbida. Pensemos, por exemplo, na exposição recorrente do presidente em situações críticas e de aparente fragilidade, e aceitemos o convite que ela nos faz a uma reflexão sobre o significado dessa forma de comunicação.
Witzel dá pulos na poça de sangue de crianças
Por Renato Rovai, em seu blog:
Facínora é aquele que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada. Há muitos facínoras entre nós. Alguns assumidos. Outros que exercem sua perversidade de forma dissimulada. O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que era juiz antes de se eleger (vejam o nível de certa parte do judiciário brasileiro), é um daqueles que usa sua crueldade como produto. Que publiciza a crueldade como os piores ditadores e canalhas da história mundial. Um pouco como faziam Hitler e Pinochet.
Facínora é aquele que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada. Há muitos facínoras entre nós. Alguns assumidos. Outros que exercem sua perversidade de forma dissimulada. O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que era juiz antes de se eleger (vejam o nível de certa parte do judiciário brasileiro), é um daqueles que usa sua crueldade como produto. Que publiciza a crueldade como os piores ditadores e canalhas da história mundial. Um pouco como faziam Hitler e Pinochet.
Uma autópsia da ascensão do bolsonarismo
Por Victor Saavedra, no site Carta Maior:
Os resultados da última eleição trouxeram à tona a idiossincrasia retrógrada na sociedade brasileira, uma característica que, desde o fim da ditadura, se manteve de certa forma oculta dentro de muitos dos mais de 57 milhões de brasileiros que não duvidaram na hora de entregar o país à única alternativa à volta do PT à presidência durante o segundo turno das eleições presidenciais.
Os resultados da última eleição trouxeram à tona a idiossincrasia retrógrada na sociedade brasileira, uma característica que, desde o fim da ditadura, se manteve de certa forma oculta dentro de muitos dos mais de 57 milhões de brasileiros que não duvidaram na hora de entregar o país à única alternativa à volta do PT à presidência durante o segundo turno das eleições presidenciais.
Plenária impulsiona bandeira Lula-Livre
Do site Lula Livre:
Cerca de 300 representantes de 80 organizações sociais e políticas de todo o país lotaram o auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, neste sábado (21), para realização da primeira Plenária Nacional Lula Livre. Além de balanço do movimento e definição dos próximos passos, a plenária serviu para reafirmar que, nos acordos com outros setores, no que se refere ao futuro do país, a bandeira da liberdade do ex-presidente é inegociável.
Cerca de 300 representantes de 80 organizações sociais e políticas de todo o país lotaram o auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, neste sábado (21), para realização da primeira Plenária Nacional Lula Livre. Além de balanço do movimento e definição dos próximos passos, a plenária serviu para reafirmar que, nos acordos com outros setores, no que se refere ao futuro do país, a bandeira da liberdade do ex-presidente é inegociável.
domingo, 22 de setembro de 2019
Globo cresce com Bolsonaro; TV Brasil afunda
Por Altamiro Borges
O jornalista Ricardo Feltrin, que monitora a evolução da audiência na televisão brasileira, postou duas notas curiosas na semana passada. Na primeira, ele registra que “desde janeiro os bolsonaristas radicais atacam, xingam, sobem hashtags negativas, tripudiam dos erros, desprezam os acertos, perseguem os profissionais da Globo nas redes, mas o público nacional médio da emissora – aparentemente – não está nem aí. Desde que o governo Bolsonaro começou, o ibope da emissora só cresceu”.
O jornalista Ricardo Feltrin, que monitora a evolução da audiência na televisão brasileira, postou duas notas curiosas na semana passada. Na primeira, ele registra que “desde janeiro os bolsonaristas radicais atacam, xingam, sobem hashtags negativas, tripudiam dos erros, desprezam os acertos, perseguem os profissionais da Globo nas redes, mas o público nacional médio da emissora – aparentemente – não está nem aí. Desde que o governo Bolsonaro começou, o ibope da emissora só cresceu”.
Itamaraty incluirá traficantes de Guaidó?
Do site "Actualidad RT" |
Totalmente servil à política imperial dos EUA e admirador de inúmeros fascistas no planeta, o laranjal de Jair Bolsonaro pediu o credenciamento de representantes do venezuelano Juan Guaidó para compor a delegação brasileira na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Em mais um gesto de pura provocação, o Itamaraty solicitou que a missão do Brasil na ONU incluísse na comitiva oficial os nomes de Carlos Vecchio e Isadora Guevara, dois “embaixadores” fantoches da oposição ao presidente Nicolás Maduro.
Fim do amor entre bolsonarismo e lavajatismo
Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:
Em 1992, um grupo do Poder Judiciário na Itália comandou a famosa Mãos Limpas. Procuradores e juízes foram transformados em celebridades. E a investigação teve um efeito colateral, a eleição de Silvio Berlusconi na esteira do sentimento da antipolítica. No Brasil, algumas décadas depois, uma operação judicial justificada pelo legítimo combate à corrupção transformou-se num grupo de poder. A Lava Jato desestruturou o cenário político, eleitoral e até econômico construído no último período. Perseguiu inimigos e interferiu diretamente nas eleições de 2018, levando à vitória de Jair Bolsonaro.
Brics sindical e unidade dos trabalhadores
Por João Guilherme Vargas Netto
Esta semana, em Brasília, reuniram-se as delegações sindicais dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para discutirem “questões relativas ao mundo do trabalho e à promoção da democracia e dos direitos e interesses dos trabalhadores e trabalhadoras”, segundo a declaração final aprovada.
A reunião, preparatória como outras que vêm ocorrendo, antecede a própria reunião dos dirigentes máximos dos países do Brics que ocorrerá, no Brasil, em novembro. Infelizmente não teve cobertura nenhuma da mídia grande e permaneceu tão clandestina quanto, por exemplo, o Plano Emergencial de Emprego e Renda (PEER) do PT que, anunciado, não teve divulgação nem acompanhamento.
Esta semana, em Brasília, reuniram-se as delegações sindicais dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para discutirem “questões relativas ao mundo do trabalho e à promoção da democracia e dos direitos e interesses dos trabalhadores e trabalhadoras”, segundo a declaração final aprovada.
A reunião, preparatória como outras que vêm ocorrendo, antecede a própria reunião dos dirigentes máximos dos países do Brics que ocorrerá, no Brasil, em novembro. Infelizmente não teve cobertura nenhuma da mídia grande e permaneceu tão clandestina quanto, por exemplo, o Plano Emergencial de Emprego e Renda (PEER) do PT que, anunciado, não teve divulgação nem acompanhamento.
Bolsonaro na ONU: grande fiasco anunciado
Por Tereza Cruvinel
A passagem de Bolsonaro por Nova York no início da semana que vem dará a medida da decadência do Brasil no chamado concerto das Nações.
Nas ruas, os protestos começarão já no domingo, mas diplomatas receiam que muitos governantes retirem-se do plenário, quando ele for discursar na abertura da Assembléia Geral da ONU, no dia 24, em número bem maior que o dos seis presidentes latino-americanos que bateram em retirada quando Michel Temer começou a falar, em 2016, por considerá-lo golpista e usurpador.
Na segunda-feira, a prova viva de que o Brasil perdeu o protagonismo e a relevância que conquistou nas últimas décadas na questão ambiental.
A passagem de Bolsonaro por Nova York no início da semana que vem dará a medida da decadência do Brasil no chamado concerto das Nações.
Nas ruas, os protestos começarão já no domingo, mas diplomatas receiam que muitos governantes retirem-se do plenário, quando ele for discursar na abertura da Assembléia Geral da ONU, no dia 24, em número bem maior que o dos seis presidentes latino-americanos que bateram em retirada quando Michel Temer começou a falar, em 2016, por considerá-lo golpista e usurpador.
Na segunda-feira, a prova viva de que o Brasil perdeu o protagonismo e a relevância que conquistou nas últimas décadas na questão ambiental.
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