quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Moro não cabe mais na eleição presidencial

Por Fernando Brito, em seu blog:


A imprensa especula sobre uma “decisão” que o ex-juiz Sérgio Moro teria de tomar sobre uma candidatura presidencial.

Nunca se sabe o que se passa em mentes megalômanas como a dele – talvez os reveses tenham minorado isso, sabe-se lá – mas objetivamente não parece haver espaço para ele numa eleição nacional, embora, talvez, possa ter sucesso disputando o Senado pelo Paraná.

Primeiro, porque na extrema-direita, apesar de tudo, Jair Bolsonaro deixa-lhe pouca herança dos tempos “gloriosos” de três ou quatro anos atrás. Para esta faixa do eleitorado, Moro é um “traidor” do capitão, alguém que é visto com desprezo, quando não com ódio, o que sobra neste segmento da classe média.

Segundo, porque há mais de um ano entrou num eclipse midiático que é o oposto da nauseante superexposição que teve no passado, além de não ter estruturas políticas a ampará-lo, exceto o Podemos.

Luciano Bolsonaro: mil dias malditos

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Nada mais representativo desses mil e poucos dias do mais abjeto governo desde a proclamação da República que a figura grotesca de Luciano Hang na CPI do Genocídio.

A mescla insólita de prepotência, mentiras reiteradas e estupidez criminosa reflete exatamente a figura irremediavelmente desequilibrada que ocupa o palácio presidencial.

Nenhuma surpresa, nenhuma novidade.

O que me pergunto é a razão desse sujeito patético ter sido levado à CPI.

Será que seus condutores não sabiam o que poderia acontecer – e aconteceu?

Não perceberam que estavam abrindo amplo espaço para o extravagante empresário reunir material que, evidentemente, será deturpado e já está sendo divulgado nas redes sociais bolsonaristas?

Uma nova conferência da classe trabalhadora

Por João Guilherme Vargas Netto

Durante muitas décadas, desde 1930, foi sendo estabelecido no Brasil um pacto entre a sociedade (e os governantes e as instituições) e o movimento sindical dos trabalhadores. Este pacto, de reconhecimento e aceitação, resultado da luta dos trabalhadores, não foi rompido nem mesmo durante a ditadura militar que reprimiu selvagemente os ativistas e dificultou a ação do sindicato, mas, por exemplo, fez crescer aceleradamente a sindicalização rural.

Na luta pelo fim da ditadura reforçou-se o elo entre o anseio democrático da sociedade e a pauta dos trabalhadores com a realização da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), na Praia Grande, em 1981. Os resultados foram inscritos em todo o segundo capítulo da Constituição e garantiram, na sequência, a ascensão e vitória de Lula.

Entregador exausto, restaurante “amarrado"

O agro não é pop; o agro é lucro e mata

Como recolocar os militares na caserna?

Mil dias de destruição de Bolsonaro

O show de Luciano Hang na CPI do Genocídio

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

CNN demite Alexandre Garcia por fake news

Véio da Havan é expressão da cloaca burguesa

Meio ambiente será pauta chave na Alemanha

Como será a Alemanha sem Merkel?

Bruna Morato discute com Marcos Rogério

Os mil dias do governo Bolsonaro

Do site da Contag:


O Brasil enfrentou no segundo ano do governo Bolsonaro uma Pandemia. O governo demorou a reagir e a buscar soluções para a crise, deixando para o Congresso e para os(as) governadores(as) e prefeitos(as) a tarefa de liderar o combate ao vírus. Foi assim com o auxílio emergencial, foi assim com a vacinação, foi assim com o incentivo ao uso de máscaras e isolamento nos momentos mais cruciais da crise. O Brasil ficou para trás no combate à Covid-19, e também na recuperação pós Pandemia. Enquanto os países desenvolvidos fazem planos de investimentos milionários para recuperar o tempo perdido, no Brasil, o Estado continua jogando parado.

Vamos derrotar projeto entreguista de Guedes

Por Adilson Araújo, no site da CTB:


Ao participar na segunda-feira (27) de um evento promovido em Brasília pela International Chamber of Commerce (ICC Brasil), o ministro Paulo Guedes disse que tem um plano para impor ao Brasil nos próximos anos. Este pode ser resumido em duas iniciativas: a privatização da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal aliado à sonhada capitalização da Previdência, que seria o fim da Previdência Social Pública.

Federação partidária, conquista da democracia

Editorial do site Vermelho:


É difícil apontar, no período recente, um avanço para a democracia tão significativo quanto a adoção das federações partidárias, concretizada nesta segunda-feira (27), no Congresso Nacional. Graças a uma articulação pelo PCdoB – mas que contou com a adesão de partidos de distintos espectros político-ideológicos –, o Senado e a Câmara dos Deputados rejeitaram, em sessão conjunta do Congresso, o veto do presidente Jair Bolsonaro às federações partidárias.

Veto, por sinal, absolutamente estapafúrdio, uma vez que o conjunto das legendas partidárias já havia se manifestado a favor da medida. Os senadores aprovaram, em 2017, o Projeto de Lei do Senado (PLS) Nº 477/2015, que altera duas leis (a dos Partidos Políticos e a das Eleições), “para instituir as federações de partidos políticos”. Na Câmara, onde tramitou como Projeto de Lei (PL) Nº 2.522/2015, a proposta foi igualmente aprovada, em 12 de agosto passado, por 304 votos a 119.

O agronegócio é golpe e desmatamento

A juventude na luta contra Bolsonaro

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Presidente da Funai vira réu por improbidade

No Brasil, a pandemia saiu mais cara

Segunda Classe, 1933/Tarsila do Amaral
Por Marcio Pochmann, no site Outras Palavras:


No ano de 2020, a pandemia da Covid-19 impactou profunda e negativamente a economia brasileira. A partir de pesquisa realizada com o objetivo de estimar o custo econômico nacional da pandemia do coronavírus no Brasil, chegou-se ao resultado de R$ 4,4 trilhões, o que equivaleu a quase 60% do Produto Interno Bruto do ano passado.

Ao se considerar o conjunto dos domicílios do país (72,4 milhões), constata-se o valor monetário de 61,1 mil reais de custo econômico para cada moradia no ano de 2020. Se repartir o mesmo custo econômico nacional pelo número de habitantes (211,8 milhões), o valor per capita atinge a quantia individual de R$ 20,9 mil.