Por Celso Japiassu, no site Carta Maior:
A representação ao Tribunal Penal Internacional denuncia também o boicote do governo Bolsonaro ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a expulsão dos médicos cubanos, enfatizando a crise sanitária que tem desestabilizado o país. Além de não ter apresentado qualquer plano para enfrentar a pandemia, diz a denúncia, Bolsonaro impediu que o Congresso Nacional tomasse iniciativas nesse sentido.
Caso o tribunal aceite a denúncia, Jair Bolsonaro poderá vir a fazer parte de uma nata de criminosos já julgados e sentenciados pelo Tribunal Penal Internacional.
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domingo, 21 de março de 2021
As Forças Armadas e o genocídio no Brasil
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O general-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva publicou artigo no Estadão [20/3] para tentar livrar a responsabilidade das Forças Armadas pela hecatombe que até o momento já causou o morticínio de quase 300 mil brasileiros/as e segue em descontrolada espiral.
Com informações fantasiosas e um relato ufanista e laudatório, o artigo já inicia com uma mentira no título: “Forças Armadas na Operação COVID-19, um ano salvando vidas”.
A realidade apresentada é um disparate absoluto. A começar pela omissão de que foi o general-ministro da morte Eduardo Pazuello quem comandou a irresponsável, desastrosa e criminosa gestão da pandemia.
O general-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva publicou artigo no Estadão [20/3] para tentar livrar a responsabilidade das Forças Armadas pela hecatombe que até o momento já causou o morticínio de quase 300 mil brasileiros/as e segue em descontrolada espiral.
Com informações fantasiosas e um relato ufanista e laudatório, o artigo já inicia com uma mentira no título: “Forças Armadas na Operação COVID-19, um ano salvando vidas”.
A realidade apresentada é um disparate absoluto. A começar pela omissão de que foi o general-ministro da morte Eduardo Pazuello quem comandou a irresponsável, desastrosa e criminosa gestão da pandemia.
O Jair Valentão e o ministro mau-caráter
Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro é, politicamente, um destes valentões de botequim, que fala alto e desafiadoramente, e que se considera garantido pelo “amigo fortão” do Exército Brasileiro.
Não vai brigar, mas conta com que todos ficarão intimidados e irão saindo para o lado, para evitar confusão.
Sua suposta ameaça de decretação de “estado de defesa” ou de sítio são completamente inócuas.
O Estado de Sítio, salvo no caso de guerra provocada por país estrangeiro, não pode ser decretado antes do Estado de Defesa.
O Estado de Defesa não suspende os poderes estaduais e municipais, muito menos os poderes Judiciário e Legislativo.
Jair Bolsonaro é, politicamente, um destes valentões de botequim, que fala alto e desafiadoramente, e que se considera garantido pelo “amigo fortão” do Exército Brasileiro.
Não vai brigar, mas conta com que todos ficarão intimidados e irão saindo para o lado, para evitar confusão.
Sua suposta ameaça de decretação de “estado de defesa” ou de sítio são completamente inócuas.
O Estado de Sítio, salvo no caso de guerra provocada por país estrangeiro, não pode ser decretado antes do Estado de Defesa.
O Estado de Defesa não suspende os poderes estaduais e municipais, muito menos os poderes Judiciário e Legislativo.
Novo ministro da Saúde manterá genocídio
Editorial do site Vermelho:
A posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não aponta nenhuma perspectiva de melhora efetiva na conduta do governo, num momento em que o país bate recordes diários de óbitos e se aproxima dos 300 mil mortos. Vale lembrar que Bolsonaro recusou a indicação, pelo chamado “centrão”, da médica Ludhmilla Hajjar, que poderia imprimir alguma mudança de rumo, mas a pressão de segmentos negacionistas prevaleceu.
A posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não aponta nenhuma perspectiva de melhora efetiva na conduta do governo, num momento em que o país bate recordes diários de óbitos e se aproxima dos 300 mil mortos. Vale lembrar que Bolsonaro recusou a indicação, pelo chamado “centrão”, da médica Ludhmilla Hajjar, que poderia imprimir alguma mudança de rumo, mas a pressão de segmentos negacionistas prevaleceu.
Quem são os 30% que apoiam Bolsonaro?
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Acompanhando todas as pesquisas sobre o governo Bolsonaro e sua atuação frente à pandemia, mais do que seguir os altos e baixos de popularidade e aceitação, o que espanta é uma marca incompreensível: 30% dos brasileiros apoiam o presidente. Seja considerando seu governo bom ou ótimo, seja aprovando sua ação no controle da doença, esse percentual cabalístico desafia a realidade dos fatos.
O governo é objetivamente ruim ou péssimo, por qualquer critério utilizado, seja quantitativo ou qualitativo. O país piorou, no aspecto material, e está pior, no sentido moral. A economia vai mal, a sociedade está dividida, as políticas públicas não funcionam. O Brasil despenca em todos os parâmetros internacionais tanto em direitos humanos como em defesa de liberdades sociais. Descambou para a 12ª economia, perdeu protagonismo regional e é considerado pária, mesmo que se orgulhe disso. As pessoas estão mais pobres, as instituições funcionam no tranco e o jogo político rasteja no mais puro fisiologismo.
Acompanhando todas as pesquisas sobre o governo Bolsonaro e sua atuação frente à pandemia, mais do que seguir os altos e baixos de popularidade e aceitação, o que espanta é uma marca incompreensível: 30% dos brasileiros apoiam o presidente. Seja considerando seu governo bom ou ótimo, seja aprovando sua ação no controle da doença, esse percentual cabalístico desafia a realidade dos fatos.
O governo é objetivamente ruim ou péssimo, por qualquer critério utilizado, seja quantitativo ou qualitativo. O país piorou, no aspecto material, e está pior, no sentido moral. A economia vai mal, a sociedade está dividida, as políticas públicas não funcionam. O Brasil despenca em todos os parâmetros internacionais tanto em direitos humanos como em defesa de liberdades sociais. Descambou para a 12ª economia, perdeu protagonismo regional e é considerado pária, mesmo que se orgulhe disso. As pessoas estão mais pobres, as instituições funcionam no tranco e o jogo político rasteja no mais puro fisiologismo.
sábado, 20 de março de 2021
sexta-feira, 19 de março de 2021
Edir Macedo vacinado em Miami. E o Satanás?
Por Altamiro Borges
Haja ironias e patifarias em tempos de pandemia. O jornalista Ricardo Feltrin informa no site UOL que "o bispo Edir Macedo, 76 anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, e sua mulher, dona Ester, foram vacinados nesta quinta-feira (18) contra a Covid-19... O casal foi vacinado nos EUA, em Miami". Ele próprio postou a imunização em seu Instagram.
Conforme lembra o colunista, "em março do ano passado, um vídeo exibia Edir Macedo dizendo a fiéis que o vírus era inofensivo e que não se preocupassem com ele. ‘Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás’".
Haja ironias e patifarias em tempos de pandemia. O jornalista Ricardo Feltrin informa no site UOL que "o bispo Edir Macedo, 76 anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, e sua mulher, dona Ester, foram vacinados nesta quinta-feira (18) contra a Covid-19... O casal foi vacinado nos EUA, em Miami". Ele próprio postou a imunização em seu Instagram.
Conforme lembra o colunista, "em março do ano passado, um vídeo exibia Edir Macedo dizendo a fiéis que o vírus era inofensivo e que não se preocupassem com ele. ‘Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás’".
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