sábado, 17 de abril de 2021
sexta-feira, 16 de abril de 2021
Impune, Abraham Weintraub será candidato?
Por Altamiro Borges
Em fevereiro último, o Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito em Brasília contra Abraham Weintraub por difusão de fake news. O ex-ministro da Educação, que foi defenestrado do laranjal e depois fugiu para os EUA, fez acusações levianas contra as universidades federais. Como anda o tal inquérito, que sumiu da mídia?
Entre outros absurdos, o fascistoide acusou as universidades públicas de produzirem drogas ilícitas. Sem apresentar provas, ele esbravejou no site bolsonarista “Jornal da Cidade Online” em novembro de 2019: "Você tem plantações de maconha, mas não são três pés de maconha, são plantações extensivas em algumas universidades".
Em fevereiro último, o Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito em Brasília contra Abraham Weintraub por difusão de fake news. O ex-ministro da Educação, que foi defenestrado do laranjal e depois fugiu para os EUA, fez acusações levianas contra as universidades federais. Como anda o tal inquérito, que sumiu da mídia?
Entre outros absurdos, o fascistoide acusou as universidades públicas de produzirem drogas ilícitas. Sem apresentar provas, ele esbravejou no site bolsonarista “Jornal da Cidade Online” em novembro de 2019: "Você tem plantações de maconha, mas não são três pés de maconha, são plantações extensivas em algumas universidades".
A tragédia brasileira assombra o mundo
Capa do 'Libération' de 15/4 (Reprodução) |
Quando diferentes atores se uniram à mídia, em 2016, para afastar a presidente Dilma Rousseff, num processo de impeachment sem crime de responsabilidade, abriu-se a caixa de Pandora.
Nos cinco anos que se passaram, o país não parou de correr em direção ao abismo.
Agora, o mundo está em estado de alerta para o “risco Brasil”.
O país se tornou uma prisão a céu aberto para 215 milhões de brasileiros que não têm o direito de sair do país pois se tornaram um perigo para o resto da humanidade.
Vale a pena sonhar
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Este título do livro autobiográfico de Apolônio de Carvalho, um gigante na luta por liberdade e igualdade, emoldura com perfeição o sentimento experimentado por mim no dia seguinte à decisão do plenário do Supremo.
A anulação de todas as condenações de Lula pela quadrilha da Lava Jato de Curitiba é daqueles fatos épicos, cuja importância histórica será objeto de análise de pesquisadores desta e das próximas gerações.
Por ora, cabe assinalar que essa é uma vitória de todos os democratas e lutadores políticos e sociais que travaram o bom combate nas ruas, nas redes, nos partidos do campo popular e sindicatos, nas escolas e universidades, na imprensa contra-hegemônica e nas entidades da sociedade civil.
A anulação de todas as condenações de Lula pela quadrilha da Lava Jato de Curitiba é daqueles fatos épicos, cuja importância histórica será objeto de análise de pesquisadores desta e das próximas gerações.
Por ora, cabe assinalar que essa é uma vitória de todos os democratas e lutadores políticos e sociais que travaram o bom combate nas ruas, nas redes, nos partidos do campo popular e sindicatos, nas escolas e universidades, na imprensa contra-hegemônica e nas entidades da sociedade civil.
O sindicalismo e os dois Brasis
Por João Guilherme Vargas Netto
Não me refiro aos dois Brasis de Jacques Lambert – um país desenvolvido e um país subdesenvolvido – nem à casa grande e à senzala da Belíndia.
Refiro-me aos dois Brasis de hoje, um deles o Brasil dos brasileiros, dos milhões que sofrem desamparados a pandemia e se desesperam com ela e o Brasil dos políticos, dos que passam a boiada e alimentam as pautas diversionistas na mídia grande.
É o Brasil real, com suas necessidades e para o qual a VIA seria o caminho contraposto ao Brasil de costas para si próprio, encharcado das águas de Brasília e aprisionado em seus rolos sucessivos.
Infelizmente esta bolha política escandalosa contamina e perverte a própria oposição atônita e desorientada frente a cada novidade que aparece.
Não me refiro aos dois Brasis de Jacques Lambert – um país desenvolvido e um país subdesenvolvido – nem à casa grande e à senzala da Belíndia.
Refiro-me aos dois Brasis de hoje, um deles o Brasil dos brasileiros, dos milhões que sofrem desamparados a pandemia e se desesperam com ela e o Brasil dos políticos, dos que passam a boiada e alimentam as pautas diversionistas na mídia grande.
É o Brasil real, com suas necessidades e para o qual a VIA seria o caminho contraposto ao Brasil de costas para si próprio, encharcado das águas de Brasília e aprisionado em seus rolos sucessivos.
Infelizmente esta bolha política escandalosa contamina e perverte a própria oposição atônita e desorientada frente a cada novidade que aparece.
A pandemia da fome
Por Frei Betto, em seu site:
Não bastasse o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro, favorecendo a infecção de 15 milhões de pessoas e a morte de 350 mil no Brasil, muitas delas asfixiadas em casa ou na fila de hospitais por falta de leitos, o povo brasileiro se vê, agora, diante de outro fator letal: a fome.
Em dezembro de 2020, de 213 milhões de brasileiros, 19 milhões literalmente não tinham o que comer. E 117 milhões não sabiam o que haveriam de comer no dia seguinte, sobreviviam em insegurança alimentar. Os dados são da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania Alimentar e Nutricional.
Basta olhar para as ruas do Brasil para constatar, tristemente, como é atual o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira (1947): “Vi ontem um bicho / na imundície do pátio / catando comida entre os detritos. / Quando achava alguma coisa, / não examinava nem cheirava: engolia com voracidade. / O bicho não era um cão, / não era um gato, / não era um rato. / O bicho, meu Deus, era um homem.”
Não bastasse o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro, favorecendo a infecção de 15 milhões de pessoas e a morte de 350 mil no Brasil, muitas delas asfixiadas em casa ou na fila de hospitais por falta de leitos, o povo brasileiro se vê, agora, diante de outro fator letal: a fome.
Em dezembro de 2020, de 213 milhões de brasileiros, 19 milhões literalmente não tinham o que comer. E 117 milhões não sabiam o que haveriam de comer no dia seguinte, sobreviviam em insegurança alimentar. Os dados são da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania Alimentar e Nutricional.
Basta olhar para as ruas do Brasil para constatar, tristemente, como é atual o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira (1947): “Vi ontem um bicho / na imundície do pátio / catando comida entre os detritos. / Quando achava alguma coisa, / não examinava nem cheirava: engolia com voracidade. / O bicho não era um cão, / não era um gato, / não era um rato. / O bicho, meu Deus, era um homem.”
Kassio Conká pouco se lixa para coerência
Por Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo:
Já escrevi que Kassio Conká seria, juntamente com Dias Toffoli, o pior ministro do STF. Ledo engano!
Hoje me penitencio, de chicotinho nas costas.
Kassio Conká não apenas não é o derradeiro da fila, como se agiganta a cada dia no proscênio de nossa Suprema Corte.
Kassio Conká tem a nobreza dos valentes que não temem o pior dos perigos humanos, o ridículo.
Kassio Conká sabe perfeitamente com que objetivo foi nomeado, sabe quem o indicou, sabe não ter predicado intelectual algum para vestir a toga e nesse conjunto de atributos reside sua grandeza.
Kassio Conká pouco se lixa para coerência jurídica, normas constitucionais ou letra da lei. É capaz de alegar ausência de direito de defesa em julgamento de um habeas corpus.
Já escrevi que Kassio Conká seria, juntamente com Dias Toffoli, o pior ministro do STF. Ledo engano!
Hoje me penitencio, de chicotinho nas costas.
Kassio Conká não apenas não é o derradeiro da fila, como se agiganta a cada dia no proscênio de nossa Suprema Corte.
Kassio Conká tem a nobreza dos valentes que não temem o pior dos perigos humanos, o ridículo.
Kassio Conká sabe perfeitamente com que objetivo foi nomeado, sabe quem o indicou, sabe não ter predicado intelectual algum para vestir a toga e nesse conjunto de atributos reside sua grandeza.
Kassio Conká pouco se lixa para coerência jurídica, normas constitucionais ou letra da lei. É capaz de alegar ausência de direito de defesa em julgamento de um habeas corpus.
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