sábado, 11 de fevereiro de 2012
Europa volta às ruas contra oligarquia
Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:
A onda de grandes protestos sociais que percorreu boa parte da Europa em 2011 deu sinais de ressurgir nesta sexta-feira (10/2). Uma greve geral, que prossegue hoje, parou a Grécia e provocou os primeiros sinais de divisão no governo do primeiro-ministro não-eleito, Lucas Papademos. Centenas de participantes do movimento 15-M manifestaram-se na Puerta del Sol, em Madri, horas depois de o governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy anunciar um decreto-lei que facilita demissões e permite rebaixas de salários. Em Lisboa, as centrais sindicais convocaram uma grande marcha para esta tarde. Um curioso enfrentamento entre bombeiros (nas ruas) e policiais marcou a tarde de ontem em Bruxelas. Há algo em comum, entre todas as mobilizações. Elas enfrentam novas tentativas de cortar direitos sociais para preservar os interesses da oligarquia financeira – uma prática que na União Europeia (UE) parece não ter fim, a assume dimensões cada vez mais dramáticas.
A onda de grandes protestos sociais que percorreu boa parte da Europa em 2011 deu sinais de ressurgir nesta sexta-feira (10/2). Uma greve geral, que prossegue hoje, parou a Grécia e provocou os primeiros sinais de divisão no governo do primeiro-ministro não-eleito, Lucas Papademos. Centenas de participantes do movimento 15-M manifestaram-se na Puerta del Sol, em Madri, horas depois de o governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy anunciar um decreto-lei que facilita demissões e permite rebaixas de salários. Em Lisboa, as centrais sindicais convocaram uma grande marcha para esta tarde. Um curioso enfrentamento entre bombeiros (nas ruas) e policiais marcou a tarde de ontem em Bruxelas. Há algo em comum, entre todas as mobilizações. Elas enfrentam novas tentativas de cortar direitos sociais para preservar os interesses da oligarquia financeira – uma prática que na União Europeia (UE) parece não ter fim, a assume dimensões cada vez mais dramáticas.
As lutas da comunicação em 2012
Por Vinícius Mansur, no Observatório do Direito à Comunicação:
O ano de 2012 apresenta-se desafiador aos olhos de quem vê a comunicação como direito humano. Para várias organizações do setor, como o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), no centro das atenções está a luta por um novo marco regulatório, pauta capaz de envolver, em diferentes graus de intensidade, grande parte dos temas e dos setores ligados à comunicação.
O ano de 2012 apresenta-se desafiador aos olhos de quem vê a comunicação como direito humano. Para várias organizações do setor, como o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), no centro das atenções está a luta por um novo marco regulatório, pauta capaz de envolver, em diferentes graus de intensidade, grande parte dos temas e dos setores ligados à comunicação.
Já pensou? FMI, BCE e UE no camburão
Foto AFP |
É isso mesmo: os representantes da chamada “Troika”, FMI, Banco Central Europeu e Comissão Européia (a comissão executiva da U. E.) foram ameaçadas nesta sexta-feira de prisão pelo porta-voz do Sindicato dos Policiais da Grécia em Atenas.
Acusações: “perturbação da ordem democrática”, “ameaça à soberania nacional” e “atentado contra o bem estar público”...
A proposta é de difícil execução, mas não deixa de ser suculenta...
Egito: Fim de uma revolução inacabada
CLAUDIO ALVAREZ - elpais.com |
Na véspera do primeiro aniversário da revolta da Praça Tahir – comemorado no dia 25 de janeiro – foram divulgados os resultados das eleições legislativas que legitimaram a vitória dos dois partidos islâmicos, o moderado e o fundamentalista. Por isso, o Comando Supremo das Forças Armadas libertou 1.959 jovens presos durantes as últimas manifestações, além de indultar o blogueiro Maikel Nabil, de religião copta, que havia sido condenado a três anos de prisão por ultraje às Forças Armadas. Assim os militares fecharam com beleza o ciclo revolucionário da Praça Tahir iludindo os egípcios de que o país havia iniciado um novo curso político.
Sete anos da morte de Dorothy Stang
Por Natasha Pitts, no sítio da Adital:
"Eis a minha alma”. Foi com esta frase que a irmã Dorothy Stang deixou a vida terrena, após ser assassinada em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, estado do Pará, Norte do Brasil. A missionária de 73 anos, que lutava pelos direitos dos/as agricultores/as da região e contra as ações dos grileiros no Estado, incomodou os grandes proprietários de terra e sofreu a penalidade máxima por trabalhar junto aos menos favorecidos e em defesa da floresta Amazônica.
"Eis a minha alma”. Foi com esta frase que a irmã Dorothy Stang deixou a vida terrena, após ser assassinada em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, estado do Pará, Norte do Brasil. A missionária de 73 anos, que lutava pelos direitos dos/as agricultores/as da região e contra as ações dos grileiros no Estado, incomodou os grandes proprietários de terra e sofreu a penalidade máxima por trabalhar junto aos menos favorecidos e em defesa da floresta Amazônica.
As polêmicas sobre a greve na PM
Por Nivaldo Santana, em seu blog:
As singularidades do movimento paredista da PM baiana tem provocado imensa repercussão nacional. Greve nesse setor muito sensível envolve não apenas os servidores e o governo, mas toda a sociedade. Por isso, o tema precisa ser tratado com muita cautela e amplitude, sem simplismos reducionistas.
A mídia e os governos, na maioria das vezes, preferem o caminho fácil da criminalização da luta e da tentativa de indispor os líderes da greve com a população. Um dos valores caros das elites, consagrado na Constituição, é o de que o estado não pode perder o monopólio do uso da violência.
As singularidades do movimento paredista da PM baiana tem provocado imensa repercussão nacional. Greve nesse setor muito sensível envolve não apenas os servidores e o governo, mas toda a sociedade. Por isso, o tema precisa ser tratado com muita cautela e amplitude, sem simplismos reducionistas.
A mídia e os governos, na maioria das vezes, preferem o caminho fácil da criminalização da luta e da tentativa de indispor os líderes da greve com a população. Um dos valores caros das elites, consagrado na Constituição, é o de que o estado não pode perder o monopólio do uso da violência.
A dificuldade de ser governo
Por Wladimir Pomar, no Correio da Cidadania:
Há alguns anos atrás, quando petistas, comunistas, socialistas e democratas progressistas se encontravam na oposição ao governo ditatorial em fim de era e, depois, aos governos burgueses liberais e neoliberais, a equação era relativamente simples. Trabalhar na base da sociedade, estimular a luta de classes, empreender uma ferrenha oposição às políticas antipopulares e antidemocráticas, e desfraldar a bandeira socialista, apesar das dúvidas já existentes sobre o significado do socialismo e seus caminhos.
Há alguns anos atrás, quando petistas, comunistas, socialistas e democratas progressistas se encontravam na oposição ao governo ditatorial em fim de era e, depois, aos governos burgueses liberais e neoliberais, a equação era relativamente simples. Trabalhar na base da sociedade, estimular a luta de classes, empreender uma ferrenha oposição às políticas antipopulares e antidemocráticas, e desfraldar a bandeira socialista, apesar das dúvidas já existentes sobre o significado do socialismo e seus caminhos.
A insignificância de Ban ki e Yoani
Por Georges Bourdoukan, em seu blog:
Ban Ki-Moon e Yoani Sanchez formam o casal perfeito.
Ban Ki-Moom é o tal secretário geral da ONU que não manda absolutamente nada, recebe um régio salário e vive passeando às nossas custas.
Yoani Sanchez é a cubana agente da CIA (ainda em fase experimental) que possui um blog para falar mal de Cuba
Yoani e Ban Ki têm em comum obediência cega às ordens da Casa Branca.
Ban Ki-Moon e Yoani Sanchez formam o casal perfeito.
Ban Ki-Moom é o tal secretário geral da ONU que não manda absolutamente nada, recebe um régio salário e vive passeando às nossas custas.
Yoani Sanchez é a cubana agente da CIA (ainda em fase experimental) que possui um blog para falar mal de Cuba
Yoani e Ban Ki têm em comum obediência cega às ordens da Casa Branca.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
A marcha contra o racismo em São Paulo
Da Rede Brasil Atual:
Manifestantes liderados por 26 movimentos sociais farão passeata na tarde deste sábado (11) do bairro Santa Cecília a Higienópolis, na região central de São Paulo, para protestar contra o racismo presente no cotidiano da população negra, inclusive nas ações policiais que ocorreram recentemente no estado. Entre as bandeiras de protesto, estão a luta contra a higienização sócio-racial e criminalização da pobreza.
Manifestantes liderados por 26 movimentos sociais farão passeata na tarde deste sábado (11) do bairro Santa Cecília a Higienópolis, na região central de São Paulo, para protestar contra o racismo presente no cotidiano da população negra, inclusive nas ações policiais que ocorreram recentemente no estado. Entre as bandeiras de protesto, estão a luta contra a higienização sócio-racial e criminalização da pobreza.
A saga do jornal Movimento
Por Walter Sorrentino, em seu blog:
Jornal Movimento, uma reportagem. De Carlos Azevedo, com reportagens de Marina Amaral e Natalia Viana. Considero este um dos melhores livros de 2011 para os que acompanham a experiência de lutas democráticas dos brasileiros.
O semanário Movimento, da imprensa democrática – embora não livre porque exposta a feroz censura –, foi uma experiência sublime do movimento do povo brasileiro por liberdades, democracia e contra o regime militar.
Jornal Movimento, uma reportagem. De Carlos Azevedo, com reportagens de Marina Amaral e Natalia Viana. Considero este um dos melhores livros de 2011 para os que acompanham a experiência de lutas democráticas dos brasileiros.
O semanário Movimento, da imprensa democrática – embora não livre porque exposta a feroz censura –, foi uma experiência sublime do movimento do povo brasileiro por liberdades, democracia e contra o regime militar.
Brasil intensifica relações com Cuba
Por Daniella Cambaúva e Breno Altman, no sítio Opera Mundi:
Miramar, um dos bairros mais tradicionais de Havana, local de alguns dos melhores centros comerciais da capital cubana. Uma atenciosa vendedora oferece sandálias coloridas de salto fino. “São brasileiras, de muita qualidade. Pode sentar e provar”, avisa. Atrás daquele par, há uma pilha de caixas com outros sapatos. Todos made in Brazil. Passou a ser comum encontrar, nos principais municípios do país, ampla variedade de produtos brasileiros, vendidos em pesos conversíveis.
Miramar, um dos bairros mais tradicionais de Havana, local de alguns dos melhores centros comerciais da capital cubana. Uma atenciosa vendedora oferece sandálias coloridas de salto fino. “São brasileiras, de muita qualidade. Pode sentar e provar”, avisa. Atrás daquele par, há uma pilha de caixas com outros sapatos. Todos made in Brazil. Passou a ser comum encontrar, nos principais municípios do país, ampla variedade de produtos brasileiros, vendidos em pesos conversíveis.
Marinho vai demitir a Urubóloga
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Liga o Tirésias, de trás dos morros de Minas, onde se recolheu para ler o “Phaedo” de Platão (ele está com a mania de meditar sobre a morte … a de Sócrates).
- Você tem visto a Globo sobre a greve da PM?, pergunta ele, com aquela voz pausada, rouca.
- Não, vou esperar o Herraldo no sábado, respondi, assim, sem pensar muito. O que tem a ver a Globo? Tá tocando fogo no Brasil, pra variar?
Liga o Tirésias, de trás dos morros de Minas, onde se recolheu para ler o “Phaedo” de Platão (ele está com a mania de meditar sobre a morte … a de Sócrates).
- Você tem visto a Globo sobre a greve da PM?, pergunta ele, com aquela voz pausada, rouca.
- Não, vou esperar o Herraldo no sábado, respondi, assim, sem pensar muito. O que tem a ver a Globo? Tá tocando fogo no Brasil, pra variar?
Noam Chomsky e os "sem-história"
Por Noam Chomsky, no blog Viomundo:
George Orwell cunhou o termo “não-pessoa”, muito útil para as criaturas que têm suas existências negadas porque não toleram a doutrina do estado. Podemos somar o termo “sem-história” para nos referir às não-pessoas expurgadas da história em bases semelhantes.
A falta de história das não-pessoas ganha destaque nos aniversários de morte. Os importantes são, normalmente, comemorados com solenidade quando é apropriado: Pearl Harbor, por exemplo. Alguns não são, e podemos aprender muito sobre nós mesmo retirando-os da lista dos sem-história.
George Orwell cunhou o termo “não-pessoa”, muito útil para as criaturas que têm suas existências negadas porque não toleram a doutrina do estado. Podemos somar o termo “sem-história” para nos referir às não-pessoas expurgadas da história em bases semelhantes.
A falta de história das não-pessoas ganha destaque nos aniversários de morte. Os importantes são, normalmente, comemorados com solenidade quando é apropriado: Pearl Harbor, por exemplo. Alguns não são, e podemos aprender muito sobre nós mesmo retirando-os da lista dos sem-história.
Serra sobre Aécio: “balão meio murcho”
Por Altamiro Borges
O PSDB está numa verdadeira enrascada. José Serra parece decidido a não disputar a prefeitura paulistana em 2012 e, pior ainda, não desistiu de comprar a briga interna fratricida para a sucessão presidencial de 2014. Isto é que se depreende da reportagem publicada ontem (9) pelo sítio Congresso em Foco, com muito trânsito entre os caciques partidários em Brasília:
O PSDB está numa verdadeira enrascada. José Serra parece decidido a não disputar a prefeitura paulistana em 2012 e, pior ainda, não desistiu de comprar a briga interna fratricida para a sucessão presidencial de 2014. Isto é que se depreende da reportagem publicada ontem (9) pelo sítio Congresso em Foco, com muito trânsito entre os caciques partidários em Brasília:
Soldados posam com bandeira nazista
Por Altamiro Borges
Após intensos protestos dos ex-combatentes da II Guerra Mundial, o comando do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC, na sigla em inglês) divulgou comunicado ontem (9) confirmando que uma equipe de franco-atiradores da Marinha posou para fotos diante de uma bandeira da SS – a sangrenta organização paramilitar ligada ao partido nazista da Alemanha no período de Adolf Hitler.
Após intensos protestos dos ex-combatentes da II Guerra Mundial, o comando do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC, na sigla em inglês) divulgou comunicado ontem (9) confirmando que uma equipe de franco-atiradores da Marinha posou para fotos diante de uma bandeira da SS – a sangrenta organização paramilitar ligada ao partido nazista da Alemanha no período de Adolf Hitler.
PM-RJ aprova greve e rechaça a Globo
Guto Maia / Agência Estado |
Em assembléia conjunta na noite de ontem (9), policiais militares, civis e bombeiros do Rio de Janeiro aprovaram a deflagração de greve por tempo indeterminado na luta por melhores salários e condições de trabalho. O comando do movimento garante que manterá 30% do efetivo nas ruas para casos de urgência e orientou os grevistas a ficarem, junto com suas famílias, nos quartéis.
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