Jair Bolsonaro finalmente cedeu e “aceitou” o pedido de demissão do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Se a queda do “chanceler” já era esperada desde a semana passada, a súbita saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, surpreendeu Brasília e provocou um terremoto de especulações. Horas depois, foram anunciadas oficialmente mudanças em seis ministérios. O general Braga Netto deixa a Casa Civil para substituir Azevedo e Silva e o general Luiz Eduardo Ramos (da Secretaria de Governo) assume a Casa Civil. A Justiça passa a ser chefiada pelo delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres. O embaixador Carlos Alberto Franco França assume o Itamaraty. E André Luiz de Almeida Mendonça – que já chamou Bolsonaro de “profeta” – ocupa o lugar de José Levi na Advocacia-Geral da União (AGU). E a Secretaria de Governo fica com o Centrão: a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) assume o posto.
terça-feira, 30 de março de 2021
Brasília vive terremoto de especulações
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
A diplomacia desastrosa de Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
A crise política que resultou na queda do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo – no bojo da mudança de seis integrantes do ministério – é mais um sintoma do desastre representado pelo governo Bolsonaro. Não é possível dissociar as irresponsabilidades do ex-comandante do Itamaraty da política global bolsonarista. Ernesto Araújo apenas seguiu à risca o fanatismo da extrema direita que governa o Brasil, negando os mais elementares princípios da ciência e do bom senso para enfrentar a grave crise econômica e sanitária que castiga o país.
segunda-feira, 29 de março de 2021
Bia Kicis, a fascista da CCJ, incita motim da PM
Por Altamiro Borges
A deputada Bia Kicis (PSL-DF), a fascista indicada para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, incitou na madrugada desta segunda-feira (29) o motim da PM na Bahia após confronto que resultou na morte do policial Wesley Soares Góes. A atitude da provocadora exige uma resposta imediata das forças democráticas. Ela será destituída da estratégica CCJ? A Comissão de Ética analisará a cassação do seu mandato? Ou todos serão cúmplices da fascistoide?
Segundo o noticiário, em um aparente surto psicótico, o soldado fardado e armado com fuzil e pistola foi no domingo ao Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador, e disparou tiros para o alto. Após quase quatro horas de negociação, ele abriu fogo contra o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que reagiu – conforme mostram os vídeos. Socorrido, o policial morreu no Hospital Geral do Estado.
A deputada Bia Kicis (PSL-DF), a fascista indicada para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, incitou na madrugada desta segunda-feira (29) o motim da PM na Bahia após confronto que resultou na morte do policial Wesley Soares Góes. A atitude da provocadora exige uma resposta imediata das forças democráticas. Ela será destituída da estratégica CCJ? A Comissão de Ética analisará a cassação do seu mandato? Ou todos serão cúmplices da fascistoide?
Segundo o noticiário, em um aparente surto psicótico, o soldado fardado e armado com fuzil e pistola foi no domingo ao Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador, e disparou tiros para o alto. Após quase quatro horas de negociação, ele abriu fogo contra o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que reagiu – conforme mostram os vídeos. Socorrido, o policial morreu no Hospital Geral do Estado.
General Azevedo e Silva abandona o laranjal
Por Altamiro Borges
O laranjal de Jair Bolsonaro parece que está se desintegrando. Na semana retrasada, caiu o Eduardo "Pesadelo", o incompetente general da Saúde. Já nesta fatídica segunda-feira (29), mais dois ministros anunciaram suas saídas. Um já era esperado – o patético chanceler "Beato Araújo". O outro é uma surpresa: o general Fernando Azevedo e Silva.
O influente militar deixa o cargo de Ministro da Defesa sem explicar os motivos. Em uma nota lacônica, ele apenas agradeceu ao capitão-presidente, "a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos", e afirmou que "preservei as Forças Armadas como instituições de Estado". Será mesmo?
O laranjal de Jair Bolsonaro parece que está se desintegrando. Na semana retrasada, caiu o Eduardo "Pesadelo", o incompetente general da Saúde. Já nesta fatídica segunda-feira (29), mais dois ministros anunciaram suas saídas. Um já era esperado – o patético chanceler "Beato Araújo". O outro é uma surpresa: o general Fernando Azevedo e Silva.
O influente militar deixa o cargo de Ministro da Defesa sem explicar os motivos. Em uma nota lacônica, ele apenas agradeceu ao capitão-presidente, "a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos", e afirmou que "preservei as Forças Armadas como instituições de Estado". Será mesmo?
domingo, 28 de março de 2021
STF já remarcou o depoimento de Bolsonaro?
Por Altamiro Borges
No final de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal adiou o depoimento que estava agendado de Jair Bolsonaro no inquérito que apura se houve interferência indevida do governo na Polícia Federal – conforme denúncia feita pelo ex-ministro Sergio Moro, que foi defecado do laranjal bolsonariano. O STF já remarcou o explosivo depoimento?
Na ocasião, o jornal Estadão avaliou que o adiamento objetivou evitar maiores tensões políticas entre os poderes Executivo e Judiciário. O STF acabara de mandar prender o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) e o clima estava carregado. “Nos bastidores do Supremo, a avaliação é que o ideal é esperar a poeira baixar e o ambiente político distensionar”, relatou o jornal.
No final de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal adiou o depoimento que estava agendado de Jair Bolsonaro no inquérito que apura se houve interferência indevida do governo na Polícia Federal – conforme denúncia feita pelo ex-ministro Sergio Moro, que foi defecado do laranjal bolsonariano. O STF já remarcou o explosivo depoimento?
Na ocasião, o jornal Estadão avaliou que o adiamento objetivou evitar maiores tensões políticas entre os poderes Executivo e Judiciário. O STF acabara de mandar prender o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) e o clima estava carregado. “Nos bastidores do Supremo, a avaliação é que o ideal é esperar a poeira baixar e o ambiente político distensionar”, relatou o jornal.
O financiamento externo dos fascistas nativos
Em 21 de fevereiro último, em entrevista ao Canal Livre, da TV Band, o ministro Dias Toffoli garantiu que já existem provas suficientes sobre o financiamento internacional para os atos fascistas realizados no Brasil. Até agora, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) não deu os nomes dos bandidos – dos financiadores externos e dos financiados. Perguntar não ofende: cadê as identidades dos criminosos?
"Esse inquérito que combate as fake news e os atos antidemocráticos identificou financiamento estrangeiro a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra as instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional", afirmou o sempre tão acovardado ex-presidente do STF. Ele ainda enfatizou que o dinheiro do exterior mostra que “não é um grupo de malucos” que ataca a democracia brasileira. “Há uma organização por trás disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e séria... Temos que estar atentos e o inquérito está em excelentes mãos”.
Carta de 300 diplomatas detona 'Beato Araújo'
Por Altamiro Borges
O chanceler Ernesto Araújo – batizado jocosamente de "Beato Araújo" nas rodas diplomáticas – parece que está para cair. Ninguém mais aguenta o olavete que só obra besteiras e ajudou a transformar o Brasil num pária internacional. Agora é uma carta assinada por mais de 300 diplomatas que detona o ministro aloprado.
Neste sábado (27), o texto foi divulgado acusando a atual política externa do laranjal bolsonariano de causar “graves prejuízos para as relações internacionais e a imagem do Brasil” e pedindo a saída imediata do fanático seguidor do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho do comando do estratégico Ministério das Relações Exteriores.
A criminosa estupidez de um boçal
Por Lygia Jobim, no site Carta Maior:
O tenente Bolsonaro, dando vazão a mais uma de suas obsessões, ampliou de quatro para seis o número de armas que cada pessoa pode ter. Algumas categorias, como agentes das Forças Armadas, policiais, magistrados e membros do Ministério Público, entre outras, podem ter até oito armas.
Com a inclusão destas duas últimas categoria o aumento do número de armamento em poder dos civis aumentou 65% em apenas dois anos. Segundo informação do jornal O Globo, civis agora podem comprar fuzis cujo uso era restrito às forças de segurança. O derrame entre a população nesse período foi de cerca de um milhão de armas e estas podem ser compradas pela internet para uso, teoricamente, em tiro esportivo e caça.
O tenente Bolsonaro, dando vazão a mais uma de suas obsessões, ampliou de quatro para seis o número de armas que cada pessoa pode ter. Algumas categorias, como agentes das Forças Armadas, policiais, magistrados e membros do Ministério Público, entre outras, podem ter até oito armas.
Com a inclusão destas duas últimas categoria o aumento do número de armamento em poder dos civis aumentou 65% em apenas dois anos. Segundo informação do jornal O Globo, civis agora podem comprar fuzis cujo uso era restrito às forças de segurança. O derrame entre a população nesse período foi de cerca de um milhão de armas e estas podem ser compradas pela internet para uso, teoricamente, em tiro esportivo e caça.
No ritmo atual, 400 mil mortes no fim de abril
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não é “alarmismo”. É só aritmética e encarar os fatos sem a tentação da “esperança imotivada” que a todos nos faz “torcer” por soluções espontâneas.
Tivemos mais 3.500 mortes de ontem para hoje, o que levou a média semanal para 2.543 por dia.
Ainda que não suba mais – e vai subir, ao menos nos próximos dias – basta “manter isso aí” e teremos 397 mil mortes no último dia de abril.
400 mil mortes, portanto.
Se é alarmismo, alarmista em boa companhia, a do médico Dráuzio Varella, que escreve na Folha:
Não é “alarmismo”. É só aritmética e encarar os fatos sem a tentação da “esperança imotivada” que a todos nos faz “torcer” por soluções espontâneas.
Tivemos mais 3.500 mortes de ontem para hoje, o que levou a média semanal para 2.543 por dia.
Ainda que não suba mais – e vai subir, ao menos nos próximos dias – basta “manter isso aí” e teremos 397 mil mortes no último dia de abril.
400 mil mortes, portanto.
Se é alarmismo, alarmista em boa companhia, a do médico Dráuzio Varella, que escreve na Folha:
Não ao camarote empresarial da vacina
Por Alexandre Padilha, no jornal Brasil de Fato:
O camarote privado de vacinas contra a covid-19, seja clandestino ou legalizado, vai escancarar e aprofundar a desigualdade do país e irá piorar as ações de controle da pandemia.
No Brasil, existe um movimento feito por empresários que parece terem perdido a paciência com os obstáculos e a irresponsabilidade do presidente em relação ao programa de vacinação. Interessante notar que são empresários, na sua ampla maioria, apoiadores de Bolsonaro e deste governo
Ao invés de pressionarem o governo para comprar mais vacinas e acelerar o programa de vacinação, passaram a fazer aquilo que eles fazem sempre ao longo da vida: usar o dinheiro como força econômica para obter privilégios e para furar a fila.
No Brasil, existe um movimento feito por empresários que parece terem perdido a paciência com os obstáculos e a irresponsabilidade do presidente em relação ao programa de vacinação. Interessante notar que são empresários, na sua ampla maioria, apoiadores de Bolsonaro e deste governo
Ao invés de pressionarem o governo para comprar mais vacinas e acelerar o programa de vacinação, passaram a fazer aquilo que eles fazem sempre ao longo da vida: usar o dinheiro como força econômica para obter privilégios e para furar a fila.
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