sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Bob Jefferson é abandonado na cadeia

Traído, líder do governo renuncia no Senado

Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro, famoso por abandonar seus aliados na estrada, vai colecionando ressentidos por todos os cantos. Nesta quarta-feira (15), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou o cargo de líder do governo no Senado. Ele se considerou "traído" na disputa por uma vaga ao Tribunal de Contas da União (TCU). Ele teve humilhantes sete votos.

O escolhido para o cobiçado posto foi o veterano Antonio Anastasia (PSD-MG), que recebeu 52 votos dos seus colegas de Casa. Ele era o candidato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já a camaleônica Kátia Abreu (PP-TO), que também se jactava de ter a simpatia do presidente e de ser apoiada por alguns ministros do laranjal, obteve 19 votos.

Ratinho quer metralhar deputada

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A voracidade imobiliária em São Paulo

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Mais um governador bolsonarista está na mira

Bolsonaro produz regressão civilizatória

As piores frases de 2021

Charge: Nando Motta
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Uma breve relação das palavras tortas que mais nos envergonharam ao longo de um ano de negacionismo, miséria, burrice, peste e morte. O ano que se esvai em muita cloroquina e besteira teve água de coco na veia, “transformação” da Nova Zelândia em ilha, vacina produzindo aids e um alto funcionário dos Estados Unidos estrelando Debi & Lóide. É mole? Não, mas tem muito mais. Sobretudo a partir das contribuições diárias do Grande Inspirador. Infelizmente, é uma amostra diminuta do que foi dito, repetido e proclamado neste 2021 de tantos vexames.

Lula lidera também na classe média

Charge: Pelicano
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Diante da miríade de “institutos” de pesquisa surgida nos últimos anos, decidi prestar atenção apenas no Datafolha e no Ipec (criado por ex-sócios do extinto Ibope).

Seja porque fazem pesquisa presencial, e não por telefone, ou porque têm tradição e um nome a zelar no mercado (o que não quer dizer, claro, que não cometam erros), vejo as duas pesquisas como as mais confiáveis.

No levantamento do Ipec divulgado nesta terça-feira (14), que ouviu 2002 pessoas entre os dias 11 e 13 de dezembro, Lula exibe uma musculatura eleitoral impressionante.

Nos dois cenários testados – um incluindo todos os possíveis candidatos, no qual chega a 48% contra 21 de Bolsonaro e outro apenas com ele, Bolsonaro, Moro, Ciro e Dória, onde Lula marca 49% e Bolsonaro 22% - chamam a atenção alguns dados captados pelo Ipec.

Um ano terrível para os trabalhadores

Charge: Jorgeomau
Por João Guilherme Vargas Netto


Ainda bem que ele está terminando.

Arrastando as desgraças do ano anterior com milhares de mortos e milhões de adoecidos, 2021 as intensificou – menos a mortandade da doença mitigada pela vacinação.

A fome se disseminou, o desemprego assola e os salários despencaram. Muito pouca coisa a comemorar, mesmo para os que sobreviveram.

Algumas campanhas salariais ou de resistência enobreceram o movimento sindical e garantiram sua relevância, até mesmo nas instáveis articulações políticas.

Os fatos novos da pesquisa Ipec

Charge: Céllus
Por Fernando Brito, em seu blog:

Embora seja uma realidade, a queda nos índices de apoio a Jair Bolsonaro - apenas 21 ou 22% das intenções de voto, conforme o cenário – não é a novidade maior da pesquisa Ipec, o ex-Ibope.

O atual presidente já andava neste patamar – mostrei aqui que perde apenas 1% ou 2% em relação à pesquisa de setembro, dentro da margem de erro, portanto – e dele não sairá sem uma reversão, ainda que parcial, do cenário de recessão e inflação em que o Brasil está.

Por mais que percebamos o bolsonarismo quase como uma seita de fanáticos, Bolsonaro, para a grande maioria da população é “o governo”.