domingo, 17 de maio de 2020

Os apoiadores de Bolsonaro

Por André Singer, no site A terra é redonda:

A última pesquisa do instituto Datafolha, realizada no dia 27 de abril, mostrou um quadro novo, uma perda do apoio ao presidente Bolsonaro nos segmentos de renda mais alta.

Mais precisamente no setor de renda acima de 10 salários mínimos e, em parte, também no setor com renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos.

Esses dados confirmam o que se podia antever já em meados de março, quando começaram os panelaços contra o presidente.

A partir daquele momento o presidente começou a participar de manifestações que pedem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

Mentiras e covardia da Folha contra Cuba

Charge: http://www.cubadebate.cu/
Por Fernando Morais, no blog Nocaute:

Cuba é um país pequeno, pobre e há sessenta anos agredido militar e economicamente pelos Estados Unidos, a mais rica e poderosa potência militar que o mundo moderno conheceu.

Cuba enfrentou doze presidentes dos EUA – democratas e republicanos, pretos e brancos, insanos e sadios – e já enterrou seis deles, mas nunca se rendeu, nunca se vendeu, nunca se acocorou.

Uma das virtudes da Revolução Cubana reconhecida até por seus piores inimigos é a generosidade.

Desde 1960, dezenas de milhares de médicos cubanos socorrem populações em todo o mundo.

Da América Latina à Ásia, do sul da África à Europa.

Uma chance para a farda

Por Manuel Domingos Neto

Ao dizer que, apoiando Bolsonaro o militar brasileiro rumou para as Malvinas, Héctor Saint Pierre, dono de um portunhol irrepreensível, cunhou metáfora perfeita: não há artifício capaz de esconder a responsabilidade da farda na construção da tragédia brasileira.

O atento Jânio de Freitas observou que o vice-presidente, ao assinar o nome completo em seu último artigo no Estadão, talvez tenha pretendido insinuar uma impossível separação entre sua imagem pessoal e a do Exército.

sábado, 16 de maio de 2020

Terroristas acampam em Brasília. E agora?

Por Altamiro Borges

Finalmente alguém decidiu tomar uma atitude, embora tímida, contra os terroristas acampados em Brasília desde o início de maio. Segundo a Folha, "Promotoria pede busca e apreensão contra grupo de apoiadores de Bolsonaro. Objetivo da ação é procurar armas de fogo no acampamento do movimento 300 do Brasil".

O jornal informa que o Ministério Público do Distrito Federal ingressou na quarta-feira (13) com ação civil pública contra os líderes do movimento '300 do Brasil' – uma seita fascista que apoia o "capetão" Bolsonaro e prega o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e volta da ditadura militar.

A mídia alternativa nas favelas do RJ

A renúncia de Teich e a continuidade do caos

Vídeo expõe interferência de Bolsonaro na PF

#AdiaEnem ganha força nas redes sociais

Balanço dos 500 dias do 'governo' Bolsonaro

As razões da queda do ministro da Saúde

Lockdown: por que Bolsonaro é contra?

Quem é a Sara Winter

Fila única para as UTIs já!

Brasil, um país em queda livre

Coronavírus e os desafios da saúde pública

Lula adere à festa pelos #10AnosDeBarao



Com direito à "abraço de cotovelo", por conta da distância física imposta pela pandemia do coronavírus, o presidente Lula parabenizou o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé pelos 10 anos de vida. "Tenho orgulho de saber que no Brasil existe um instrumento de comunicação como o Barão de Itararé. Já tive a oportunidade de participar de coletivas, reuniões e debates no Barão e quero dizer para vocês que torço, e quero ajudar, para que vivam mais 100 anos", disse.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Bolsonaro conclama empresários à guerra

Do site Vermelho:

Durante uma videoconferência com empresários de São Paulo, realizada na quinta-feira (14), o presidente da República Jair Bolsonaro fez um chamamento de guerra. A pauta era a reabertura das atividades econômicas, com direito a ataques a todos que defendem o isolamento social, a única forma eficiente de conter a propagação do coronavírus.

Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro disse que pelo governo federal “estava tudo aberto, no isolamento vertical, e ponto final”. Disse mais: no que dependesse dele, “quase nada” teria sido fechado. E reiterou seus ataques a governadores e prefeitos pelas decisões de fechamento e paralisação de atividades econômicas.

Ernesto Araújo e o nazismo no Brasil

Por Ricardo Evandro S. Martins, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Em Bertioga, cidade litorânea de São Paulo, foi encontrado em 1979 o corpo do austríaco Wolfgang Gerhard, com sinais de afogamento. Mas somente em 1985 é que se descobriu que não se tratava de um imigrante austríaco. Sua verdadeira identidade era Josef Mengele, também conhecido como “O Anjo da Morte” [1]. Mengele foi capitão da SS e o médico que realizava no campo de concentração de Auschwitz experimentos, com cirurgias experimentais sem o uso de anestesia. Ele viveu no país por 35 anos, usando diversos nomes falsos [2]. Tinha morado em outra cidade no Brasil, Nova Europa. No final de sua vida foi para um lugar mais afastado, com o medo paranoico de ser capturado pela polícia de Israel, como havia ocorrido com Adolf Eichmann anos antes na Argentina.

Três notas sobre Sergio Moro

Por Valério Arcary, no jornal Brasil de Fato:

Os bons vinhos não podem ser bebidos assim que se abre a garrafa. Devem ter tempo para "respirar". A oxidação faz bem. A oxigenação das ideias demanda, também, tempo para que elas sejam postas à prova pela evolução dos acontecimentos.

Um debate dilacera os nervos da esquerda brasileira. Bolsonaro ainda está em uma posição ofensiva, como antes da pandemia, ou aconteceu uma inflexão nas últimas oito semanas, e foi colocado na defensiva? Identificar a dinâmica da oscilação da relação política de forças é decisivo para a tática. Mas podemos ter um pouco de paciência conosco, uns com os outros. Porque, por enquanto, tudo sugere que há um delicado impasse na conjuntura política.

Enem é fundamental no combate às injustiças

Por Aloizio Mercadante, no site da Fundação Perseu Abramo:

Mais uma vez o ministro da Educação do governo Bolsonaro demonstra total desconhecimento das políticas públicas educacionais brasileiras. Desta vez, ataca o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), transformado nos governos do PT no grande caminho de oportunidades para a educação superior para todos e todas, ao afirmar que o exame “não é feito para corrigir injustiças sociais, é para selecionar as melhores pessoas”.