Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro está voando para São Paulo, onde se avaliará a necessidade de uma cirurgia para desobstrução de suas vias intestinais. Como a qualquer pessoa, deseja-se o melhor sucesso, havendo ou não intervenção cirúrgica.
Não é da natureza humana fazer o que ele próprio fez com Dilma Rousseff, dizendo que desejava que ela morresse de câncer.
Dito isso, duas coisas devem ser destacadas.
A primeira, a sua atitude – e a de seu entorno, familiar ou não – de não chamarem ou aceitarem a assistência médica com que ele conta, 24 horas por dia, no próprio Palácio do Planalto.
sexta-feira, 16 de julho de 2021
Cuba vive e sobrevive
#NoMásBloqueo #ElBloqueoEsReal |
Desde a primeira vez que fui a Cuba, no distante final de julho de 1978, estive na Ilha umas trinta vezes, às vezes por poucos dias, outras por semanas.
Além de amigas e amigos, ganhei irmãos.
E sempre, desde aquela estreia em terras cubanas, tive pontos de discordância, e em algumas ocasiões fiz críticas ao que acontecia.
Jamais deixei de expor o que pensava, mas numa única situação: estando em Cuba.
Das muitas coisas que aprendi com Eduardo Galeano e me servem de guia, trago aqui a definição feita por Carlos Fonseca Amador, um dos fundadores da falecida Frente Sandinista na Nicarágua: o verdadeiro amigo é aquele que critica na frente e elogia pelas costas.
Conheci de perto períodos de bonança na Ilha, e muitos períodos de vicissitude.
Na antessala do golpe
Por Roberto Amaral
Os indicadores da maquinação golpista são sérios e não devem ser menosprezados pois contam, em sua base, com o histórico desapreço das fileiras armadas brasileiras aos princípios da democracia. E são delas os tanques. Nessa militância golpista, aliás, não estão sós, pois sempre contaram com a companhia (senão a precedência condicionante) da casa-grande: o 1% de brancos milionários que usufrui do país, desde a colônia, imutável no poder, seja no império seja na república, no parlamentarismo copiado dos ingleses e no presidencialismo mal traduzido da Constituição dos EUA; nos períodos democráticos e nas ditaduras, e mesmo nos poucos governos de índole social-democrata. Desafeita aos destinos do país e do povo, seus interesses remontam ao agrarismo e ao capital estrangeiro, ditadores dos rumos de nossa história. Minoria poderosíssima, é sócia sem direito a voto das multinacionais; produto colonial, está sempre pronta a mobilizar recursos econômicos e ideológicos - estes principalmente operados pelos meios de comunicação -, quando se trata de impedir o progresso social.
Os indicadores da maquinação golpista são sérios e não devem ser menosprezados pois contam, em sua base, com o histórico desapreço das fileiras armadas brasileiras aos princípios da democracia. E são delas os tanques. Nessa militância golpista, aliás, não estão sós, pois sempre contaram com a companhia (senão a precedência condicionante) da casa-grande: o 1% de brancos milionários que usufrui do país, desde a colônia, imutável no poder, seja no império seja na república, no parlamentarismo copiado dos ingleses e no presidencialismo mal traduzido da Constituição dos EUA; nos períodos democráticos e nas ditaduras, e mesmo nos poucos governos de índole social-democrata. Desafeita aos destinos do país e do povo, seus interesses remontam ao agrarismo e ao capital estrangeiro, ditadores dos rumos de nossa história. Minoria poderosíssima, é sócia sem direito a voto das multinacionais; produto colonial, está sempre pronta a mobilizar recursos econômicos e ideológicos - estes principalmente operados pelos meios de comunicação -, quando se trata de impedir o progresso social.
13 de julho: uma data fatídica
Por João Guilherme Vargas Netto
São quatro anos cravados desde a promulgação da deforma trabalhista (lei nº 13.467/17) que, precedida pela terceirização (lei nº 13.429/17) provocou a maior desorganização nas relações do trabalho no Brasil e enfraqueceu de maneira criminosa a representação sindical dos trabalhadores.
Todas as justificativas para a adoção destas malfeitorias aprovadas nas votações do Congresso Nacional caíram por terra nestes quatro anos.
O desemprego que era alto cresceu mais ainda (antes mesmo da pandemia) e tornou-se, hoje, endêmico e disfuncional com o próprio crescimento econômico que não passa de vôo de galinha.
A alegada modernização das relações trabalhistas precarizou, pejotizou e uberizou os vínculos do trabalho, em detrimento dos salários, da qualificação e da organização coletiva dos trabalhadores.
São quatro anos cravados desde a promulgação da deforma trabalhista (lei nº 13.467/17) que, precedida pela terceirização (lei nº 13.429/17) provocou a maior desorganização nas relações do trabalho no Brasil e enfraqueceu de maneira criminosa a representação sindical dos trabalhadores.
Todas as justificativas para a adoção destas malfeitorias aprovadas nas votações do Congresso Nacional caíram por terra nestes quatro anos.
O desemprego que era alto cresceu mais ainda (antes mesmo da pandemia) e tornou-se, hoje, endêmico e disfuncional com o próprio crescimento econômico que não passa de vôo de galinha.
A alegada modernização das relações trabalhistas precarizou, pejotizou e uberizou os vínculos do trabalho, em detrimento dos salários, da qualificação e da organização coletiva dos trabalhadores.
EUA planejou prisão de Lula, diz Oliver Stone
Por Altamiro Borges
O Festival Internacional de Cinema de Cannes segue falando do Brasil. Após Spike Lee, que preside o júri, chamar Jair Bolsonaro de “gangster”, agora foi a vez do também diretor estadunidense Oliver Stone afirmar que a prisão do ex-presidente Lula foi um plano orquestrado pelos EUA com o objetivo de desestabilizar os governos de esquerda na América Latina.
“Pegaram o Lula com a Lava-Jato. Foi selvagem, uma história suja”, disse o renomado cineasta, que está na cidade francesa para estreia do seu novo documentário sobre o assassinato de John Kennedy. O diretor também já prepara um novo filme no qual Lula será o principal personagem e que tratará da ação imperialista dos EUA pelo mundo. "É duro, é uma guerra que está em curso”.
O Festival Internacional de Cinema de Cannes segue falando do Brasil. Após Spike Lee, que preside o júri, chamar Jair Bolsonaro de “gangster”, agora foi a vez do também diretor estadunidense Oliver Stone afirmar que a prisão do ex-presidente Lula foi um plano orquestrado pelos EUA com o objetivo de desestabilizar os governos de esquerda na América Latina.
“Pegaram o Lula com a Lava-Jato. Foi selvagem, uma história suja”, disse o renomado cineasta, que está na cidade francesa para estreia do seu novo documentário sobre o assassinato de John Kennedy. O diretor também já prepara um novo filme no qual Lula será o principal personagem e que tratará da ação imperialista dos EUA pelo mundo. "É duro, é uma guerra que está em curso”.
quinta-feira, 15 de julho de 2021
Obstrução intestinal repercute no mundo
Por Altamiro Borges
A obstrução intestinal do "capetão" repercutiu na imprensa internacional nesta quinta-feira (15). Vários veículos trataram do assunto e registraram que o neofascista brasileiro tenta novamente politizar seu estado de saúde, posando de vítima e atacando seus adversários políticos. O jornal ianque New York Times foi um dos que tratou do tema de forma mais crítica:
"Os mais recentes problemas de saúde de Jair Bolsonaro ocorrem no momento em que a sua popularidade diminui em meio a escândalos e crises sobrepostos decorrentes da resposta do governo à pandemia do coronavírus. Legisladores e promotores estão investigando alegações de que altos funcionários do Ministério da Saúde buscaram propinas no início deste ano, enquanto negociavam a compra das vacinas Covid-19".
A obstrução intestinal do "capetão" repercutiu na imprensa internacional nesta quinta-feira (15). Vários veículos trataram do assunto e registraram que o neofascista brasileiro tenta novamente politizar seu estado de saúde, posando de vítima e atacando seus adversários políticos. O jornal ianque New York Times foi um dos que tratou do tema de forma mais crítica:
"Os mais recentes problemas de saúde de Jair Bolsonaro ocorrem no momento em que a sua popularidade diminui em meio a escândalos e crises sobrepostos decorrentes da resposta do governo à pandemia do coronavírus. Legisladores e promotores estão investigando alegações de que altos funcionários do Ministério da Saúde buscaram propinas no início deste ano, enquanto negociavam a compra das vacinas Covid-19".
O relatório da Abin engasga o “Véio da Havan”
Por Altamiro Borges
O site Metrópoles informa que a "Câmara Federal enviará ao ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, um pedido de informação sobre as irregularidades apontadas pela Abin [Agência Brasileira de Informação] na fortuna do empresário bolsonarista Luciano Hang", dono da rede de lojas Havan. A solicitação está nas mãos do vice-presidente da Casa, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que se comprometeu a encaminhá-la nos próximos dias.
O site Metrópoles informa que a "Câmara Federal enviará ao ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, um pedido de informação sobre as irregularidades apontadas pela Abin [Agência Brasileira de Informação] na fortuna do empresário bolsonarista Luciano Hang", dono da rede de lojas Havan. A solicitação está nas mãos do vice-presidente da Casa, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que se comprometeu a encaminhá-la nos próximos dias.
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