Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A liminar do ministro Marco Aurélio Mello que soltaria Lula poderia resgatar ou destruir a imagem do STF e do Brasil diante do mundo. Como nosso Judiciário virou um bordel, pode achar desculpa para descumprir a liminar. Afinal, o presidente do STF, Dias Toffoli, se borra de medo dos milicos e eles se reuniram há pouco para decidir se permitem ou não que Lula seja solto
Em 8 de julho deste ano, o desembargador do Tribunal Reginal Federal da 4ª Região, Rogério Favreto, concedeu liminar determinando a soltura do ex-presidente Lula baseando-se na Constituição. Minutos após a liminar, o então juiz Sergio Moro, juiz de primeira instância, deixou as férias e MANDOU a Polícia Federal ignorar ordem de uma instância superior.
A PF obedeceu ordem de um juiz de primeira instância contra ordem de um juiz em segunda instância e NÃO soltou Lula.
O desembargador Favreto reiterou sua decisão pela segunda vez e, aí, o presidente do TRF4, Carlos Eduardo Thompson Flores cassou a decisão de um magistrado que tomou uma decisão legítima. Thompson Flores não tinha esse poder, mas ficou tudo por isso mesmo.
Em outubro, durante a campanha eleitoral, o STF continuou massacrando a imagem do Brasil e do seu Poder Judiciário diante do mundo. O ministro Ricardo Lewandowski autorizou Lula a dar entrevista à Folha de São Paulo e o presidente da Corte, Dias Tóffoli, cassou a liminar do colega.
Agora, o STF tem nas mãos a oportunidade de desfazer a imagem de bagunça e de partidarismo que o Judiciário brasileiro construiu diante do mundo ao descumprir tratado do país com a ONU para atender interesses políticos dos inimigos de Lula. Basta cumprir a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello que suspende prisão em 2ª instância.
Os indícios não são muito bons. Já se cogita que Toffoli volte a tomar partido dos inimigos de Lula e descumpra o artigo 5º da Constituição Federal, que reza que ninguém pode ser preso antes de se esgotarem os recursos na Justiça.
Além disso, a juíza teleguiada por Sergio Moro, Carolina Lebbos, que executa a pena de Lula, em vez de cumprir uma decisão do STF, diz que vai consultar a Procuradoria Geral da República para saber se deve cumprir a decisão de um ministro da Corte máxima do Judiciário brasileiro
O ministro Marco Aurélio Mello já disse o que ocorrerá se sua decisão não for cumprida.
Marco Aurélio também disse que só os 11 ministros podem revogar sua decisão; Toffoli não teria esse poder
Para fechar com chave de ouro, os milicos de alto coturno se reuniram hoje para decidir se a decisão do Supremo será cumprida ou não. Pior do que Toffoli descumprir a soltura de Lula, seria ele descumprir a soltura de Lula a mando dos militares.
E, claro, Toffoli, mais uma vez, se acovardou e cassou a decisão de favreto. Estamos em uma ditadura militar, para quem ainda não notou
Assista a reportagem em vídeo [aqui].
A liminar do ministro Marco Aurélio Mello que soltaria Lula poderia resgatar ou destruir a imagem do STF e do Brasil diante do mundo. Como nosso Judiciário virou um bordel, pode achar desculpa para descumprir a liminar. Afinal, o presidente do STF, Dias Toffoli, se borra de medo dos milicos e eles se reuniram há pouco para decidir se permitem ou não que Lula seja solto
Em 8 de julho deste ano, o desembargador do Tribunal Reginal Federal da 4ª Região, Rogério Favreto, concedeu liminar determinando a soltura do ex-presidente Lula baseando-se na Constituição. Minutos após a liminar, o então juiz Sergio Moro, juiz de primeira instância, deixou as férias e MANDOU a Polícia Federal ignorar ordem de uma instância superior.
A PF obedeceu ordem de um juiz de primeira instância contra ordem de um juiz em segunda instância e NÃO soltou Lula.
O desembargador Favreto reiterou sua decisão pela segunda vez e, aí, o presidente do TRF4, Carlos Eduardo Thompson Flores cassou a decisão de um magistrado que tomou uma decisão legítima. Thompson Flores não tinha esse poder, mas ficou tudo por isso mesmo.
Em outubro, durante a campanha eleitoral, o STF continuou massacrando a imagem do Brasil e do seu Poder Judiciário diante do mundo. O ministro Ricardo Lewandowski autorizou Lula a dar entrevista à Folha de São Paulo e o presidente da Corte, Dias Tóffoli, cassou a liminar do colega.
Agora, o STF tem nas mãos a oportunidade de desfazer a imagem de bagunça e de partidarismo que o Judiciário brasileiro construiu diante do mundo ao descumprir tratado do país com a ONU para atender interesses políticos dos inimigos de Lula. Basta cumprir a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello que suspende prisão em 2ª instância.
Os indícios não são muito bons. Já se cogita que Toffoli volte a tomar partido dos inimigos de Lula e descumpra o artigo 5º da Constituição Federal, que reza que ninguém pode ser preso antes de se esgotarem os recursos na Justiça.
Além disso, a juíza teleguiada por Sergio Moro, Carolina Lebbos, que executa a pena de Lula, em vez de cumprir uma decisão do STF, diz que vai consultar a Procuradoria Geral da República para saber se deve cumprir a decisão de um ministro da Corte máxima do Judiciário brasileiro
O ministro Marco Aurélio Mello já disse o que ocorrerá se sua decisão não for cumprida.
Marco Aurélio também disse que só os 11 ministros podem revogar sua decisão; Toffoli não teria esse poder
Para fechar com chave de ouro, os milicos de alto coturno se reuniram hoje para decidir se a decisão do Supremo será cumprida ou não. Pior do que Toffoli descumprir a soltura de Lula, seria ele descumprir a soltura de Lula a mando dos militares.
E, claro, Toffoli, mais uma vez, se acovardou e cassou a decisão de favreto. Estamos em uma ditadura militar, para quem ainda não notou
Assista a reportagem em vídeo [aqui].
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