Por Hildegard Angel, no site Jornalistas Livres:
A Caixa Econômica já avisou que não assina mais nenhum contrato do programa Minha Casa Minha Vida este ano. É o Brasil Novo sem dó nem piedade.
A mídia corporativa faz cara de paisagem, como se não tivesse nada a ver com esse quadro de pré barbárie que estamos vivendo, de obscurantismo e patrulhamento ideológico e moral. Mas ela foi, e é, a principal responsável. Até porque foi ela que liderou, desde o início, essa campanha de ódio, que se disseminou como bactéria, causando um quadro de septicemia generalizada em nosso povo, dificultando e distorcendo sua percepção da realidade.
População infectada ao longo de mais de uma década por essa campanha impiedosa contra o PT, contra Lula e seus partidários, nas TVs, nos jornais e rádios e sites, atribuindo a eles todas as desgraças do país, e que acabou se estendendo por toda a classe política, até a democracia. Traçaram um quadro de penúria e escuridão, nos anos em que o Brasil prosperava e chegava à condição de quinta maior economia do mundo, pagava o FMI, emprestava aos Estados Unidos, saía do Mapa Mundial da Fome. Nenhum desses méritos mereciam manchete, sequer destaque no noticiário dos jornalões. Tentavam quase esconder em registros ridículos ao pé das páginas.
Ao contrário de fazer jornalismo, mentiam. E mentiam muito. São eles, sim, os precursores das fake news no Brasil. E a mais escandalosa das mentiras era a “falência da Petrobras”, em noticiário orquestrado entre “colegas” da imprensa.
A população não teve defesas para combater esse vírus maledicente, que satisfazia a interesses alheios vários, menos o nosso, o do povo. O ódio a correr pelas veias e entranhas nacionais impedia a visão real dos fatos. Nesse estado de fragilidade, o povo brasileiro não teve como reagir a novo ataque: o das fake news nas redes sociais, semeando a intolerância, o ódio, pintando seus adversários como pervertidos éticos e morais. Imprimindo no povo a convicção irreal de que o desastre desses três anos pós impeachment “foi culpa do PT”. Potencializando os erros do Partido dos Trabalhadores, muito além de seu tamanho, satanizando um bom presidente e afagando cabeças tenebrosas, ignorando seus malfeitos, passando batido ao largo de seus desvios.
Essa condução facciosa da mídia envenenou tudo o mais. O Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Federal, os profissionais liberais, que se sentiram desprestigiados. Como os médicos, chegando a recusar pacientes que não rezassem no seu credo político. O “Mais médicos”, do jeito como foi pintado pela imprensa, com ecos na oposição, atendeu e salvou vidas de milhares de brasileiros no interior. Mas a imprensa não se dignou relatar.
Para completar a ópera bufa, em que os palhaços fomos nós, fizeram vista grossa quando a extrema direita desenterrou o obsoleto fantasma do “comunismo”, quando o Muro de Berlim já caiu há 30 anos, depois da Perestroika. Aqui, para essa Ku Klux Klan tropical, o comunismo está tão vivo quanto Elvis Presley está para seus fãs abilolados.
A mídia corporativa faz cara de paisagem, como se não tivesse nada a ver com esse quadro de pré barbárie que estamos vivendo, de obscurantismo e patrulhamento ideológico e moral. Mas ela foi, e é, a principal responsável. Até porque foi ela que liderou, desde o início, essa campanha de ódio, que se disseminou como bactéria, causando um quadro de septicemia generalizada em nosso povo, dificultando e distorcendo sua percepção da realidade.
População infectada ao longo de mais de uma década por essa campanha impiedosa contra o PT, contra Lula e seus partidários, nas TVs, nos jornais e rádios e sites, atribuindo a eles todas as desgraças do país, e que acabou se estendendo por toda a classe política, até a democracia. Traçaram um quadro de penúria e escuridão, nos anos em que o Brasil prosperava e chegava à condição de quinta maior economia do mundo, pagava o FMI, emprestava aos Estados Unidos, saía do Mapa Mundial da Fome. Nenhum desses méritos mereciam manchete, sequer destaque no noticiário dos jornalões. Tentavam quase esconder em registros ridículos ao pé das páginas.
Ao contrário de fazer jornalismo, mentiam. E mentiam muito. São eles, sim, os precursores das fake news no Brasil. E a mais escandalosa das mentiras era a “falência da Petrobras”, em noticiário orquestrado entre “colegas” da imprensa.
A população não teve defesas para combater esse vírus maledicente, que satisfazia a interesses alheios vários, menos o nosso, o do povo. O ódio a correr pelas veias e entranhas nacionais impedia a visão real dos fatos. Nesse estado de fragilidade, o povo brasileiro não teve como reagir a novo ataque: o das fake news nas redes sociais, semeando a intolerância, o ódio, pintando seus adversários como pervertidos éticos e morais. Imprimindo no povo a convicção irreal de que o desastre desses três anos pós impeachment “foi culpa do PT”. Potencializando os erros do Partido dos Trabalhadores, muito além de seu tamanho, satanizando um bom presidente e afagando cabeças tenebrosas, ignorando seus malfeitos, passando batido ao largo de seus desvios.
Essa condução facciosa da mídia envenenou tudo o mais. O Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Federal, os profissionais liberais, que se sentiram desprestigiados. Como os médicos, chegando a recusar pacientes que não rezassem no seu credo político. O “Mais médicos”, do jeito como foi pintado pela imprensa, com ecos na oposição, atendeu e salvou vidas de milhares de brasileiros no interior. Mas a imprensa não se dignou relatar.
Para completar a ópera bufa, em que os palhaços fomos nós, fizeram vista grossa quando a extrema direita desenterrou o obsoleto fantasma do “comunismo”, quando o Muro de Berlim já caiu há 30 anos, depois da Perestroika. Aqui, para essa Ku Klux Klan tropical, o comunismo está tão vivo quanto Elvis Presley está para seus fãs abilolados.
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