terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Nazismo e limites da liberdade de expressão


A liberdade de expressão tem limites? Quando ela deixa de ser liberdade de expressão e passa a ser liberdade de opressão? Como travar este debate no marco de dois casos graves de abuso deste direito, como o do YouTuber Monark e do comentarista Adrilles Jorge?

Para responder a essas questões e contribuir com esta discussão urgente e necessária, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa promove, na quinta-feira (17), às 19h, debate com os seguinte convidados:

As federações partidárias avançam no Brasil

Editorial do site Vermelho:


Foi de goleada. Na última quarta-feira (9/2), por 10 votos a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) referendou de vez as federações partidárias e selou, em definitivo, o destino desse novo trunfo da democracia brasileira. Setores que, no ano passado, já haviam sido derrotados na Câmara dos Deputados e no Senado perderam, agora, no Judiciário.

Estava em julgamento uma ação apresentada na Corte pelo PTB. Inusitadamente, o partido que qualificava as federações como “inconstitucionais” e antidemocráticas” era o mesmo que tem como presidente de honra o bolsonarista Roberto Jefferson, hoje em prisão preventiva, com uso de tornozeleira eletrônica. O motivo de sua prisão: suspeita de promover atos “inconstitucionais” contra a democracia.

Eduardo Leite e o reajuste do magistério

Charge: Latuff
Por Helenir Aguiar Schürer

Quem educa tem por ofício combater a desinformação. Qualquer gaúcho que tenha compromisso com a verdade deve conhecer a grande farsa por trás do reajuste do magistério.

Alardeada como uma generosa reposição, Eduardo Leite vende à sociedade que conferiu um reajuste de 32% para a nossa categoria. É mentira!

Os dados apresentados pelo próprio governo do Estado à Assembleia Legislativa contradizem a propaganda: somente 14% dos educadores receberam mais de 30% de reajuste. A grande maioria – 86% – ficou de fora.

Pior: cerca de 45 mil aposentados amargaram somente 5,53%. Leite tirou 26,47% dos adicionais por tempo de serviço que esses professores já tinham no seu contracheque, o que fez com que o reajuste fosse pago com o dinheiro do próprio educador.

Estadão mente sobre a reforma trabalhista

Charge: J.Bosco
Por João Carlos Juruna e Nivaldo Santana

O Estadão, que, embora liberal, costumava ser um uma referência de jornalismo sério no Brasil, nos últimos anos, talvez para emplacar nos algoritmos da polêmica, tem se rendido ao sensacionalismo e à desinformação. Em seu antissindicalismo fanático, viés que está caindo no ridículo de tão caricato e previsível, o jornal divulga em seu editorial “Entre o ruim e o pior”, de 14/02, completas inverdades.

Não é verdade que as articulações de esquerda para as eleições de 2022 estão defendendo a revogação total da reforma trabalhista. As graves distorções da reforma deverão ser debatidas no processo eleitoral sim, mas a revogação total não é uma pauta definida como o jornal coloca.

STF prorroga inquérito contra Bolsonaro

Por que Sergio Moro ainda não foi preso?

Aliança Rússia-China e o multilateralismo

Militares de Bolsonaro e os hackers russos

O futuro digital na América Latina

Movimento Lula no 1º turno nasce em SP

Foto: Ricardo Stuckert
Por Altamiro Borges


A jornalista Mônica Bergamo revelou com exclusividade na Folha nesta segunda-feira (14) o manifesto de um grupo de lideranças políticas, artistas, juristas e empresários em apoio à criação do movimento “Lula no Primeiro Turno”. O texto deverá ser lançado em São Paulo em 15 de março e segue aberto a novas adesões.

Conforme registra a colunista, “entre os signatários há nomes que fizeram duras críticas ao PT nos últimos anos e até mesmo que foram a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como é o caso do ex-senador Cristovam Buarque. Há também apoiadores de longa data, como o cantor Chico Buarque e o advogado Marco Aurélio de Carvalho”.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Neonazistas são escorraçados de estádio e bar

Charge: P. Batista
Por Altamiro Borges

Neste domingo (13), os torcedores do time Brasil de Pelotas expulsaram do estádio um maluco que tinha em sua lombar tatuagens nazistas – como a Cruz de Ferro e os dizeres "Mein Kampf", título do livro do criminoso alemão Adolf Hitler. A reação altiva ocorreu durante a partida em Pelotas, interior gaúcho, contra o Novo Hamburgo pelo Campeonato Gaúcho.

O neonazista saiu escoltado do estádio Bento Freitas pela PM após levar uns safanões. Pelas redes sociais, a atitude foi aplaudida. Integrantes da torcida lembraram a origem operária do time e rechaçaram qualquer tipo de racismo, ódio e preconceito. Lideranças políticas do Rio Grande do Sul também se pronunciaram.

Orçamento secreto serve a irmão de Bolsonaro

Adélio Bispo e a armação ilimitada

Charge: Thomas Wong
Por Fernando Brito, em seu blog:

O desespero bateu de vez no Bolsonarismo.

Corre a história de que Adélio Bispo, depois de três anos e meio, dois inquéritos e um julgamento, teria resolvido gravar um vídeo dizendo ter sido contratado “pelo PT”, a partir de um suposto perfil Anonymous”.

A jornalista Hildegard Angel já vinha adiantando que uma armação destas estaria sendo preparada e, com parte da Polícia Federal transformada em “puxadinho” do Gabinete do Ódio, não dá para descartar que esta insólita peça venha a ser espalhada.

Porque o próprio Bolsonaro espalha um vídeo que “apareceu agora” de uma longa fala – 3 minutos, quase – que ele teria feito ao fim da cirurgia na Santa Casa de Juiz de Fora, após a tal facada quase mortal que teria recebido de Adélio, em 6 de setembro de 2018.

As identidades entre nazismo e bolsonarismo

Charge: Duke
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Alguns estudiosos do campo progressista costumam ter dificuldades para estabelecer conexões concretas entre o nazismo e o bolsonarismo. Em geral, apontam diferenças de contextos históricos e relacionadas ao caráter explícito da doutrina nazista, centrada na defesa da supremacia racial, na violência e na eliminação de adversários políticos.

Vale assinalar também que, se por um lado o ideário nazista, com suas formulações e métodos, seja produto de um pensamento político totalitário e racista pronto e acabado, por outro, o bolsonarismo reúne de forma esparsa e difusa a estupidez, o ressentimento, o preconceito contra pobres, negros e população LGTBQIA+, a misoginia, o fundamentalismo religioso, o negacionismo e o culto à burrice.

Única opção de Bolsonaro e da cúpula militar

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Com o desnudamento da farsa da Lava Jato e dos crimes perpetrados contra o ex-presidente Lula pelo então juiz Sergio Moro e sua gangue integrada por comparsas do MP, da PF e do judiciário, a cúpula militar se deparou com um obstáculo praticamente intransponível para a continuidade do seu projeto de poder.

Esta cúpula militar que transformou as Forças Armadas numa milícia partidária acreditava que, como desta vez tomou o poder “pela via democrática-eleitoral” [sic], conseguiria permanecer no comando do país por muitos anos. No entanto, a restituição dos direitos políticos do ex-presidente Lula, em março de 2021, causou um abalo sísmico nessas pretensões.

Perto do fim, Bolsonaro quer foto com Putin

Três anos sem punição em Brumadinho

Adélio será a arma eleitoral do Bolsonaro?

Fala de Goebbels que Kim deveria ter ouvido

Bolsonaro abandona admiradores neonazistas