domingo, 22 de novembro de 2020

Entidades defendem boicote ao Carrefour

Da Rede Brasil Atual:


Entidades que representam a sociedade civil, como o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Coalização Negra de Direitos, defendem que o caso de racismo contra João Alberto Silveira Freitas, o Beto, agredido até a morte por dois seguranças de unidade do Carrefour no bairro de Passo D’Areia, na capital gaúcha, seja investigado. Em nota, o Idec também conclama os consumidores a promoverem um boicote ao Carrefour “até que sejam apresentadas e implementadas medidas estruturais para eliminar práticas de racismo”. 

A hipocrisia racista da mídia

Por Fernando Brito, em seu blog:

Uma vergonha a manchete do site da Folha, outra vergonha a manchete de sua edição de papel.

Na primeira diz que “Beto Freitas foi pai precoce, filho presente e marido errático”, como se algumas das três características tivessem relação com o fato de que ele foi barbara e prolongadamente espancado e asfixiado até à morte”. A nós, mais velhos, lembra a época em que se discutia o comportamento de Ângela Diniz, quando só importava que ela tinha sido assassinada a tiros por Doca Street, no caso que ficou conhecido pela esdrúxula “teoria da legítima defesa da honra”.

Jornalismo, opinião e militância

De onde tirar dinheiro para pagar a crise?

Colonialismo e luta anticolonial

Espancado até a morte no Carrefour!

Apagão, fome e caos no Amapá

sábado, 21 de novembro de 2020

Piriri de Bolsonaro e privatização da Caixa

Bolsonarismo, centrão e esquerda.

Bolsonaro volta a desacreditar as eleições

Carrefour: o mercado da morte

Violência racista e a responsabilidade da PF

Já deu pra ti, Paulo Guedes

Combate ao racismo e Economia de Francisco

Boulos, lulismo e frente progressista

O racismo é filho do ódio e da intolerância

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Olavo de Carvalho perde 250 financiadores

Por Altamiro Borges


O filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru do clã Bolsonaro, tem esbarrado em dificuldades na internet – terreno em que construiu sua fama e seduziu tantos fanáticos. Na terça-feira (17), ele postou em suas redes sociais que estaria “sob intervenção da censura” no YouTube. O chororô parece mais uma de suas fake news.

A plataforma digital negou a acusação em notinha publicada na Folha: “O YouTube não identificou nenhuma restrição no canal Olavo de Carvalho que impeça o upload ou publicação de conteúdo. Qualquer criador que utilize a plataforma pode recorrer à nossa Central de Ajuda para resolver dúvidas”.

As cinco razões da irritação de Bolsonaro

Pela vida perdida de João Alberto

Nota Pública da Comissão Arns


A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns vem a público manifestar o seu mais veemente repúdio à morte, por espancamento brutal e manobras de asfixia, de João Alberto Silveira Freitas, nas dependências do supermercado Carrefour, na zona Norte de Porto Alegre. Crime hediondo, mancha com sangue e vergonha este Dia da Consciência Negra.

A morte de João Alberto acrescenta mais um capítulo ao racismo histórico, estrutural, com o qual a sociedade brasileira convive – e, frequentemente, tolera. Mais uma triste página de um país que todos os dias pune cidadãs e cidadãos negros, sob múltiplas formas de discriminação e violência. Não é à toa que a taxa de homicídios da população negra brasileira tenha alcançado 37,8 por 100 mil habitantes, enquanto está em 13,9 para os brancos, como informa o Atlas da Violência de 2020 (Ipea-FBSP).

‘Neonegacionismo’ será a marca de Covas?

Por Fernando Brito, em seu blog:

O gráfico aí de cima mostra o ciclo do coronavírus na Europa, Estados Unidos e Brasil, em taxa de mortes por milhão de habitantes, medido por um média móvel de sete dias e não é preciso muito mais para entender o que está acontecendo.

Pode-se até discutir se há ou não uma segunda onda no Brasil, como evidentemente há nos EUA e entre os europeus, porque entre nós as perdas de vidas nunca chegaram a baixar tanto como por lá.