domingo, 1 de maio de 2022
sábado, 30 de abril de 2022
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Derrotar Bolsonaro para acabar com a fome
Neste ano o 1º de Maio será celebrado num contexto especialmente adverso e crítico para a classe trabalhadora e o povo brasileiro. A legião de brasileiros e brasileiras desempregadas e desalentadas soma 16,7 milhões e o número de trabalhadores subutilizados sobe a 27,3 milhões, de acordo com as últimas estatísticas do IBGE. A fome e a insegurança alimentar frequentam hoje os lares de mais de 100 milhões de pessoas.
Associada aos dramas do emprego, estimulada pela instabilidade econômica global e a crise geopolítica, a carestia avança impondo uma perversa redistribuição da renda em prejuízo da classe trabalhadora, principalmente as camadas mais pobres que gastam a maior parte da magra renda com alimentação.
Como contornar os danos das redes sociais?
Charge: Tjeerd Royaards |
A compra da plataforma de comunicação social Twitter pelo milionário Elon Musk suscita algumas reflexões sobre a função pública da internet. A declaração dada por ele após a consolidação do negócio de que a “liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, alimenta, mesmo que indiretamente, o debate de vários analistas que se dedicam a entender a importância e o impacto das novas tecnologias – particularmente as redes sociais – na vida contemporânea.
Twitter e o "direito" de ofender e mentir
Charge: Mahmoud Rifai |
O anúncio da compra do Twitter pelo bilionário norte-americano Elon Musk trouxe um misto de tristeza e revolta para quem luta contra as fake news e uma alegria incontida para a extrema-direita em todo o mundo. Mas é preciso uma análise que vá além da dicotomia e dos 280 caracteres.
A partir das declarações do próprio Elon Musk surgem pelo menos algumas motivações para a compra e uma provável mudança na curadoria de conteúdo dessa plataforma.
Esse pressuposto é fundamental para entender porque um bilionário que não tem nenhuma atuação nas plataformas de tecnologia resolveu investir US$ 43 bilhões numa empresa avaliada em pouco mais de US$ 38 bilhões e que no ano passado registrou um prejuízo líquido de US$ 221 milhões.
O verdadeiro trilhão do Guedes
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:
Paulo Guedes parece ter algum tipo de obsessão pela cifra de um trilhão, sejam reais ou dólares. Em várias ocasiões, o ex super Ministro da Economia lançava esse valor para se referir às supostas façanhas que ele pretendia desenvolver no âmbito da economia brasileira. Este era o cenário logo depois da posse de Jair Bolsonaro, quando o ex banqueiro passou a ser apresentado como o todo poderoso da economia e prometia fundos e fundos, só faltando mesmo a garantia de venda e entrega de terrenos na Lua aos ávidos e interessados do financismo especulativo.
Paulo Guedes parece ter algum tipo de obsessão pela cifra de um trilhão, sejam reais ou dólares. Em várias ocasiões, o ex super Ministro da Economia lançava esse valor para se referir às supostas façanhas que ele pretendia desenvolver no âmbito da economia brasileira. Este era o cenário logo depois da posse de Jair Bolsonaro, quando o ex banqueiro passou a ser apresentado como o todo poderoso da economia e prometia fundos e fundos, só faltando mesmo a garantia de venda e entrega de terrenos na Lua aos ávidos e interessados do financismo especulativo.
Bolsonaro e o caso de Jeanine Añez na Bolívia
Fotomontagem do site Juventud Rebelde |
Bolsonaro deve pensar tanto em Jeanine Añez encarcerada que não conseguiu evitar o desabafo desta semana diante de civis e militares. Disse, quase infantil, que jamais será uma Jeanine. E repetiu: jamais.
É terrível a situação de Jeanine Añez, a laranja boliviana que os chefes golpistas fizeram sentar na cadeira de Evo Morales em novembro de 2019. Jeanine está em prisão preventiva desde março do ano passado.
Os militares golpistas também foram presos na mesma época. Civis da mesma turma estão encarcerados. Poucos conseguiram fugir e alguns podem estar no Brasil.
Bolsonaro já confessou que teve um encontro clandestino com Jeanine em Brasília, depois do golpe. O sujeito deve lembrar o que disse, as ilusões que criou, os apoios que deu e prometeu como colega poderoso.
Por isso citou Jeanine no ato cívico de quarta-feira. Foi um péssimo exemplo do que poderá vir a ser. A situação dele, se um golpe no Brasil for um fracasso semelhante ao boliviano, será pior do que a de Jeanine.
É terrível a situação de Jeanine Añez, a laranja boliviana que os chefes golpistas fizeram sentar na cadeira de Evo Morales em novembro de 2019. Jeanine está em prisão preventiva desde março do ano passado.
Os militares golpistas também foram presos na mesma época. Civis da mesma turma estão encarcerados. Poucos conseguiram fugir e alguns podem estar no Brasil.
Bolsonaro já confessou que teve um encontro clandestino com Jeanine em Brasília, depois do golpe. O sujeito deve lembrar o que disse, as ilusões que criou, os apoios que deu e prometeu como colega poderoso.
Por isso citou Jeanine no ato cívico de quarta-feira. Foi um péssimo exemplo do que poderá vir a ser. A situação dele, se um golpe no Brasil for um fracasso semelhante ao boliviano, será pior do que a de Jeanine.
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