segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Quem deve pagar a conta do caos bolsonarista?

Charge: Gilmar
Por Jair de Souza

De uma coisa precisamos ter clareza: Caso Lula consume sua tão esperada vitória e volte a ser nosso presidente, o estado de terra arrasada com o qual seu governo vai se deparar deve representar um tremendo entrave para a consecução das mudanças requeridas para devolver a nosso povo uma vida com certa dignidade.

No afã de atrair os votos necessários para sua reeleição, Bolsonaro não está escatimando recursos do erário público. O governo bolsonarista demonstrou não ter nenhum pudor em usá-los como instrumento aberto para a compra de votos.

A lógica imperante no raciocínio do grupo miliciano-fascista é a seguinte: Para permanecer no comando do aparelho estatal vale a pena fazer o que tiver de ser feito, ainda que isso venha a implicar na destruição das bases econômicas da nação. O domínio avassalador sobre todas as instituições que um novo mandato presidencial lhe proporcionaria seria uma garantia de que os ônus dessa atuação temerária poderiam ser posteriormente transferidos às vítimas mais vulneráveis, ou seja, as maiorias trabalhadoras.

Por que Bolsonaro surpreendeu no 1º turno

Charge: Schröder
Por Frei Betto, em seu site:


Há múltiplas análises do resultado no 1º turno da disputa presidencial entre Lula e Bolsonaro. Todas surpresas com o avanço eleitoral do presidente, contrariando previsões dos principais institutos de pesquisas. Pelos locais de votação via-se muito mais roupas vermelhas (eleitores de Lula) que verde e amarelo (eleitores do Inominável).

Fica a pergunta: como explicar tão surpreendente avanço de quem sabotou o combate à pandemia, reduziu drasticamente os orçamentos da Saúde e da Educação, e demonstra abertamente seu desprezo por mulheres, pobres, indígenas e negros?

Como respostas há várias hipóteses. Fico com uma.

Emergência na deep web

Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Abaixo da superfície de comícios, debates e briga de postagens no Twitter e no Facebook, entre outros atos de campanha que conseguimos acompanhar, está correndo um megaesquema bolsonarista de disseminação de fake news que pode ter funcionado na reta final do primeiro turno e, certamente, vai operar no segundo. Denunciado pelo ativista Felipe Neto em sua conta do Twitter neste domingo, está sendo identificado também por especialistas em redes que conseguem acessar os movimento da deep web.

domingo, 9 de outubro de 2022

Bolsonaro corta verba para tratamento de Aids

Por Altamiro Borges

Na propaganda eleitoral de rádio e televisão, Jair Bolsonaro aparece travestido de presidente preocupado com os dramas sociais e bravateia sobre o seu “pacote de bondades” – como o Auxílio Brasil e outros vales demagógicos e eleitoreiros. Distante dos holofotes, porém, o “capetão” segue cortando verbas para programas vitais.

O jornal Estadão informa, por exemplo, que “o corte de verbas do Ministério da Saúde, promovido pelo governo Jair Bolsonaro para reservar dinheiro ao orçamento secreto, em 2023, atingiu 12 programas da pasta, entre eles o que distribui medicamentos para tratamento de Aids, infecções sexualmente transmissíveis e hepatites virais”.

Conselheiro da OAB-MG prega fuzilar Lula

Charge: Renata Nolasco
Por Altamiro Borges


A ascensão do fascista ao poder no Brasil abriu a tampa do esgoto – ou os portões do inferno. A cada dia aparece um psicopata esbravejando ódio e propondo ações violentas. Na semana passada, o jornal O Globo vazou a mensagem de um conselheiro da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas Gerais afirmando que o ex-presidente Lula devia ser assassinado.

Em um grupo de WhatsApp que reúne 160 conselheiros da OAB-MG, o criminoso Eliseu Marques postou: “Esse bandido [Lula] tinha que ser fuzilado a exemplo de outros que deveriam ter o mesmo fim”. A sua mensagem terrorista ocorreu após um outro conselheiro estadual ter reproduzido um vídeo de Lula com a patética afirmação: “Se eles voltarem, o Brasil será como Cuba”.

Bolsonaro investe tudo no voto evangélico

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


Com o título “o plano dos ‘pastores de Bolsonaro’ por mais votos nas igrejas”, o site Metrópoles postou na sexta-feira (7) uma reportagem sobre a campanha do “capetão” junto aos evangélicos neste segundo turno da eleição. Fica evidente que esta é a prioridade máxima do fascista, o que exigirá respostas rápidas e eficazes de Lula à manipulação religiosa e às fake news.

Segundo detalha a matéria, “na corrida por votos no segundo turno, Jair Bolsonaro escalou um time de pastores aliados para intensificar sua campanha pelo país. O plano é ampliar o diálogo com as igrejas e com os fiéis, e o foco principal é a região Nordeste, onde Lula ganhou em todos os estados no último domingo, mas sem deixar de lado São Paulo e Minas Gerais”.

A força da internet na disputa eleitoral

Presente e futuro do conservadorismo no Brasil

Bolsonaro salvou a economia do Brasil?

O segundo turno e a guerra da comunicação

Guerra religiosa e ataques às pesquisas

O Brasil não aguenta mais Bolsonaro

Orçamento secreto flerta com corrupção

Charge: Zé Dassilva
Por Bárbara Luz, no site Vermelho:


O orçamento secreto está produzindo um rastro de destruição em áreas sensíveis do Estado brasileiro, como saúde e educação, já combalidas com a perda paulatina de recursos, em função do teto de gastos. Recursos que iriam para políticas públicas, por exemplo, foram desviados para atender ao apetite por emendas da base aliada do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional. No episódio mais recente, o governo Bolsonaro bloqueou mais R$ 2,4 bilhões de recursos que seriam destinados ao Ministério da Educação (MEC) deste ano. A verba vai para parlamentares aliados aplicarem como bem entenderem, em mais uma manobra do chamado orçamento secreto.

A Folha e o 'Bolsobrando'

Charge: Bessinha/Conversa Afiada
Por Fernando Brito, em seu blog:

A Folha publica hoje , em primeira página, um editorial histórico, no pior sentido, semelhante àquele em que chamou a ditadura brasileira de “ditabranda”, não importa que tenha sido um período de perseguições, exílios e assassinatos. O texto de hoje, aliás, bem poderia ter como título um Bolsobrando.

Diz que “é um acinte (…) que Lula mantenha a opacidade quanto a seus planos e nomes para a gestão da economia”, como se o ex-presidente tivesse de comparecer ao escritório da sua sede com a promessa de nomear alguém bem ao gosto da empresa e dando detalhes sobre cada norma e decreto que vá adotar, mesmo que, em economia, antecipar programas com este nível de especificidades seja, na prática, inviabilizá-los.

Bolsonaro e militares atacam as pesquisas

Charge: Zepa
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A denúncia de fraude das urnas eletrônicas foi a agenda principal, senão a única, do general-ministro da Defesa no último período.

O general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, decerto sem atribuições mais sérias de trabalho, não economizou ofícios inoportunos ao TSE e ameaças de rechaço ao resultado eleitoral caso as Forças Armadas não pudessem testar a integridade das urnas.

Bolsonaro repetia como mantra a ameaça de avacalhar a eleição e promover arruaça no país com seu bando armado – e com o fardado também – se as eleições não fossem “limpas”.

Pois bem, o presidente do TSE Alexandre de Moraes concedeu-lhes a “deferência” de realizarem a tal apuração paralela.

Ocorre, porém, que pelo menos até o presente momento, quase uma semana depois do primeiro turno de votação, as Forças Armadas ainda não apresentaram as conclusões sobre as graves denúncias que suas cúpulas partidarizadas faziam acerca da vulnerabilidade das urnas.

Lula rebate chantagem da mídia neoliberal

Com Chico Buarque, em Belo Horizonte (09/10/22)
Foto: Ricardo Stuckert
Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:


Em entrevista na manhã deste domingo (9) em Belo Horizonte, onde participa de um grande ato pelas ruas, Lula (PT) rebateu a chantagem da mídia neoliberal, que pressiona pela pauta econômica e pelo nome do ministro da Fazenda em eventual terceiro mandato no Palácio do Planalto em 2023.

Em pergunta, o repórter André Junqueira, TV Globo, repetiu o chavão patronal sobre a ""expectativa com relação aos planos econômicos" e indagou: "O que você pode falar para o mercado?".

Lula respondeu dizendo que sabe da "preocupação" da Globo, mas ressaltou que primeiramente é preciso ganhar as eleições.