Editorial do site Vermelho:
Um claro retrocesso cultural, que se junta a outros neste triste período por que passa o país, agravado pela crise econômica que atingiu em cheio a indústria do livro durante a pandemia. A síntese sobre a proposta do ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, de acabar com a isenção de impostos sobre livros, taxando as editoras em 12% com o novo imposto, é da Academia Brasileira de Letras.
Há o lado monetário da proposta – mais uma investida voraz da boca devoradora de recursos, o parasitismo financeiro incontrolado –, mas conta também a obtusidade de uma ideologia obscurantista que desconhece limites. A proposta revoga uma proposição do deputado comunista Jorge Amado, o escritor famoso, aprovada na Constituinte de 1946 e mantida nas constituições seguintes.
Um claro retrocesso cultural, que se junta a outros neste triste período por que passa o país, agravado pela crise econômica que atingiu em cheio a indústria do livro durante a pandemia. A síntese sobre a proposta do ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, de acabar com a isenção de impostos sobre livros, taxando as editoras em 12% com o novo imposto, é da Academia Brasileira de Letras.
Há o lado monetário da proposta – mais uma investida voraz da boca devoradora de recursos, o parasitismo financeiro incontrolado –, mas conta também a obtusidade de uma ideologia obscurantista que desconhece limites. A proposta revoga uma proposição do deputado comunista Jorge Amado, o escritor famoso, aprovada na Constituinte de 1946 e mantida nas constituições seguintes.