sábado, 20 de novembro de 2021

Os protestos contra o touro dourado da Bolsa

Foto: Tiago Queiroz
Por Altamiro Borges

O “Touro de Ouro” inaugurado na terça-feira (16) em frente à Bolsa de Valores (B3), no centro de São Paulo, está sendo encarado como expressão da ganância dos abutres financeiros e uma provocação num país em que 19,1 milhões passam fome e 116,8 milhões sofrem de insuficiência alimentar. Exatamente por isso, ele tem sido alvo de protestos constantes.

Na manhã de quarta-feira, lutadores sociais se reuniram para colar na peça cartazes onde se lê “fome”. Segundo Tabata Luz, integrante dos movimentos Fogo no Pavio e Raiz da Liberdade, o ato “foi um recado direto ao governo Bolsonaro e a toda a elite brasileira que sustenta o presidente... Não foi muito difícil pensar o quão simbólico seria deixar uma marca do Brasil nesse touro. E, infelizmente, a marca do Brasil hoje é a fome”.

Bia Kicis será investigada por racismo

Ilustração: Ribs
Por Altamiro Borges

O ministro Ricardo Lewandowiski, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou nesta semana o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a abertura de inquérito contra a deputada Bia Kicis (PSL-DF) por racismo. Em setembro, a fanática bolsonarista usou a internet para atacar o processo seletivo do Magazine Luiza reservado a profissionais negros.

Na postagem em suas redes sociais, a parlamentar afirmou sarcasticamente que os ex-ministros Sergio Moro (Justiça) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) – hoje considerados “traidores” pelos fiéis capachos do presidente da República – estariam desempregados e se pintariam de preto para fingir que são negros e conseguir uma vaga no programa.

O contraste nas viagens de Bolsonaro e Lula

Moro testa os limites do jornalismo

Ninguém quer aparecer na foto com Bolsonaro

Na prisão, Lula reforça anti-imperialismo

Brasil transformado pelo movimento negro

Pastore virou o Posto Ipiranga de Moro

Desigualdade racial no Brasil de Bolsonaro

Cultura, democracia e igualdade racial

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Olavo de Carvalho corre para os EUA

As redes globais de extrema-direita 2.0

Charge: Lafa
Por Steven Forti, no site Outras Palavras:

Os que continuam pensando que a nova ultradireita é um fenômeno nacional ou limitado a apenas alguns países estão muito enganados. Vale a pena esclarecer mais uma vez: a extrema direita 2.0 é uma grande família global com laços transatlânticos e uma infinidade de think tanks, fundações, institutos e associações que, nas últimas duas décadas, foram tecendo uma densa rede que promove uma agenda compartilhada, além de movimentar grandes somas de dinheiro.

De Washington a Budapeste, de Moscou a Bruxelas, de Brasília a Lisboa, de Roma a Paris, de Madrid a Lima, de Varsóvia a Liubliana. Existe uma espécie de Internacional reacionária que reúne a nata das formações do conservadorismo radical e do ultradireitismo em escala global.

Racismo ameaça o direito à educação

Por Heleno Araújo, no jornal Brasil de Fato:

Na semana em que celebramos o Dia da Consciência Negra, em memória a Zumbi dos Palmares, maior líder antiescravagista das Américas, os sindicatos das trabalhadoras e trabalhadores da educação de todo o país lançam a publicação “Cota não é esmola! Racismo é crime!”. É fundamental que todas as pessoas possam refletir sobre o racismo que ainda persiste em nossa sociedade, e também em nossas escolas e em nossos sistemas de educação, das menores cidades até as grandes metrópoles brasileiras.