Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Curioso o escândalo seletivo praticado por nossa mídia.
Pouco destaque teve o fato de o governador Geraldo Alckmin ter “pedalado” a devolução de créditos do programa Nota Fiscal Paulista.
No início do mês, baixou normas para que que a devolução dos valores do programa, que serviam para pagar impostos estaduais seja adiada em seis meses, caindo apenas no exercício de 2016.
Assim mesmo, apenas dois terços do que receberiam antes: o terço restante será objeto de um “sorteio”, para o qual os portadores de créditos terão de se inscrever.
Tudo, claro, para garantir o “superavit fiscal” que mostra a inexcedível capacidade tucana de bem gerir as finanças públicas.
Só que, neste caso, não há manobra contábil, simplesmente, há efeitos e dos dolorosos.
Hospitais de câncer e entidades sem fins lucrativos arrecadam recursos há anos por meio de doação de notas pelos contribuintes e em 2014 entidades receberam R$ 10,8 milhões, ficarão a ver navios este ano, publica hoje o IG.
Mas Alckmin sabe que isso, como a falta de água crônica a que condenou os paulistanos, não será cobrado dele.
Nossa mídia inquisitorial é assim: a um lado, vende indulgências, a outro manda à fogueira.
Em matéria de pedaladas, em São Paulo, só há culpa nas ciclovias do Haddad.
Curioso o escândalo seletivo praticado por nossa mídia.
Pouco destaque teve o fato de o governador Geraldo Alckmin ter “pedalado” a devolução de créditos do programa Nota Fiscal Paulista.
No início do mês, baixou normas para que que a devolução dos valores do programa, que serviam para pagar impostos estaduais seja adiada em seis meses, caindo apenas no exercício de 2016.
Assim mesmo, apenas dois terços do que receberiam antes: o terço restante será objeto de um “sorteio”, para o qual os portadores de créditos terão de se inscrever.
Tudo, claro, para garantir o “superavit fiscal” que mostra a inexcedível capacidade tucana de bem gerir as finanças públicas.
Só que, neste caso, não há manobra contábil, simplesmente, há efeitos e dos dolorosos.
Hospitais de câncer e entidades sem fins lucrativos arrecadam recursos há anos por meio de doação de notas pelos contribuintes e em 2014 entidades receberam R$ 10,8 milhões, ficarão a ver navios este ano, publica hoje o IG.
Mas Alckmin sabe que isso, como a falta de água crônica a que condenou os paulistanos, não será cobrado dele.
Nossa mídia inquisitorial é assim: a um lado, vende indulgências, a outro manda à fogueira.
Em matéria de pedaladas, em São Paulo, só há culpa nas ciclovias do Haddad.
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