Por Gustavo Freire Barbosa, na revista CartaCapital:
Que a idolatria religiosa neoliberal nunca teve vergonha, isso não é novidade. E se não há constrangimento em se agarrar às platitudes românticas do livre-mercado, há menos ainda em ficar reverberando mitos que, se jogados no oxigênio, ressecam até se tornar o pó de uma ideologia cujo maior trunfo parece ser o de acusar de ideológico quem lhe é diferente.
Um desses mitos é o de que a geração de empregos está diretamente condicionada à diminuição de direitos, regra número dois da cartilha Paulo Guedes/Bolsonaro (a primeira é a identificação afetiva com a carnificina de Pinochet). Foi este devaneio que serviu de matéria-prima aos defensores da reforma trabalhista.
Um desses mitos é o de que a geração de empregos está diretamente condicionada à diminuição de direitos, regra número dois da cartilha Paulo Guedes/Bolsonaro (a primeira é a identificação afetiva com a carnificina de Pinochet). Foi este devaneio que serviu de matéria-prima aos defensores da reforma trabalhista.