Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
A americana Omnicom comprou por R$ 1 bilhão o grupo ABC, de Nizan Guanaes.
Segundo a Fel-lha, os americanos vão deixar Nizan no comando do grupo.
(Me engana que eu gosto.)
(Nizan, como se sabe, era o publicitário preferencial da SECOM do FHC. O pessoal adorava ele! Tanto que, quando houve o apagão do FHC, ele fez milionária campanha publicitária para provar que a culpa era do… freguês! Do consumidor de eletricidade!)
A venda de Nizan culmina o processo de desnacionalização e consolidação da indústria brasileira de publicidade.
Não sobrou nada para os brasileiros.
O mercado ficou oligopolizado com três ou quatro grupos americanos e europeus.
E o CADE do zé da Justiça não percebeu…
Por que houve a concentração e a desnacionalização?
Porque os serviços que as agências de publicidade hoje prestam ao cliente são globais.
Cada vez menos são os serviços de mídia local, nacional – ou seja, preparar e programar inserções de anúncios.
Hoje, esses gigantes mundiais prestam serviços a seus clientes mundiais com pesquisas, de mercado e de clientes, sobre pontos de venda, construção de imagem e, cada vez mais, como tirar o máximo proveito da comunicação na internet!
O que o ansioso blogueiro quer dizer com isso, amigo navegante?
Que a grande arma da Globo, o BV, que para o Pizolatto é crime, mas para a Globo é santo, cada vez mais é inócua.
BV pra que?
Não ajuda a Gessy-Lever a descobrir como chegar mais rápido e mais barato ao mercado de mulheres entre 30 e 50 anos, no eixo Petrolina-Juazeiro.
O BV funciona (funcionava) para grandes volumes, na televisão.
Com propagação difusa, como um tiro de canhão.
E ninguém, nem a Gessy-Lever sabia onde ia cair a bala disparada.
(No mercado publicitário se diz que o Johnny Saad avisou às agências que vai adiar para o ano que vem – ou de São Nunca - o pagamento do BV de Bandeirantes…)
Hoje, as agências tentam desesperadamente comprar pequenas empresas da internet, para competir com o Google.
Porque , como se sabe, o Google vai googlar a Globo.
E googlou o Nizan!
E tem mais.
Como é que a Omnicom vai explicar ao cliente de Utah, nos Estados Unidos, o estado mais Mormon do país, que aqui no Brasil ele vai meter a mão no BV da Globo?
- What? You wanna land me in jail?
O que? Você quer me jogar na cadeia!
Porque na Inglaterra e nos Estados Unidos, BV é traduzido por kick-back.
Propina.
Pano rápido!
Em tempo do David Ogilvy:
E o Guaranais só recebe R$1 bi se ao longo dos cinco anos mantiver a verba dos clientes. É o "earnout". Será difícil. Sem o FHC...
A americana Omnicom comprou por R$ 1 bilhão o grupo ABC, de Nizan Guanaes.
Segundo a Fel-lha, os americanos vão deixar Nizan no comando do grupo.
(Me engana que eu gosto.)
(Nizan, como se sabe, era o publicitário preferencial da SECOM do FHC. O pessoal adorava ele! Tanto que, quando houve o apagão do FHC, ele fez milionária campanha publicitária para provar que a culpa era do… freguês! Do consumidor de eletricidade!)
A venda de Nizan culmina o processo de desnacionalização e consolidação da indústria brasileira de publicidade.
Não sobrou nada para os brasileiros.
O mercado ficou oligopolizado com três ou quatro grupos americanos e europeus.
E o CADE do zé da Justiça não percebeu…
Por que houve a concentração e a desnacionalização?
Porque os serviços que as agências de publicidade hoje prestam ao cliente são globais.
Cada vez menos são os serviços de mídia local, nacional – ou seja, preparar e programar inserções de anúncios.
Hoje, esses gigantes mundiais prestam serviços a seus clientes mundiais com pesquisas, de mercado e de clientes, sobre pontos de venda, construção de imagem e, cada vez mais, como tirar o máximo proveito da comunicação na internet!
O que o ansioso blogueiro quer dizer com isso, amigo navegante?
Que a grande arma da Globo, o BV, que para o Pizolatto é crime, mas para a Globo é santo, cada vez mais é inócua.
BV pra que?
Não ajuda a Gessy-Lever a descobrir como chegar mais rápido e mais barato ao mercado de mulheres entre 30 e 50 anos, no eixo Petrolina-Juazeiro.
O BV funciona (funcionava) para grandes volumes, na televisão.
Com propagação difusa, como um tiro de canhão.
E ninguém, nem a Gessy-Lever sabia onde ia cair a bala disparada.
(No mercado publicitário se diz que o Johnny Saad avisou às agências que vai adiar para o ano que vem – ou de São Nunca - o pagamento do BV de Bandeirantes…)
Hoje, as agências tentam desesperadamente comprar pequenas empresas da internet, para competir com o Google.
Porque , como se sabe, o Google vai googlar a Globo.
E googlou o Nizan!
E tem mais.
Como é que a Omnicom vai explicar ao cliente de Utah, nos Estados Unidos, o estado mais Mormon do país, que aqui no Brasil ele vai meter a mão no BV da Globo?
- What? You wanna land me in jail?
O que? Você quer me jogar na cadeia!
Porque na Inglaterra e nos Estados Unidos, BV é traduzido por kick-back.
Propina.
Pano rápido!
Em tempo do David Ogilvy:
E o Guaranais só recebe R$1 bi se ao longo dos cinco anos mantiver a verba dos clientes. É o "earnout". Será difícil. Sem o FHC...
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