Por Altamiro Borges
No início de maio, o Jornal do Brasil informou que o Ministério Público Federal (MPF) defendeu o desarquivamento de uma ação penal por corrupção contra o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. Em 2016, uma denúncia por lavagem de dinheiro foi apresentada pela força-tarefa da Operação Zelotes, que investiga a sonegação e a evasão de divisas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda. “Em junho de 2017, entretanto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) concedeu um habeas corpus ao executivo e trancou a ação, por entender não haver provas suficientes para o andamento do processo”. Agora, porém, o MPF voltou à carga e pediu novas investigações.
“Em parecer ao Superior Tribunal de Justiça, os subprocuradores-gerais da República Antônio Carlos Pessoa Lins e Marcelo Antonio Muscogliati argumentam que o ‘recebimento da denúncia não exige juízo de certeza da acusação’ e que mais provas seriam colhidas em uma etapa posterior do processo. Para o MPF, ‘o trancamento da ação penal é medida excepcionalíssima somente admitida quando restar comprovada, de maneira categórica, a ausência de indícios de autoria e/ou materialidade do crime. Não é esse, porém, o caso retratado nos autos’. A acusação pede a continuidade da ação, com Trabuco na condição de réu. O executivo foi acusado de envolvimento em uma interferência ilegal, quando era presidente do Bradesco em 2014, em um processo de cobrança contra o banco no Carf, envolvendo cerca de R$ 3 bilhões”.
A denúncia contra Luiz Carlos Trabuco, uma das eminências pardas do golpe dos corruptos que depôs Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, é grave. Envolve, como aponta o JB, “cerca de R$ 3 bilhões”. Mesmo assim, o caso não ganhou os holofotes da mídia comercial, principalmente das emissoras de tevê, que contam com fartos recursos do banco em publicidade. A investigação não virou destaque, por exemplo, no Jornal Nacional da Globo. A Operação Zelotes, que poderia trancafiar outros empresários ricaços acusados por sonegação e evasão de divisas em paraísos fiscais – como os três filhos de Roberto Marinho – nunca despertou a atenção dos falsos moralistas, que ainda conseguem ludibriar tantos “midiotas”.
No início de maio, o Jornal do Brasil informou que o Ministério Público Federal (MPF) defendeu o desarquivamento de uma ação penal por corrupção contra o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. Em 2016, uma denúncia por lavagem de dinheiro foi apresentada pela força-tarefa da Operação Zelotes, que investiga a sonegação e a evasão de divisas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda. “Em junho de 2017, entretanto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) concedeu um habeas corpus ao executivo e trancou a ação, por entender não haver provas suficientes para o andamento do processo”. Agora, porém, o MPF voltou à carga e pediu novas investigações.
“Em parecer ao Superior Tribunal de Justiça, os subprocuradores-gerais da República Antônio Carlos Pessoa Lins e Marcelo Antonio Muscogliati argumentam que o ‘recebimento da denúncia não exige juízo de certeza da acusação’ e que mais provas seriam colhidas em uma etapa posterior do processo. Para o MPF, ‘o trancamento da ação penal é medida excepcionalíssima somente admitida quando restar comprovada, de maneira categórica, a ausência de indícios de autoria e/ou materialidade do crime. Não é esse, porém, o caso retratado nos autos’. A acusação pede a continuidade da ação, com Trabuco na condição de réu. O executivo foi acusado de envolvimento em uma interferência ilegal, quando era presidente do Bradesco em 2014, em um processo de cobrança contra o banco no Carf, envolvendo cerca de R$ 3 bilhões”.
A denúncia contra Luiz Carlos Trabuco, uma das eminências pardas do golpe dos corruptos que depôs Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, é grave. Envolve, como aponta o JB, “cerca de R$ 3 bilhões”. Mesmo assim, o caso não ganhou os holofotes da mídia comercial, principalmente das emissoras de tevê, que contam com fartos recursos do banco em publicidade. A investigação não virou destaque, por exemplo, no Jornal Nacional da Globo. A Operação Zelotes, que poderia trancafiar outros empresários ricaços acusados por sonegação e evasão de divisas em paraísos fiscais – como os três filhos de Roberto Marinho – nunca despertou a atenção dos falsos moralistas, que ainda conseguem ludibriar tantos “midiotas”.
1 comentários:
A Operação Zelotes, pode ao meu ver, ser inscrita para disputar o Prêmio Nobel de Química, uma vez que a imprensa, os empresários envolvidos, claro com um ajuda imprescindível da Justiça, transformou os pretensos réus em anjos, jogando toda a responsabilidade do crime aos governos do PT, especialmente o do ex Presidente Lula.
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