quinta-feira, 1 de abril de 2021

Redes sociais e a direita radical

Encurralado, Bolsonaro aposta nas crises

Filipe Martins e os gestos nazistas

O que esperar do Brasil pós-Araújo

Crises na democracia e internet

Ditadura militar não se comemora!

A corporação militar derrotou Bolsonaro

Brasil implora por ajuda internacional

Economia do Brasil: Qual a saída?

Ditadura nunca mais!

Crise militar, Bolsonaro e pandemia

O genocida Bolsonaro estimula o caos social

Por Altamiro Borges

Ao mesmo tempo em que sabota o auxílio emergencial, Jair Bolsonaro volta a falar em "caos social". O genocida é um provocador neofascista, que atiça a instabilidade para fugir de suas responsabilidades. A volta do benefício, que começa a ser pago somente em 6 de abril, demorou três meses, jogando na fome, na miséria e no desespero milhões de brasileiros.

Além da demora, seu valor é bem menor, uma merreca de R$ 150 para a maior parte dos beneficiados, e alcança cerca de 20 milhões de pessoas a menos. No momento mais dramático da pandemia no país, o montante a ser gasto pelo governo corresponde a apenas 15% do valor destinado ao benefício em 2020. Uma crueldade a serviço do “austericídio fiscal”!

quarta-feira, 31 de março de 2021

Bolsonaristas entram em crise com os milicos

Por Altamiro Borges

A aparente refrega entre o capitão e os generais – com as quedas do ministro da Defesa e dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica – está deixando os bolsominions ainda mais paranoicos, malucos. Segundo a revista Veja, "perfis bolsonaristas ‘entram em parafuso’ e temem ‘golpe’ contra governo".

Os grupelhos fascistas, que rosnavam por "intervenção militar" em deprimentes atos na frente dos quartéis, agora acham que isto pode se voltar contra o "mito". Para ele, os generais foram corrompidos pela oposição e podem até derrubar o “capetão”. Haja maluquice! Camisa-de-força urgente!

Os números do genocídio: 3950 mortes no dia!

Por Altamiro Borges

O consórcio de veículos de imprensa divulgou o número de mortos desta fatídica quarta-feira (31). É algo assustador, entristecedor, revoltante. O Brasil desgovernado pelo genocida Jair Bolsonaro voltou a bater recorde nessa conta macabra: foram registrados 3.950 óbitos nas últimas 24 horas.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o país anota mais de 20 mil mortes numa única semana. Março fecha como o pior mês da crise, com 66.868 óbitos. No total, o Brasil já contabiliza 12.753.258 casos e 321.886 óbitos por Covid-19 desde o início desta tragédia.

Nas cordas, Bolsonaro tenta fuga pra frente

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Isolado em seu labirinto, soterrado por 300 mil mortos e um estrondoso fracasso econômico e gerencial, Bolsonaro empreendeu uma “fuga para a frente” com o sacolejão ministerial desta segunda-feira.

Rendeu-se mais uma vez ao Centrão sem contentá-lo e semeou uma crise militar com a demissão do general Fernando Azevedo do Ministério da Defesa, que levará à trocas dos comandantes das três armas.

Agora há uma trincadura em sua relação com os militares, e isso só fará aumentar as tensões.

O safanão que ele deu no tabuleiro para mostrar-se dono da agenda e da iniciativa não trará qualquer alívio para a grande agrura da população, que anseia por vacina, emprego e renda.

Serviu, porém, para nos mostrar que ele não dispõe do conjunto das Forças Armadas para o autogolpe que continua desejando, embora elas também não tenham coesão para liderar ou somar-se a um movimento para encerrar o trágico experimento que é seu governo.

Bolsonaro esticou demais a corda

Por Luis Felipe Miguel

O único nome de algum peso nas nomeações de ontem é o novo ministro da Justiça, reforço à ala mais truculenta do governo.

Bolsonaro esticou demais a corda e gerou a crise que culminou na dança das cadeiras de ontem - e que prossegue hoje, com os comandantes das três armas colocando os cargos à disposição.

Foi incapaz de manter a fachada de civilidade e racionalidade, que é tudo que "as instituições" esperam dele e de seu governo.

Seria talvez difícil para Ernesto Araújo se "reinventar" como um sujeito equilibrado, mas Bolsonaro poderia tê-lo substituído antes, sem esperar que a situação se tornasse explosiva.

Mas para isso Bolsonaro também teria que se reinventar - e ele parece incapaz disso. Está preso à persona política que sempre cultivou.

Entre o mito e seus seguidores destacados há uma notável continuidade.

O Brasil que poderia ter sido, e será

Enviado por Silvio Tendler

O Brasil que poderia ser e será
Abaixo a morte. Viva a vida!

Jair Messias Bolsonaro, o genocida, defende o que de pior aconteceu durante a ditadura que teve início em 1964 e durou 21 anos: sequestros, prisões, tortura, estupros, assassinatos.

Sabotou as vacinas, não quis comprá-las, incentivou a população a não usar máscaras e a contaminar-se. Este genocida é o maior responsável por mais de 320 mil mortes, mais de 12 milhões de contaminados, unidades de saúde e UTIs abarrotadas, pessoas morrendo nas filas dos hospitais, profissionais de saúde esgotados, caos no sistema.

Hoje, 31 de março, 57 anos após o golpe de 64, o genocida orquestrou mais uma de suas provocações: convocou para comemoração nos quartéis. Generais apijamados, por falta do que fazer, fizeram coro. Na Ordem do Dia, o ministro da Defesa recém-empossado, celebrou o golpe que impediu as reformas agrária, urbana, tributária e política que modernizariam o Brasil.

A crise do cotovelo e a questão militar

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:


Não fôssemos antes, somos obrigados agora a olhar com mais atenção às movimentações militares. Dito de outra maneira, às manobras do atual presidente, sobretudo com a demissão do general Fernando Azevedo do Ministério da Defesa, causadora de turbulência nas três forças só comparável à demissão de Ednardo D’Ávila Melo, em 1976, e Sylvio Frota por Ernesto Geisel, em 1977, anos de mortes e turbulências. Nas últimas horas, os comandantes das três forças decidiram pedir demissão em nítido protesto contra a demissão de Azevedo. Colocaram seus cargos à disposição do novo ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Neto, Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica).

Bolsonaro fecha o cerco

Por José Dirceu, no site Poder-360:


Sempre é arriscado escrever em cima dos fatos. Mas temos experiência suficiente e já conhecemos bem nosso personagem para dizer, a exemplo de outros analistas, que o presidente da República, na prática, saiu das cordas e reforçou seu controle sobre peças-chave do xadrez de seu governo. Braga Netto assume o Ministério da Defesa no lugar de Fernando Azevedo, que, pela sua nota e por fatos recentes como declarações do diretor de RH do Exército, general Paulo Sérgio, na linha oposta à do governo na mais importante questão hoje do país, a pandemia, caiu porque pretendeu manter as Forças Armadas fora da estratégia bolsonarista.

Bolsonarismo derrete e arma barricadas

Por Simão Zygband, no site Construir Resistência:

Anteriormente escrevi na minha coluna que o presidente em decomposição, Jair Bolsonaro, como todo bom psicopata, iria criar problemas maiores do que criou o seu amigo Donald Trump ao perder as eleições norte-americanas. O ex-presidente dos EUA demorou para reconhecer a derrota e quase teve que ser posto para fora da Casa Branca a pontapés.

Bolsonaro, um admirador do torturador Brilhante Ustra – e só por isso jamais deveria ter sido eleito e sim preso por apologia à tortura, crime previsto no Código Penal, – vendo que sua popularidade despenca a cada dia, que México, Argentina, Bolívia, entre outros colocaram fim à era de governos de direita, decidiu armar uma “barricada” para tentar se perpetuar no poder.