Editorial do site Vermelho:
Contrariando a encenação de otimismo de Michel Temer na desprestigiada cerimônia no Palácio do Planalto que registrou os dois anos do golpe de 2016, as agências do próprio governo, que estudam o cenário econômico, mostram a dramática situação a que foi levado o Brasil e suas consequências para o povo brasileiro.
O IBGE reiterou a descrição deste cenário tenebroso e mostrou, nos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) recém divulgados, que quase 30 milhões de brasileiros estão desempregados ou subempregados – são 27,7 milhões em números exatos. Isto é, um em cada quatro brasileiros em condição de trabalhar está ou desempregado ou subempregado.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por sua vez, revisou para baixo sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. Abandonou o cenário róseo anterior, de 3% no ano, em face dos dados dos primeiros meses, que forçaram a revisão para baixo: avaliou, para março, um crescimento menor, de 1,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, ou de 1% em relação ao último trimestre de 2017.
O próprio do Banco Central – que é obrigado a enxergar os números de forma mais realista do que o ocupante da Presidência da República, anunciou a previsão de queda no PIB de 0,13% no primeiro trimestre em comparação com o trimestre anterior. Este resultado, divulgado um dia depois da cerimônia no Palácio do Planalto, registra um recuo no PIB depois de quatro resultados que, apesar de muito baixos, foram comemorados pelo governo e pela mídia que o apoia, como sinais de retomada na economia. Tudo indica que os críticos do governo tinham razão – não há retomada, mas o governo força o país a patinar, sem sair do lugar.
Os números do Banco Central indicam uma queda de 0,74% entre fevereiro e março deste ano, ou de 0,66% quando comparada a março de 2017. Esfarelando as previsões falsamente otimistas da propaganda que o governo e a mídia chapa branca faziam para 2018. Agora aquelas previsões são de meros 1,05% de crescimento no ano. Se houver crescimento, pois os indicadores não apoiam o otimismo oficial e revelam uma permanente tendência de queda na economia.
Na comemoração do segundo aniversário da usurpação do governo federal Temer usaria um slogan indevidamente inspirado nos 50 anos em 5 de Juscelino Kubitschek: “O Brasil voltou, 20 anos em dois”. É uma confissão involuntária do retrocesso que o golpe representa para o Brasil e os brasileiros: o Brasil voltou ao passado – de desrespeito à democracia, aos direitos sociais, à soberania nacional. O Brasil voltou à paralisia econômica, à desindustrialização, desemprego e empobrecimento do povo e da economia nacional.
Contrariando a encenação de otimismo de Michel Temer na desprestigiada cerimônia no Palácio do Planalto que registrou os dois anos do golpe de 2016, as agências do próprio governo, que estudam o cenário econômico, mostram a dramática situação a que foi levado o Brasil e suas consequências para o povo brasileiro.
O IBGE reiterou a descrição deste cenário tenebroso e mostrou, nos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) recém divulgados, que quase 30 milhões de brasileiros estão desempregados ou subempregados – são 27,7 milhões em números exatos. Isto é, um em cada quatro brasileiros em condição de trabalhar está ou desempregado ou subempregado.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por sua vez, revisou para baixo sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. Abandonou o cenário róseo anterior, de 3% no ano, em face dos dados dos primeiros meses, que forçaram a revisão para baixo: avaliou, para março, um crescimento menor, de 1,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, ou de 1% em relação ao último trimestre de 2017.
O próprio do Banco Central – que é obrigado a enxergar os números de forma mais realista do que o ocupante da Presidência da República, anunciou a previsão de queda no PIB de 0,13% no primeiro trimestre em comparação com o trimestre anterior. Este resultado, divulgado um dia depois da cerimônia no Palácio do Planalto, registra um recuo no PIB depois de quatro resultados que, apesar de muito baixos, foram comemorados pelo governo e pela mídia que o apoia, como sinais de retomada na economia. Tudo indica que os críticos do governo tinham razão – não há retomada, mas o governo força o país a patinar, sem sair do lugar.
Os números do Banco Central indicam uma queda de 0,74% entre fevereiro e março deste ano, ou de 0,66% quando comparada a março de 2017. Esfarelando as previsões falsamente otimistas da propaganda que o governo e a mídia chapa branca faziam para 2018. Agora aquelas previsões são de meros 1,05% de crescimento no ano. Se houver crescimento, pois os indicadores não apoiam o otimismo oficial e revelam uma permanente tendência de queda na economia.
Na comemoração do segundo aniversário da usurpação do governo federal Temer usaria um slogan indevidamente inspirado nos 50 anos em 5 de Juscelino Kubitschek: “O Brasil voltou, 20 anos em dois”. É uma confissão involuntária do retrocesso que o golpe representa para o Brasil e os brasileiros: o Brasil voltou ao passado – de desrespeito à democracia, aos direitos sociais, à soberania nacional. O Brasil voltou à paralisia econômica, à desindustrialização, desemprego e empobrecimento do povo e da economia nacional.
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