Por Giorgio Romano, na revista CartaCapital:
Terminado o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, surgem várias análises sobre a Política Externa Brasileira (PEB) que apontariam para um realinhamento de forças baseado no pragmatismo e na “imposição da realidade”. O caso que comprovaria a tese seria, sobretudo, o reforço, ao invés do esfriamento, da relação com a China, maior parceiro comercial e um dos principias investidores no Brasil.
É mencionada também a não-transferência da embaixada brasileira em Israel da capital Tel Aviv para Jerusalém, ou, ainda, a não intervenção direta brasileira na política venezuelana. Mas serão essas as reais motivações? Ou, em verdade, o que seria visto como recuo diplomático expressaria, isso sim, uma incoerência como método da política externa, que, por sua vez, seria o conjunto de forças políticas e sociais que sustentam o governo e que deveriam ser atendidas? A ver.
É mencionada também a não-transferência da embaixada brasileira em Israel da capital Tel Aviv para Jerusalém, ou, ainda, a não intervenção direta brasileira na política venezuelana. Mas serão essas as reais motivações? Ou, em verdade, o que seria visto como recuo diplomático expressaria, isso sim, uma incoerência como método da política externa, que, por sua vez, seria o conjunto de forças políticas e sociais que sustentam o governo e que deveriam ser atendidas? A ver.