sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
O poder político e as classes sociais
Por Tatiana Berringer, no site A terra é redonda:
No final de 2019, a editora Unicamp publicou uma nova tradução de Poder Político e classes sociais, na Coleção Marx 21. Após 51 anos da primeira edição do livro na França, esta obra ainda é considerada um dos principais tratados da ciência política marxista, o que demonstra que o objetivo do autor foi alcançado. A empreitada que Poulantzas se colocou foi a de escrever uma teoria regional do político no modo de produção capitalista. Ele sistematizou as principais contribuições de Marx e Engels, Lênin e Gramsci, especialmente as obras sobre a política.
No final de 2019, a editora Unicamp publicou uma nova tradução de Poder Político e classes sociais, na Coleção Marx 21. Após 51 anos da primeira edição do livro na França, esta obra ainda é considerada um dos principais tratados da ciência política marxista, o que demonstra que o objetivo do autor foi alcançado. A empreitada que Poulantzas se colocou foi a de escrever uma teoria regional do político no modo de produção capitalista. Ele sistematizou as principais contribuições de Marx e Engels, Lênin e Gramsci, especialmente as obras sobre a política.
Oposição define prioridades no Congresso
Por Bia Barbosa, no site Carta Maior:
O Legislativo voltou aos trabalhos essa semana em Brasília e, após o recebimento da Mensagem do Presidente ao Congresso, que traz as prioridades do Executivo no Parlamento, os partidos que integram a minoria da Câmara – PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT e Rede – já se reuniram para desenhar estratégias de resistência. A avaliação é a de que o governo conseguiu se organizar melhor no final de 2019 e que será fundamental uma atuação conjunta e ainda mais articulada para conter retrocessos neste ano de 2020.
O Legislativo voltou aos trabalhos essa semana em Brasília e, após o recebimento da Mensagem do Presidente ao Congresso, que traz as prioridades do Executivo no Parlamento, os partidos que integram a minoria da Câmara – PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT e Rede – já se reuniram para desenhar estratégias de resistência. A avaliação é a de que o governo conseguiu se organizar melhor no final de 2019 e que será fundamental uma atuação conjunta e ainda mais articulada para conter retrocessos neste ano de 2020.
Rodrigo Bocardi é acusado de racismo
Da Rede Brasil Atual:
O apresentador do Bom Dia São Paulo da Rede Globo, Rodrigo Bocardi, está sendo acusado de racismo nas redes sociais. Ao acompanhar entrevista ao vivo com um jovem negro em uma estação do metrô de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (7), pediu ao repórter Tiago Scheuer para perguntar se o jovem estava indo ao clube para “pegar bolinhas de tênis”. O rapaz, Leonel, usava uma camiseta do Esporte Clube Pinheiros, considerado da elite paulistana. Ele respondeu que era atleta e jogador de polo aquático do clube.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
Neoliberalismo e o fim da sociedade salarial
Por Marcio Pochmann, no site da Fundação Maurício Grabois:
Na geração líquida de 644 mil novos empregos assalariados formais em 2019 foi um alento frente ao mar do desemprego e subocupação que transborda no País desde 2015. Ao mesmo tempo, confirma o sentido geral pelo qual o mundo do trabalho encontra-se submetido pelo contexto mais geral imposto pela recessão econômica associada ao processo de desregulamentação das relações entre o capital e o trabalho.
O capitão do mato e os índios
Por Fernando Brito, em seu blog:
Estarrecedora a reportagem do Estadão sobre a proibição da Funai a que seus próprios funcionários visitem áreas indígenas ainda não demarcadas.
Pior ainda a justificativa de que métodos “marxistas” e “trotskistas” estariam sendo usados para a “retomada” de terras pelos índios.
Pior até do que fazia o ditador admirado por Bolsonaro, o General Emílio Médici, que, em 1973, sancionou lei dizendo que cabia à Funai assistir indígenas independente de que suas áreas de terra fossem homologadas ou não.
Lei, aliás, em pleno vigor.
Estarrecedora a reportagem do Estadão sobre a proibição da Funai a que seus próprios funcionários visitem áreas indígenas ainda não demarcadas.
Pior ainda a justificativa de que métodos “marxistas” e “trotskistas” estariam sendo usados para a “retomada” de terras pelos índios.
Pior até do que fazia o ditador admirado por Bolsonaro, o General Emílio Médici, que, em 1973, sancionou lei dizendo que cabia à Funai assistir indígenas independente de que suas áreas de terra fossem homologadas ou não.
Lei, aliás, em pleno vigor.
Quem se enganou com Pedro Bial?
Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:
Agora tem gente indignada porque Bial esculhambou com o documentário que vai representar o Brasil no Oscar e ainda tirou sarro de Pietra Costa porque seria açucarada demais.
Um cara que nos últimos anos se sustentou da pieguice não pode acusar ninguém de ser piegas.
Pedro Bial arrebatou corações e mentes (inclusive das esquerdas) por algum tempo, até ser considerado traidor do jornalismo ao assumir o comando do Big Brother e fazer poesia de quinta categoria para exaltar um monte de machos enjaulados que ele chamava de nossos guerreiros.
Agora tem gente indignada porque Bial esculhambou com o documentário que vai representar o Brasil no Oscar e ainda tirou sarro de Pietra Costa porque seria açucarada demais.
Um cara que nos últimos anos se sustentou da pieguice não pode acusar ninguém de ser piegas.
Bernie Sanders e o segredo da esfinge
Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
À medida que Bernie Sanders cresce nas prévias do Partido Democrata dos Estados Unidos, volta a esquentar o debate em torno da chamada MMT (na sigla em inglês: moderna teoria monetária).
Mas, antes que você vire a página ou clique em outra aba, modestamente me proponho a apresentar os principais aspectos desse importantíssimo debate, aparentemente abstrato e esdrúxulo, mas que não deve e não precisa ficar restrito à gente que se dedica a escarafunchar os meandros da economia. Em pouquíssimas palavras, eu resumiria o assunto da MMT da seguinte maneira:
À medida que Bernie Sanders cresce nas prévias do Partido Democrata dos Estados Unidos, volta a esquentar o debate em torno da chamada MMT (na sigla em inglês: moderna teoria monetária).
Mas, antes que você vire a página ou clique em outra aba, modestamente me proponho a apresentar os principais aspectos desse importantíssimo debate, aparentemente abstrato e esdrúxulo, mas que não deve e não precisa ficar restrito à gente que se dedica a escarafunchar os meandros da economia. Em pouquíssimas palavras, eu resumiria o assunto da MMT da seguinte maneira:
Os números da tragédia social brasileira
Editorial do site Vermelho:
O panorama da economia brasileira, com dados que contam efetivamente sobre a realidade do país, é desolador. São quase 30 milhões de trabalhadores ganhando no máximo um salário mínimo, a indústria, em declínio já há tempo, segue em queda livre e o trabalho precário assume proporções assustadoras. Não há como vislumbrar o desenvolvimento do país com esses indicadores.
As causas desse trágico cenário é a ascensão da ideologia que interage com a herança escravocrata brasileira. Nesse projeto de poder, ela sequer retoma aquela ideia de que é preciso crescer para depois distribuir os frutos do desenvolvimento.
O panorama da economia brasileira, com dados que contam efetivamente sobre a realidade do país, é desolador. São quase 30 milhões de trabalhadores ganhando no máximo um salário mínimo, a indústria, em declínio já há tempo, segue em queda livre e o trabalho precário assume proporções assustadoras. Não há como vislumbrar o desenvolvimento do país com esses indicadores.
As causas desse trágico cenário é a ascensão da ideologia que interage com a herança escravocrata brasileira. Nesse projeto de poder, ela sequer retoma aquela ideia de que é preciso crescer para depois distribuir os frutos do desenvolvimento.
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