Por Jeferson Miola, em seu blog:
Dos EUA, Bolsonaro lançou a grave suspeita de que só não foi eleito no 1º turno da eleição de 2018 porque ocorreu fraude. Ele foi peremptório na acusação à justiça eleitoral brasileira:
“Eu acredito que, pelas provas que tenho nas minhas mãos e que vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno, mas no meu entender houve fraude, né?! E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar, porque nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos”.
Bolsonaro sabe que a eleição de 2018 foi fraudada. Mas a fraude foi montada justamente para favorecê-lo, não para prejudicá-lo.
A grande fraude daquela eleição foi o impedimento da candidatura do Lula, que venceria o pleito no 1º turno, como indicavam os institutos de pesquisa.
E outro fator fraudulento que também favoreceu Bolsonaro foi a conivência da justiça eleitoral com a disseminação de fake news através mensagens por WhatsApp, cujo impulsionamento foi financiado por empresários com caixa 2 eleitoral.
A nota publicada pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral [íntegra aqui], ministra Rosa Weber, é um atestado do nível de amedrontamento e covardia do poder judiciário diante de Bolsonaro.
A nota trata a acusação de fraude feita por Bolsonaro como “a recente notícia, replicada em diversas mídias e plataformas digitais, quanto a suspeitas sobre a lisura das eleições 2018”.
E, ao invés de exigir do presidente-acusador a imediata apresentação das “provas que tenho nas minhas mãos e que vou mostrar brevemente”, com incrível cortesia a nota do TSE declarou que “naturalmente, existindo qualquer elemento de prova que sugira algo irregular, o TSE agirá com presteza e transparência para investigar o fato”.
Esta reação tíbia e covarde do TSE é tão grave quanto à acusação de fraude feita por ninguém menos que o presidente da República, que ainda disse que “e nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar, porque nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos”.
Bolsonaro testa, constantemente, a resistência ao seu intento golpista. Ele ataca os poderes de Estado, esgarça o limite de tolerância do sistema jurídico-político e, como as reações não são equivalentes à gravidade da violência política e institucional perpetrada, passo-a-passo Bolsonaro sobe um degrau na escala do seu plano ditatorial.
A resposta acovardada do TSE à grave acusação do Bolsonaro, uma vez que cria um “novo normal” aceitável, impulsiona o plano ditatorial do Bolsonaro.
Se não apresentar as provas correspondentes, Bolsonaro terá cometido mais um crime de responsabilidade e colecionará, em vista disso, mais um motivo para ser afastado da presidência do país pelo Congresso e pelo STF. Isso, naturalmente, se não continuarem se acovardando por completo.
Dos EUA, Bolsonaro lançou a grave suspeita de que só não foi eleito no 1º turno da eleição de 2018 porque ocorreu fraude. Ele foi peremptório na acusação à justiça eleitoral brasileira:
“Eu acredito que, pelas provas que tenho nas minhas mãos e que vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno, mas no meu entender houve fraude, né?! E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar, porque nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos”.
Bolsonaro sabe que a eleição de 2018 foi fraudada. Mas a fraude foi montada justamente para favorecê-lo, não para prejudicá-lo.
A grande fraude daquela eleição foi o impedimento da candidatura do Lula, que venceria o pleito no 1º turno, como indicavam os institutos de pesquisa.
E outro fator fraudulento que também favoreceu Bolsonaro foi a conivência da justiça eleitoral com a disseminação de fake news através mensagens por WhatsApp, cujo impulsionamento foi financiado por empresários com caixa 2 eleitoral.
A nota publicada pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral [íntegra aqui], ministra Rosa Weber, é um atestado do nível de amedrontamento e covardia do poder judiciário diante de Bolsonaro.
A nota trata a acusação de fraude feita por Bolsonaro como “a recente notícia, replicada em diversas mídias e plataformas digitais, quanto a suspeitas sobre a lisura das eleições 2018”.
E, ao invés de exigir do presidente-acusador a imediata apresentação das “provas que tenho nas minhas mãos e que vou mostrar brevemente”, com incrível cortesia a nota do TSE declarou que “naturalmente, existindo qualquer elemento de prova que sugira algo irregular, o TSE agirá com presteza e transparência para investigar o fato”.
Esta reação tíbia e covarde do TSE é tão grave quanto à acusação de fraude feita por ninguém menos que o presidente da República, que ainda disse que “e nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar, porque nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos”.
Bolsonaro testa, constantemente, a resistência ao seu intento golpista. Ele ataca os poderes de Estado, esgarça o limite de tolerância do sistema jurídico-político e, como as reações não são equivalentes à gravidade da violência política e institucional perpetrada, passo-a-passo Bolsonaro sobe um degrau na escala do seu plano ditatorial.
A resposta acovardada do TSE à grave acusação do Bolsonaro, uma vez que cria um “novo normal” aceitável, impulsiona o plano ditatorial do Bolsonaro.
Se não apresentar as provas correspondentes, Bolsonaro terá cometido mais um crime de responsabilidade e colecionará, em vista disso, mais um motivo para ser afastado da presidência do país pelo Congresso e pelo STF. Isso, naturalmente, se não continuarem se acovardando por completo.
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