Infelizmente, por mais que a gente desejasse que assim não fosse, a força do direito internacional só se faz valer se, por trás de si, houver também a força real, ou seja, a força militar.
De nosso convívio social quotidiano, sabemos que a aplicação da lei sempre vai depender de quem está sendo o objeto da mesma. Está mais do que evidente que uma patrulha policial não se comporta em sua atuação rotineira com o mesmo respeito às leis, independentemente da origem social das pessoas a quem aborda.
Ao operar numa favela, é muito usual que os policiais ingressem nas moradias de seus humildes habitantes de modo brutal e sem nenhuma preocupação com o respeito à dignidade humana daquelas pessoas. Já numa região residencial de nível sócio-econômico de classe alta, ou média alta, o comportamento costuma ser muito diferente.