quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Band é multada por destempero de Datena

Imagem do site 123RF
Por Altamiro Borges


O jornalista Rogério Gentile informa no site UOL que “a Justiça paulista aplicou uma multa de R$ 4,7 milhões à TV Bandeirantes por descumprimento de uma condenação judicial”. O responsável pela punição foi o colérico e destemperado apresentador José Luiz Datena. A Band, que já enfrenta uma grave crise financeira e que no ano passado promoveu várias demissões, ainda terá essa multinha para pagar.

Como relembra o colunista, “em julho de 2009, após não ter conseguido embarcar em um voo da Alitalia na Grécia, o apresentador entrou ao vivo no programa Brasil Urgente e atacou a empresa aérea. Datena, segundo a Justiça, disse que havia sido vítima de discriminação, que a empresa favorecera passageiros italianos, e a comparou a um cartel de lavagem de dinheiro. O apresentador, que afirmou torcer pela falência da empresa, questionou sua idoneidade financeira e fez referências ao nazismo e a Hitler”.

Claro, Tim e Vivo encobriram espionagem da Abin

Imagem da internet
Por Altamiro Borges


Reportagem da Folha desta quarta-feira (31) revelou que “as operadoras de telefonia Claro, Tim e Vivo sabiam que suas redes estavam sendo atacadas pelo software espião FirstMile, contratado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e por outros órgãos públicos, mas não avisaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A necessidade de comunicação em casos do tipo consta em regimento do setor e é obrigatória”.

A denúncia é grave e pode até resultar em punições. O jornal procurou as três operadoras, mas elas “não se manifestaram sobre a falta de notificação e as invasões”. Já a Anatel confirmou em nota que as três empresas “não notificaram a agência sobre ataques ou tentativas de invasão por meio do software FirstMile”. Ela ainda confirmou que essa omissão pode gerar alguma medida administrativa e lembrou que no passado disposições de proteção para evitar acessos criminosos e indevidos foram tomadas.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Pastor líder da bancada evangélica é cassado

General Heleno é convocado para depor na PF

Zema tenta ser o genérico de Bolsonaro

Charge: Aroeira/247
Por Moisés Mendes, em seu blog:


A declaração de Romeu Zema em defesa dos homens héteros e bem-sucedidos é mais uma tentativa ainda atrapalhada do mineiro de ser um Bolsonaro genérico.

Zema disse em discurso um evento em Belo Horizonte nessa terça-feira: “Se alguém é homem, é branco, é heterossexual e é bem-sucedido, pronto, rotulado de carrasco”.

O evento era de lançamento de um programa do governo do Estado de proteção a mulheres que venham a ser vítimas de violência e assédio sexual no Carnaval.

Num momento em que a prioridade era falar das mulheres em relação aos homens agressivos, Zema fala dos homens que considera perseguidos por serem héteros e bem-sucedidos.

Relatório de ONG indica que Lula está certo

Imagem do Facebook
Por Jair de Souza

Nestes momentos tão conturbados, é muito importante que tragamos de volta à cena a grande sabedoria do saudoso líder nacionalista Leonel Brizola quando ele cunhou a famosa expressão: “Se a rede Globo está contra, há boas razões para a gente ser a favor”.

É que, logicamente, Brizola tinha plena consciência de que uma organização tão intrinsecamente ligada aos interesses contrários aos das maiorias populares só poderia assumir pontos de vista contrapostos aos dos que se identificam com os do conjunto da nação, ou seja, os do povo.

Sendo assim, imbuídos deste espírito brizolista, deveríamos encarar de maneira análoga a manifestação divulgada recentemente por uma ONG de nome Transparência Internacional.

Exército e a empresa israelense de espionagem

Charge: Fraga
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O Exército brasileiro, e não a Abin, é o principal cliente da Cognyte, empresa israelense proprietária do programa de espionagem FirstMile. Importante recordar que um general do Exército – o general Gerson Menandro– foi nomeado por Bolsonaro embaixador do Brasil em Israel.

O software não é uma ferramenta ilegal. O que é ilegal é seu uso direcionado, com fins político-ideológicos ou de outra natureza que não prevista em lei ou cujo uso não seja autorizado pela justiça.

Ilegal é a forma como agentes públicos delinquentes, civis ou fardados, instrumentalizam o uso deste dispositivo para perseguição política e para satisfazer objetivos de facções e poderes estamentais. Na repercussão sobre a espionagem política da ABIN no período Bolsonaro, o noticiário tem ocultado a participação de um ator central neste esquema ilegal – as cúpulas militares.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Clã Bolsonaro apela para o mimimi vitimista

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


Toda metida a valentona quando abusava do poder, a famiglia Bolsonaro não para mais de chorar. Diante das operações de busca e apreensão da Polícia Federal – que nesta segunda-feira (29) atingiram o filhote 02 do ex-presidente, Carluxo Bolsonaro –, ela resolveu apelar para o mimimi vitimista. O clã que sempre propagou ódio e violência agora só choraminga. Jura que está sendo “perseguido”, que as ações policiais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) visam “esculachar” o paizão e seus pimpolhos. Apologista da ditadura militar e das torturas, o clã se diz vítima do autoritarismo e da censura.

Justiça penhora grana de chefão do MBL

Líderes do governo cobram reforma na Abin

As suspeitas sobre a Abin no governo Lula

O lugar de Samuel Pinheiro Guimarães

Foto: Laycer Tomaz/Agência Câmara
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Não estando em Brasília, não poderei me despedir do amigo Samuel, nem abraçar sua querida companheira, minha amiga Maria Maia.

Mas posso e devo escrever algumas linhas mal traçadas sobre Samuel Pinheiro Guimarães, que outros louvarão com maior densidade intelectual. Na hora de sua passagem, o que desejo é que ele ainda seja plenamente reconhecido como um dos maiores diplomatas de seu tempo, como um intelectual público de primeira grandeza e como um mestre para gerações de jovens diplomatas.

Para sua legião de amigos, fica a lembrança do homem que tão bem combinava doçura e energia, sempre atento às circunstâncias que cada um vivia, que tinha sempre uma palavra, um conselho, uma luz a oferecer. Quando queria nos recomendar um caminho, ele baixava a voz e, quase sussurrando, dizia: “Acho que você devia.....”

Homenagem a um grande diplomata do Brasil