quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
A saga do julgamento da suspeição do Moro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Há mais de 2 anos, em 1º de novembro de 2018 a defesa do Lula impetrou um habeas corpus no STF pedindo a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, a nulidade dos processos julgados por ele contra Lula e a liberdade do ex-presidente, na época ainda preso ilegalmente em Curitiba.
Embora estivessem presentes os elementos substantivos para a concessão imediatíssima do habeas corpus – a idade do Lula, a condição do Lula como preso político, e as provas robustas da atuação parcial e criminosa do Moro –, em 4 de dezembro de 2018 a manchete do site Conjur sinalizou a saga que seria o julgamento da suspeição do Moro: “Gilmar pede vista e 2ª Turma adia julgamento de pedido de liberdade de Lula”.
Alguns dias depois, em 9 de dezembro de 2018, o jornalista Lauro Jardim avisou que “Gilmar Mendes só vai devolver o pedido de habeas corpus de Lula para votação na Segunda Turma do Supremo em 2019”.
Há mais de 2 anos, em 1º de novembro de 2018 a defesa do Lula impetrou um habeas corpus no STF pedindo a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, a nulidade dos processos julgados por ele contra Lula e a liberdade do ex-presidente, na época ainda preso ilegalmente em Curitiba.
Embora estivessem presentes os elementos substantivos para a concessão imediatíssima do habeas corpus – a idade do Lula, a condição do Lula como preso político, e as provas robustas da atuação parcial e criminosa do Moro –, em 4 de dezembro de 2018 a manchete do site Conjur sinalizou a saga que seria o julgamento da suspeição do Moro: “Gilmar pede vista e 2ª Turma adia julgamento de pedido de liberdade de Lula”.
Alguns dias depois, em 9 de dezembro de 2018, o jornalista Lauro Jardim avisou que “Gilmar Mendes só vai devolver o pedido de habeas corpus de Lula para votação na Segunda Turma do Supremo em 2019”.
Conquista e reconquista
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
A Manoel Bomfim
Todas as grandes nações passam por grandes crises. A França teve Pétain, Laval e Vichy. A Alemanha, Hitler e o nazismo. O Japão, Hiroshima e Nagasaki. Todas se refizeram e recuperaram o seu lugar no mundo. Não será diferente com o Brasil.
O atual governo federal constitui nossa maior e mais perigosa crise. Corremos mesmo o risco de uma crise terminal. Mas é provável que o Brasil sobreviva. O país se reerguerá e retomará seu lugar no mundo, a exemplo de nações que passaram por crises até piores do que a nossa.
A Manoel Bomfim
Todas as grandes nações passam por grandes crises. A França teve Pétain, Laval e Vichy. A Alemanha, Hitler e o nazismo. O Japão, Hiroshima e Nagasaki. Todas se refizeram e recuperaram o seu lugar no mundo. Não será diferente com o Brasil.
O atual governo federal constitui nossa maior e mais perigosa crise. Corremos mesmo o risco de uma crise terminal. Mas é provável que o Brasil sobreviva. O país se reerguerá e retomará seu lugar no mundo, a exemplo de nações que passaram por crises até piores do que a nossa.
Em defesa da frente popular contra a crise
Por João Pedro Stedile, no site do MST:
O ano de 2020 ficou marcado por 3 fatos principais que trouxeram enormes consequências para a vida de nosso povo: a crise econômica capitalista, a disseminação da covid-19 e o impacto sobre a sociedade e o comportamento de um governo insano e genocida, com seus métodos fascistas de governar para uma minoria de apoiadores fanáticos.
A crise capitalista instalada em todo mundo desde 2008 se agravou no Brasil a partir de 2014. Desde então, o quadro tem deteriorado ainda mais com as medidas neoliberais que só protegem o capital financeiro e as corporações internacionais.
O ano de 2020 ficou marcado por 3 fatos principais que trouxeram enormes consequências para a vida de nosso povo: a crise econômica capitalista, a disseminação da covid-19 e o impacto sobre a sociedade e o comportamento de um governo insano e genocida, com seus métodos fascistas de governar para uma minoria de apoiadores fanáticos.
A crise capitalista instalada em todo mundo desde 2008 se agravou no Brasil a partir de 2014. Desde então, o quadro tem deteriorado ainda mais com as medidas neoliberais que só protegem o capital financeiro e as corporações internacionais.
Desmonte do BB é compromisso de Guedes
Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:
Já disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião ministerial (22 de abril do ano passado): “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”.
Na ocasião, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendia que o governo aproveitasse a preocupação geral com a pandemia para passar a “boiada” do desmonte do Estado. Paulo Guedes, então, foi taxativo: “É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo (…) Então tem que vender essa porra logo”.
E o ministro começa a soltar sua boiada de 2021. O Banco do Brasil anunciou hoje (11) o objetivo de demitir 5 mil funcionários até o início de fevereiro e desativar 361 unidades, entre as quais 112 agências e 242 postos de atendimento.
Na ocasião, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendia que o governo aproveitasse a preocupação geral com a pandemia para passar a “boiada” do desmonte do Estado. Paulo Guedes, então, foi taxativo: “É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo (…) Então tem que vender essa porra logo”.
E o ministro começa a soltar sua boiada de 2021. O Banco do Brasil anunciou hoje (11) o objetivo de demitir 5 mil funcionários até o início de fevereiro e desativar 361 unidades, entre as quais 112 agências e 242 postos de atendimento.
Discordando a gente se entende
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
É o terreno em que nos metemos.
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Ford sai do Brasil. Viva a direita suicida!
Por Fernando Brito, em seu blog:
Só não é um atropelamento de caminhão na economia brasileira porque a empresa já havia anunciado o fim da produção de caminhões que mantinha há 62 anos no Brasil em outubro do ano passado.
Mas agora, a Ford fecha de vez, encerrando também a produção brasileira de veículos de passeio, iniciada há mais de meio século, quando lançou o Corcel.
Perto de 7 mil trabalhadores – a fábrica tinha lançado um programa de demissões voluntárias em setembro passado – perderão o emprego no curto e médio prazo, à medida que a fabricação de peças vá sendo transferida, como a de veículos, para o Uruguai e para a Argentina. Quatro ou cinco vezes mais perderão os empregos na cadeia de fornecimento da empresa.
Só não é um atropelamento de caminhão na economia brasileira porque a empresa já havia anunciado o fim da produção de caminhões que mantinha há 62 anos no Brasil em outubro do ano passado.
Mas agora, a Ford fecha de vez, encerrando também a produção brasileira de veículos de passeio, iniciada há mais de meio século, quando lançou o Corcel.
Perto de 7 mil trabalhadores – a fábrica tinha lançado um programa de demissões voluntárias em setembro passado – perderão o emprego no curto e médio prazo, à medida que a fabricação de peças vá sendo transferida, como a de veículos, para o Uruguai e para a Argentina. Quatro ou cinco vezes mais perderão os empregos na cadeia de fornecimento da empresa.
Saída da Ford expõe face cruel de Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
O anúncio de encerramento das atividades no Brasil da montadora Ford é mais um duro golpe na classe trabalhadora e na economia brasileira. Conta nessa questão a crise econômica global, que se arrasta desde 2007-2008 e não tem perspectiva de encerramento, além da pandemia da Covid-19, mas o fator mais determinante é a inação do governo. É evidente que numa situação como essa o mínimo que se espera é uma ação nacional para pelo menos minimizar os efeitos dessa combinação de crises.
O anúncio de encerramento das atividades no Brasil da montadora Ford é mais um duro golpe na classe trabalhadora e na economia brasileira. Conta nessa questão a crise econômica global, que se arrasta desde 2007-2008 e não tem perspectiva de encerramento, além da pandemia da Covid-19, mas o fator mais determinante é a inação do governo. É evidente que numa situação como essa o mínimo que se espera é uma ação nacional para pelo menos minimizar os efeitos dessa combinação de crises.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
Ford fecha fábricas no Brasil de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Sem confiança na retomada econômica do Brasil, a Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que fechará suas três fábricas no país e encerrará toda a produção local. A multinacional ianque, ávida por lucros, não bota muita fé no vira-lata sarnento que preside o país nem no serviçal Paulo Guedes, czar da economia do laranjal.
Segundo a revista Exame, a decisão da “montadora americana pegou de surpresa fornecedores, concorrentes, funcionários e os governos das localidades onde está instalada. Em comunicado, ela informou que irá atender os clientes por meio de operações da Argentina, do Uruguai e de outros mercados".
Sem confiança na retomada econômica do Brasil, a Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que fechará suas três fábricas no país e encerrará toda a produção local. A multinacional ianque, ávida por lucros, não bota muita fé no vira-lata sarnento que preside o país nem no serviçal Paulo Guedes, czar da economia do laranjal.
Segundo a revista Exame, a decisão da “montadora americana pegou de surpresa fornecedores, concorrentes, funcionários e os governos das localidades onde está instalada. Em comunicado, ela informou que irá atender os clientes por meio de operações da Argentina, do Uruguai e de outros mercados".
Negacionista, âncora de TV morre de Covid-19
Por Altamiro Borges
Faleceu neste domingo (10), vítima de complicações decorrentes da Covid-19, o jornalista Stanley Gusman, que apresentava o programa "Alterosa Alerta" na TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais. Com 49 anos, o âncora infelizmente menosprezava os riscos do novo coronavírus e negava a importância da vacinação. Baita ironia da história!
Segundo relato do site Notícias da TV, "desde o início da pandemia, Stanley expressou opiniões duvidosas a respeito da gravidade do vírus". Em 18 de dezembro, por exemplo, ele detonou no Twitter as regras de isolamento social baixadas pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.
Banco do Brasil fecha agências e demite
Por Altamiro Borges
Entre suas constantes diarreias verborrágicas - que servem para desviar a atenção -, Jair Bolsonaro segue implantando o plano do "deus mercado" - que está acima de todos - para destruição do país. Nesta segunda-feira (11), a direção privatista do Banco do Brasil anunciou o fechamento de 361 unidades e a intenção de demitir 5 mil bancários.
Segundo o “comunicado ao mercado”, o "redimensionamento da estrutura organizacional" do BB deverá ser implantado ainda neste primeiro semestre de 2021. O desmonte prevê a desativação de 112 agências, sete escritórios e 242 Postos de Atendimento (PAs), e a abertura de dois planos de demissões “voluntárias”.
Entre suas constantes diarreias verborrágicas - que servem para desviar a atenção -, Jair Bolsonaro segue implantando o plano do "deus mercado" - que está acima de todos - para destruição do país. Nesta segunda-feira (11), a direção privatista do Banco do Brasil anunciou o fechamento de 361 unidades e a intenção de demitir 5 mil bancários.
Segundo o “comunicado ao mercado”, o "redimensionamento da estrutura organizacional" do BB deverá ser implantado ainda neste primeiro semestre de 2021. O desmonte prevê a desativação de 112 agências, sete escritórios e 242 Postos de Atendimento (PAs), e a abertura de dois planos de demissões “voluntárias”.
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