Editorial do sítio Vermelho:
A Câmara dos Estados Unidos aprovou na última quarta-feira (31) novas sanções contra as exportações do petróleo iraniano, com 400 votos a favor e 20 contra. Os deputados da potência imperialista, submissos ao endinheirado e ameaçador lobby sionista, e alheios ao momento político favorável ao encaminhamento de um acordo com o país persa pela via diplomática, decidiram impor limites às exportações iranianas de óleo cru, além de inscreverem no índex empresas do setor de mineração e da construção.
O projeto de lei é insano e, a olhos vistos, um contrassenso. Pouco antes da votação na Câmara, um grupo de senadores democratas havia lançado uma campanha para pedir ao Congresso que adiasse a sua aprovação, ponderando que poderia ser contraproducente e imprudente votar esta medida antes da posse do presidente iraniano eleito, Hasan Rohani, neste domingo (4).
A nova sanção, que pela primeira vez determina a quantidade exata em que devem diminuir as exportações de petróleo do Irã, soma-se a várias rodadas de fortes sanções que os Estados Unidos e a União Europeia (UE) impuseram desde o início de 2012 contra a indústria de petróleo iraniana e seu setor financeiro para pressionar o país a abandonar seu programa nuclear.
O Irã tem encarado com serenidade e equilíbrio o aumento das pressões oriundas dos países imperialistas e do regime israelense, principalmente na circunstância em que foi eleito como mandatário do país um político provado nas lides diplomáticas e conotado pelo próprio Ocidente como “moderado”, no quadro do sistema político iraniano.
A posição prevalecente no país persa é de continuar rechaçando as acusações de que seu programa nuclear tem fins bélicos. Como país signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã sente-se no legítimo direito de desenvolver a energia nuclear com fins pacíficos. Tem dado demonstrações de abertura ao diálogo e acatamento das normas internacionais, ao facilitar que a AIEA realize inspeções em suas instalações nucleares.Tais inspeções não encontraram qualquer evidência do desvio de finalidade do programa de energia nuclear do Irã.
Os Estados Unidos, por seu turno, acrescentam motivos para que não só o Irã, mas qualquer país que aspire a exercer a sua autodeterminação, desconfiem dos seus propósitos e atitudes e se ponham em guarda em face da hostilidade, das ameaças e do intervencionismo.
É cada vez mais patente a hipocrisia norte-americana no que se refere à questão nuclear. Ao mesmo tempo em que punem o Irã com base em suposições, os Estados Unidos fazem vista grossa em relação a Israel, único país do Oriente Médio a possuir armas nucleares.
A Câmara dos Estados Unidos aprovou na última quarta-feira (31) novas sanções contra as exportações do petróleo iraniano, com 400 votos a favor e 20 contra. Os deputados da potência imperialista, submissos ao endinheirado e ameaçador lobby sionista, e alheios ao momento político favorável ao encaminhamento de um acordo com o país persa pela via diplomática, decidiram impor limites às exportações iranianas de óleo cru, além de inscreverem no índex empresas do setor de mineração e da construção.
O projeto de lei é insano e, a olhos vistos, um contrassenso. Pouco antes da votação na Câmara, um grupo de senadores democratas havia lançado uma campanha para pedir ao Congresso que adiasse a sua aprovação, ponderando que poderia ser contraproducente e imprudente votar esta medida antes da posse do presidente iraniano eleito, Hasan Rohani, neste domingo (4).
A nova sanção, que pela primeira vez determina a quantidade exata em que devem diminuir as exportações de petróleo do Irã, soma-se a várias rodadas de fortes sanções que os Estados Unidos e a União Europeia (UE) impuseram desde o início de 2012 contra a indústria de petróleo iraniana e seu setor financeiro para pressionar o país a abandonar seu programa nuclear.
O Irã tem encarado com serenidade e equilíbrio o aumento das pressões oriundas dos países imperialistas e do regime israelense, principalmente na circunstância em que foi eleito como mandatário do país um político provado nas lides diplomáticas e conotado pelo próprio Ocidente como “moderado”, no quadro do sistema político iraniano.
A posição prevalecente no país persa é de continuar rechaçando as acusações de que seu programa nuclear tem fins bélicos. Como país signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã sente-se no legítimo direito de desenvolver a energia nuclear com fins pacíficos. Tem dado demonstrações de abertura ao diálogo e acatamento das normas internacionais, ao facilitar que a AIEA realize inspeções em suas instalações nucleares.Tais inspeções não encontraram qualquer evidência do desvio de finalidade do programa de energia nuclear do Irã.
Os Estados Unidos, por seu turno, acrescentam motivos para que não só o Irã, mas qualquer país que aspire a exercer a sua autodeterminação, desconfiem dos seus propósitos e atitudes e se ponham em guarda em face da hostilidade, das ameaças e do intervencionismo.
É cada vez mais patente a hipocrisia norte-americana no que se refere à questão nuclear. Ao mesmo tempo em que punem o Irã com base em suposições, os Estados Unidos fazem vista grossa em relação a Israel, único país do Oriente Médio a possuir armas nucleares.
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