segunda-feira, 10 de junho de 2024
Collor de Mello derrota TV Globo em Alagoas
Por Altamiro Borges
Na quinta-feira passada (6), a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu, por dois votos a um, que a Globo deverá manter o contrato de afiliação com a TV Gazeta, pertencente ao ex-presidente Fernando Collor de Mello e sua família. Desta forma, o TJ-AL negou um recurso do império global, que questionou na Justiça liminar de primeira instância que determinou a renovação compulsória por cinco anos entre as duas emissoras. A TV Globo já anunciou que recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar derrubar a liminar.
Na quinta-feira passada (6), a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu, por dois votos a um, que a Globo deverá manter o contrato de afiliação com a TV Gazeta, pertencente ao ex-presidente Fernando Collor de Mello e sua família. Desta forma, o TJ-AL negou um recurso do império global, que questionou na Justiça liminar de primeira instância que determinou a renovação compulsória por cinco anos entre as duas emissoras. A TV Globo já anunciou que recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar derrubar a liminar.
domingo, 9 de junho de 2024
Banco pede apreensão de bens de Jair Renan
Charge: Nando Motta/247 |
O jornal Estadão revelou nesta quinta-feira (6) que o banco Santander voltou a pedir à Justiça a apreensão de bens de Jair Renan Bolsonaro, o filhote 04 do ex-presidente fujão, para cobrir uma dívida de R$ 360 mil. O playboy, que recentemente lançou sua candidatura a vereador em Balneário Camboriú (SC), é alvo de “um processo por lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica. A ação foi aberta a partir de investigação e denúncia do Ministério Público do Distrito Federal”, descreve a matéria.
sexta-feira, 7 de junho de 2024
X não assina acordo contra fake news
Charge: Glez |
Nesta quinta-feira (6), as plataformas Meta, TikTok, Google, Kwai, Microsoft e YouTube assinaram acordo de adesão ao Programa de Combate à Desinformação do Supremo Tribunal Federal (STF) para o biênio de 2023/2025. Apenas uma big tech, a rede X (antigo Twitter), do arrogante ricaço Elon Musk, não participou do ato de assinatura – o que confirma a intenção da sua megacorporação de continuar difundido fake news e mensagens de ódio e violência, em especial em um ano de eleições municipais no Brasil.
Arthur Lira: de pato manco a lança-bombas
Charge: Romulo Garcias |
Lira faz jogo duplo. Ao mesmo tempo em que achaca e chantageia o governo para aumentar o controle de verbas do orçamento e os fundos públicos, ele atua na presidência da Câmara como o grande artífice da ofensiva política e ideológica do extremismo bolsonarista.
Nas horas vagas, ele se reúne com Waldemar Costa Neto, Bolsonaro e Tarcísio de Freitas para construir a candidatura anti-Lula para 2026.
Nas votações sobre temas econômicos, fiscais e tributários, Lira presta obediência e fidelidade à Faria Lima, às finanças e a grupos de interesse. Ele só empresta o apoio da bancada sob sua influência para a aprovação das iniciativas do Planalto que sejam palatáveis ao mercado.
Nas horas vagas, ele se reúne com Waldemar Costa Neto, Bolsonaro e Tarcísio de Freitas para construir a candidatura anti-Lula para 2026.
Nas votações sobre temas econômicos, fiscais e tributários, Lira presta obediência e fidelidade à Faria Lima, às finanças e a grupos de interesse. Ele só empresta o apoio da bancada sob sua influência para a aprovação das iniciativas do Planalto que sejam palatáveis ao mercado.
Fascistas que atuam na blitzkrieg na Câmara
Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:
Sob efeito de uma antiga versão de crystal meth, nome dado à metanfetamina, soldados rasos das tropas de Adolph Hitler promoviam o que na Alemanha nazista ficou conhecida como "blitzkrieg".
Sob efeito da droga, que os deixavam eufóricos e "invencíveis" - segundo o escritor alemão Norman Ohler, autor de In Der Totale Rausch ["Totalmente Adrenalizados", em tradução livre] -, esses soldados descartáveis (lembram-se de Daniel Silveira?) se colocavam na linha de frente das "guerras relâmpagos" para defender o governo do "mito" alemão durante a II Guerra Mundial.
Passado quase um século, Jair Bolsonaro (PL), que até 2018 atuou como pária destilando ódio e impropérios às margens do Congresso, criou a própria horda fascista, que invadiu a Câmara dos Deputados para espalhar o terror por meio da violência física e verbal, como se pôde ver nesta fatídica quarta-feira (5) em diversas comissões.
Sob efeito de uma antiga versão de crystal meth, nome dado à metanfetamina, soldados rasos das tropas de Adolph Hitler promoviam o que na Alemanha nazista ficou conhecida como "blitzkrieg".
Sob efeito da droga, que os deixavam eufóricos e "invencíveis" - segundo o escritor alemão Norman Ohler, autor de In Der Totale Rausch ["Totalmente Adrenalizados", em tradução livre] -, esses soldados descartáveis (lembram-se de Daniel Silveira?) se colocavam na linha de frente das "guerras relâmpagos" para defender o governo do "mito" alemão durante a II Guerra Mundial.
Passado quase um século, Jair Bolsonaro (PL), que até 2018 atuou como pária destilando ódio e impropérios às margens do Congresso, criou a própria horda fascista, que invadiu a Câmara dos Deputados para espalhar o terror por meio da violência física e verbal, como se pôde ver nesta fatídica quarta-feira (5) em diversas comissões.
Hipocrisia made in the U.S.A.
Por Jair de Souza
O sistema capitalista apresenta uma peculiaridade muito típica. Para que alguma de suas expoentes autoridades seja condenada judicialmente e sofra as devidas punições penais, é preciso que seus delitos sejam suficientemente insignificantes para não pôr em cheque nenhuma das estruturas de sustentação deste sistema de exploração social.
Aqui no Brasil, poderíamos citar o caso de um ex-juiz em grande medida responsável pela destruição da base industrial de nossa nação com vistas a favorecer os interesses do imperialismo gringo. Com sua nefasta atuação, esse ex-juiz provocou um aumento do desemprego que afetou milhões de trabalhadores, com o consequente alastramento da miséria. No entanto, o dito cujo só está agora sob ameaça de condenação porque caiu na besteira de proferir palavras insultantes a um dos integrantes de nossa Suprema Corte. Ou seja, nada em função dos inúmeros crimes que ele sabidamente praticou em prejuízo do conjunto do povo brasileiro.
O sistema capitalista apresenta uma peculiaridade muito típica. Para que alguma de suas expoentes autoridades seja condenada judicialmente e sofra as devidas punições penais, é preciso que seus delitos sejam suficientemente insignificantes para não pôr em cheque nenhuma das estruturas de sustentação deste sistema de exploração social.
Aqui no Brasil, poderíamos citar o caso de um ex-juiz em grande medida responsável pela destruição da base industrial de nossa nação com vistas a favorecer os interesses do imperialismo gringo. Com sua nefasta atuação, esse ex-juiz provocou um aumento do desemprego que afetou milhões de trabalhadores, com o consequente alastramento da miséria. No entanto, o dito cujo só está agora sob ameaça de condenação porque caiu na besteira de proferir palavras insultantes a um dos integrantes de nossa Suprema Corte. Ou seja, nada em função dos inúmeros crimes que ele sabidamente praticou em prejuízo do conjunto do povo brasileiro.
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