sexta-feira, 11 de julho de 2025

Quem está com Trump é traidor da pátria

São Paulo, 10/7/25. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A agressão de Trump ao Brasil levou o nosso país a uma encruzilhada histórica.

Enquanto o presidente Lula lidera a defesa da nossa soberania e da independência das nossas instituições, os bolsonaristas agem como capachos, lambe-botas, vassalos dos Estados Unidos.

Só há dois caminhos.

Ou o apoio à reação de Lula e de seu governo para poupar as empresas brasileiras da sanha totalitária do delinquente fascista que governa os EUA, preservando empregos, ou cerrar fileiras com um inimigo declarado da nação.

Claro que o Itamaraty, cumprindo sua missão institucional, vai buscar a negociação. Mas, como negociar com quem impõe tarifas econômicas estratosféricas por obtusos motivos político-ideológicos?

Ampla unidade contra ataque de Trump

Charge: Joe Benke
Editorial do site Vermelho:


A afronta ao Brasil e ao povo brasileiro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abertamente a favor dos golpistas liderados pelo ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, é uma ingerência no processo judicial brasileiro e uma ação que atenta contra as regras comerciais e o direito internacional, que precisa ser amplamente rechaçada. Como afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil é um país soberano, com instituições independentes, que não aceita ser tutelado por ninguém.

A Embaixada dos Estados Unidos também se manifestou a favor de Bolsonaro e sua família, tratados como “fortes parceiros”, vítimas de “perseguição política”, em linha com declarações do secretário de Estado estadunidense, Marco Rubio, que defendeu sanções contra Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) relator do processo sobre a trama golpista bolsonarista.

O agente laranja agora envenena o mundo

Charge: Thiago/Cartoon Movement
Por Tarso Genro, no site A terra é redonda:


Enquanto o agente laranja do passado ainda envenena rios e memórias, o novo fascismo alastra-se como um câncer político, corroendo democracias. Mas na resistência de Lula, ecoa Drummond: mesmo na esquina sombria do tempo, há quem insista em semear esperança

“Na década de 60, o Agente Laranja foi um herbicida e desfolhante químico usado pelos militares dos EUA durante a Guerra do Vietnã, como parte da Operação Ranch Hand, por mais de 10 anos. Até hoje, esse veneno ainda chega aos humanos a partir de sedimentos de rios e lagos”.

Brics: A vitória do Sul Global

A guerra tarifaria de Trump

Trump usa Bolsonaro para atingir o Brics

Trump ataca o Brasil

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Bolsonarismo: traição de verde e amarelo

Charge: Osama Hajjaj/Cartoon Movement
Por Jair de Souza

Só pode ser mais indignante do que a disposição de trair à pátria o fato de que aqueles que o fazem se escudem nas cores da própria pátria.

Começamos a semana envolvidos em debates de avaliação sobre o balanço da recém concluída cúpula dos Brics, no Rio de Janeiro. Muitos se mostravam inteiramente satisfeitos com a magnanimidade do evento e os inúmeros acordos importantes estabelecidos entre seus integrantes.

Por sua vez, outros punham em questionamento estas alegações de êxito em razão da não presença física de duas figuras de grande destaque no bloco: o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo chinês, Xi Jinping. Assim, suas ausências sinalizariam uma nítida perda de relevância do acontecimento e, em consonância, do prestígio de Lula e de nosso país, por não termos conseguido ganhar a confiança de todos.

Contudo, todo este panorama nebuloso começou a se dissipar nos dias seguintes.

A entrevista de Barroso

Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Por João Guilherme Vargas Netto

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, em entrevista pela internet para a Folha (reproduzida no jornal impresso de 04/07) diminui, por exagero, sua estatura de mais importante dirigente do Judiciário brasileiro.

Seus descaminhos são evidentes quando afirma que “em alguns casos, excesso de proteção acaba desprotegendo o trabalhador”, referindo-se à formalização do emprego e quando atribui à deforma trabalhista a causa do menor índice de desemprego, dando a esta afirmação um caráter intuitivo.

Em editorial no dia seguinte o jornal elogia a “sensatez” de Barroso, mas não deixa de registrar que sobre as consequências da deforma na criação de empregos, “não se pode afirmar causalidade plena”.

Haddad detona vassalagem de Tarcísio

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quarta-feira, 9 de julho de 2025

Brasil conduz bem o Brics

Foto: Rafa Pereira/BRICS Brasil
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


A tentação de ver o mundo sob a lógica belicosa e restritiva da nova “Guerra Fria”, da grande disputa pelo poder global, é grande.

A divisão do mundo entre “democracias” e “autocracias”, entre o suposto “Bem” e o suposto “Mal”, é propalada pelo chamado Ocidente e pela direita e extrema-direita mundial e brasileira, de forma constante e sistemática.

Há, de fato, uma pressão geopolítica muito grande para que os países do assim denominado Sul Global “escolham” o lado supostamente “correto” e “democrático” da nova Guerra Fria, e se alinhem aos EUA e aliados, em sua luta contra o crescente protagonismo de nações como a China, a Rússia etc.

Não faltam também os membros da “quinta-coluna” interna, cada vez mais assanhados e verborrágicos. Em posições comprometedoras para a soberania nacional, abundam.

É preciso enfrentar o adversário

Reprodução do site AntCap
Por Roberto Amaral

“Há uma luta de classes, sim. Mas é a minha classe, a classe rica, que está fazendo a guerra, e estamos ganhando" - Warren Buffett, magnata estadunidense.

O governo Lula, quase tardiamente, ensaia algo que pode sugerir o início de uma reforma fiscal, cutucando os superlucros dos super-ricos. São o 1% que nos governa - na democracia e nas ditaduras, nos governos de direita e nos governos de centro-esquerda. É o grande capital, que controla a vida econômica e, por consequência, a vida política, nela incluídos os espaços do poder republicano.
Embora tímida, a proposta do governo pôs em pé de guerra a Faria Lima e suas adjacências - a saber, o Congresso e a grande imprensa (aparelho ideológico da classe dominante), os dois territórios privilegiados onde atuam seus agentes e procuradores.

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