terça-feira, 25 de agosto de 2020

Bolsonaro não explica R$ 89 mil de Queiroz

Editorial do site Vermelho:

Pode-se dizer que os recentes arroubos do presidente Jair Bolsonaro contra jornalistas são mais do mesmo. A postura aparentemente cordata que ele vinha adotando, ficou claro, era mera conveniência passageira. A essência autoritária, condizente com o seu objetivo de empreender a ruptura com a democracia, aflorou novamente. Nesse caso, o que irritou Bolsonaro foi o questionamento sobre um dos casos de corrupção a que ele está diretamente envolvido, os depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Por que o pacote Bolsonaro-Guedes patina

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Ninguém fala em Big Bang Day impunemente. Mas foi exatamente com estes termos que o ministro Paulo Guedes referiu-se, no fim de semana, ao pacote de medidas econômicas e sociais que seria anunciado hoje (25/8). Ao final, saiu um traque – de pólvora seca. Por divergências internas, o Palácio do Planalto cancelou o anúncio ontem à noite, prometendo, em seu lugar, a reapresentação da Carteira Verde Amarela - ao final, igualmente adiada. A esquerda ganha algum tempo. Será útil aproveitá-lo para compreender com clareza o ataque que está sendo preparado e, quem sabe, formular o antídoto.

Frente única contra Bolsonaro na internet

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A gigantesca repercussão, nas redes sociais, desencadeada pela ameaça do presidente Jair Bolsonaro a um jornalista reverbera insatisfação de amplo espectro social e representa significativa derrota dos “combatentes” bolsonaristas, embora em uma batalha apenas, na guerra da comunicação. “O presidente subiu o tom como forma de tentar manter o discurso de força e enfrentamento que ele sabe que dá retorno. Mas esse retorno, no caso, se deu nos seus canais de redes sociais, administrados por ele, e a questão é que ele não está conseguindo administrar na ‘casa’ dele. Ele não está jogando na casa do adversário, está jogando em casa e está perdendo muito”, diz Fabio Malini, professor e pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A pergunta e sua repercussão chegou a atingir mil reproduções no Twitter a cada 40 segundos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O inverno de Sara Winter

Caminhos para a revogação do teto de gastos

Política de segurança e violência policial

Por que os Correios estão em greve?

'Porrada', 'bundão' e os ataques de Bolsonaro

As injustiças da tributação no Brasil

Lei Aldir Blanc e a luta da cultura

Facebook e a estratégia geopolítica dos EUA

R$ 89 mil. A pergunta que irritou Bolsonaro

O papel de policiais antifascismo

domingo, 23 de agosto de 2020

O áudio ameaçador da mulher do Queiroz

Dilma Rousseff e a Folha dos covardes

Por Luiz Inácio Lula da Silva, em seu site:

O editorial da Folha de S. Paulo de sábado (22) é uma ofensa à presidenta Dilma Rousseff, uma agressão à verdade histórica e um desrespeito, mais um, aos leitores do jornal e à sociedade brasileira.

Dilma Rousseff, uma pessoa honesta e dedicada ao Brasil, foi vítima de uma campanha de mentiras e seu governo foi alvo de uma sabotagem articulada por setores inconformados com o resultado das urnas de 2014.

A Folha teve papel decisivo naquela articulação, colocando-se mais uma vez a serviço do que há de pior em nosso país: a ganância dos extremamente ricos numa sociedade desigual e injusta; a intolerância dos poderosos diante de qualquer projeto de transformação desta sociedade.

Bolsonaro estimula quebradeira de empresas

Editorial do site Vermelho:

O projeto de lei sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro que cria um programa de crédito com linhas para microempreendedores individuais (MEIs), micro, pequenas e médias empresas suscita algumas reflexões. Pode-se dizer que é uma medida tardia e insuficiente. O Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) foi criado por uma Medida Provisória em junho e aprovado pelo Congresso Nacional.

Defesa contra a educação

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Tem chamado atenção e despertado críticas a proposta de orçamento para 2021, que prevê mais recursos para a defesa do que para a educação. Invertendo um perfil histórico e a lógica da civilização, as Forças Armadas seriam vestidas com o tecido cortado das escolas. Sai o uniforme, entra a farda. Menos merenda e mais rancho. Salário de professor em baixa para manutenção dos privilégios da caserna.

O fim do mundo e o Big Bang bolsonarista

Por Fernando Brito, em seu blog:

Creia ou não o respeitável público, teremos amanhã o festim do “”Encontro Brasil vencendo a Covid–19“, direto do Palácio do Planalto, quem sabe para comemorar, na base do “tem de manter isso” as mil vidas que são ceifadas todos os dias e as 115 mil que, naquele dia, já se foram.

No dia seguinte, no mesmo Pátio dos Milagres, comemorar-se-á o “Big Bang Day“, a recriação do mundo econômico do social por Paulo Guedes, que fará emprego e dinheiro jorrarem como um chafariz: a água é a mesma, não entra um litro sequer, mas os esguichos, certamente iluminados por feéricas luzes verdes e amarelas darão a impressão de que agora, cairá do céu o maná que a todos salvará da fome e do caos.

"Falha de S.Paulo" ataca outra vez?

Por Dilma Rousseff, em seu site:

A Folha tem enorme dificuldade de avaliar o passado e, assim, frequentemente erra ao analisar o presente.

Foi por avaliar mal o passado que a empresa até hoje não explicou porque permitiu que alguns de seus veículos de distribuição de jornal dessem suporte às forças de repressão durante a ditadura militar, como afirma o relatório da Comissão Nacional da Verdade.

Foi por não saber julgar o passado com isenção que cometeu a pusilanimidade de chamar de “ditabranda” um regime que cassou, censurou, fechou o Congresso, suspendeu eleições, expulsou centenas de brasileiros do país, prendeu ilegalmente, torturou e matou opositores.

Carona a garimpeiros em avião da FAB?

Por Jeferson Miola, em seu blog: 

Ao longo de 79 anos, desde sua criação no ano de 1941 como Ministério da Aeronáutica, a FAB/Força Aérea Brasileira nunca tinha enfrentado situações tão embaraçosas e desonrosas como no governo Bolsonaro.

A viagem de Vicente Santini, então ministro-substituto do Onyx Caixa-2 na Casa Civil, a paraísos turísticos de 7 países num jato Legacy da FAB com o pretexto de participar do Fórum Econômico de Davos, Suíça [que, registre-se, ainda está longe de ser esclarecido, inclusive com ressarcimento ao erário das despesas indevidas], até parece um crime para juizado de pequenas causas, se comparado com o episódio do tráfico internacional de 39 kg de cocaína em avião da FAB da frota presidencial.