segunda-feira, 2 de julho de 2012

México, Paraguai e a onda direitista

Por Altamiro Borges

As forças políticas aliadas aos EUA e adeptas do neoliberalismo obtiveram duas expressivas vitórias na América Latina nos últimos dias. No Paraguai, elas patrocinaram um golpe “parlamentar”, abortando o frágil ciclo de mudanças iniciado pelo ex-bispo dos pobres Fernando Lugo. No México, elas garantiram o retorno do PRI ao poder, com a vitória folgada do empresário Peña Nieto. Com estes dois resultados, as forças direitistas do continente sentem-se mais fortalecidas, animadas para as próximas batalhas.

domingo, 1 de julho de 2012

Demóstenes decide falar. Veja treme!

Por Altamiro Borges

O ex-demo Demóstenes Torres, o “mosqueteiro da ética” da Veja, não tem mais nada a perder. A votação do pedido da Comissão de Ética do Senado pela sua cassação está agendada para 11 de julho. Ele já sabe que caminha celeremente para o inferno e parece que decidiu desembuchar. Segundo o seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, “a partir de segunda-feira (2), ele vai falar”.

Vídeo da campanha de Hugo Chávez

Golpistas do Paraguai adoram tucanos

Por Altamiro Borges

O jornal ABC Color, o principal veículo da direita oligárquica do Paraguai, está encantado com os tucanos brasileiros. O artigo do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, defendendo o golpe na nação vizinha e criticando o Mercosul por suspender o país do bloco regional, virou destaque na edição do diário paraguaio – que também publicou as opiniões de outras lideranças tucanas.

Serra deixará a prefeitura ou o PSDB?

Por Altamiro Borges

Saiu hoje na coluna Painel da Folha tucana:

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Estrada para 2014

A escolha de Alexandre Schneider para vice de José Serra desagradou Geraldo Alckmin, que preferia uma chapa “puro-sangue”. Ao seu estilo, o governador não tentou vetar o escolhido nem fez objeções pessoais a Schneider. Mas disse a Serra que o PSD de Gilberto Kassab, que conseguiu impor o vice, apoia candidatos do PT em quase todas as cidades com mais de 200 mil habitantes do Estado – o que, para ele, evidencia que o projeto do prefeito para 2014 é se afastar do PSDB.

Classes médias e o udenismo de FHC

Por Altamiro Borges

Como se jacta no artigo publicado hoje no Estadão, FHC tem viajado muito pelo mundo. “Fui aos Emirados Árabes, ao México, ao Japão, à China e, na semana passada, ainda fui a Buenos Aires”. Estas viagens, segundo informa, têm servido para refletir sobre os desafios da atualidade e reforçaram a convicção do príncipe da Sorbonne sobre a importância das chamadas classes médias.

Veja pirou no seu ódio contra Chávez

Por Altamiro Borges

A edição da revista Veja desta semana está hilária. Em matéria com chamada de capa, a publicação justifica o golpe da oligarquia no Paraguai – criticado até pela servil Organização dos Estados Americanos (OEA) – e, num gesto tresloucado, acusa o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, de “tentar promover um golpe militar” no país vizinho. O seu antichavismo doentio beira a loucura!

Lula e Civita: solidariedade no câncer

Por Luis Nassif, em seu blog:

No Sirio, em tratamento, Lula soube que seu arquiinimigo, Roberto Civita, também estava internado, câncer na próstata, só que em situação bem mais grave. Assim que foi informado, decidiu visitá-lo, apesar da resistência de dona Marisa.

Falsos democratas e o golpe no Paraguai

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Estou espantado com a relativa naturalidade com que as pessoas receberem o golpe que derrubou Fernando Lugo. Em 2009, a queda de Zelaya, em Honduras, gerou mais reações, debates, polêmicas. Agora, os falsos democratas perderam o pudor.

O "mensalão" e as vísceras da imprensa

Por José Isaías Venera, no Observatório da Imprensa:

“O julgamento do século”. Assim, a revista IstoÉ (20/6) qualificou o julgamento dos envolvidos do chamado mensalão, com destaque para o ex-ministro José Dirceu, que acontecerá em agosto próximo. A frase aparece num pequeno selo na abertura da reportagem de capa, mas é nos detalhes, como diria Freud, que um outro conteúdo mostra suas pontas. Não deixa de ser um discurso de efeito, sendo que o século há pouco deixou de engatinhar. Ao mesmo tempo, mostra a função da linguagem jornalística, que é a de negar seus próprios princípios. E isto não é novidade. No fim, é a própria função da linguagem, a de se alimentar das patologias de um círculo vicioso.

Cartel midiático manipula o México

Por Tadeu Breda, na Rede Brasil Atual:

“Existe um profundo descompasso entre o que se ouve na televisão e o que é compartilhado nas redes sociais, blogs e meios independentes do México”, diz Aarón Flores. Como milhões de mexicanos, todos os dias, Aarón sente na pele, nos olhos e nos ouvidos a falta de correspondência entre o discurso transmitido pela grande mídia do país e a vida dos cidadãos comuns.

PT e PMDB em rota de colisão

Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

As eleições municipais de outubro podem provocar um abalo mais sério, muito além da incompatibilidade conhecida entre PT e PMDB, com reflexo perigoso na aliança política que forma a base governista no Congresso. A disputa botou os dois partidos em rota de choque.

Álvaro Dias é motivo de risadas

sábado, 30 de junho de 2012

A regulamentação da Voz do Brasil


Por Beto Almeida e Chico Sant’Anna

“Nós somos os cantores do rádio
Nossas canções cruzando o espaço azul
Vão reunindo, num grande abraço
Corações de norte a sul...”

Braguinha


O líder do PT na Câmara Federal, deputado Jilmar Tato tomou uma atitude corajosa de bloquear a votação do projeto que flexibiliza o horário de transmissão da Voz do Brasil, Cavalo de Tróia que traz consigo o sonho neoliberal de extinguir o programa o proporcionar uma hora a mais de rádio-baixaria, alienante e de um jornalismo precário, comandado pela ditadura do mercado.

Censo confirma racismo no Brasil

Charge: Fernando Pestana
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

De tempos em tempos, sai alguma nova pesquisa apontando que negros ganham menos que brancos no Brasil. Quando toco nesse assunto no blog, sempre aparece um gênio que diz algo como “Meu Deus, você não entende nada de política corporativa! Ou acha que seria permitido em uma grande empresa uma pessoa branca ganhar mais que uma negra pela mesma função?”.

Bolsa família e a queda da violência

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Tachado de assistencialista e eleitoreiro, acusado de desestímulo ao trabalho, o Bolsa Família acaba de receber um inesperado reconhecimento.

Trabalho inédito realizado por pesquisadores da PUC do Rio de Janeiro para o Banco Mundial apontou que a expansão do programa pode ter sido responsável pela queda de cerca de 20% da criminalidade em São Paulo.

América Latina, 50 anos depois

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Em 1962, os EUA impuseram à OEA a expulsão de Cuba desse organismo. A moção conseguiu 14 votos a favor, o voto contrário de Cuba e 6 abstençoes (Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Equador e Mexico). Mais tarde, já com o golpe militar de 1964 no Brasil, os EUA impuseram a ruptura de relações com Cuba, medida que foi seguida de forma subserviente por todos os governos do continente, menos o México.

Golpistas seguem no poder em Honduras

Por Giorgio Trucchi, no sítio da Adital:

Em 28 de junho de 2009, Honduras acordou em meio a um pesadelo. O então presidente Manuel Zelaya havia sofrido um golpe de Estado e foi forçado a abandonar o país durante a madugada. A crise iniciada com o golpe afetou profundamente a sociedade hondurenha, que até hoje não se recuperou do episódio.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

México define o seu futuro

Por Altamiro Borges

Neste domingo, 1º de julho, os mexicanos irão às urnas para eleger o novo presidente da República, 64 senadores, 500 deputados federais e governadores em sete estados. O pleito define o futuro do México e é acompanhado com grande interesse tanto pelas forças progressistas da América Latina como pelos EUA, que mantêm o país como o seu fiel aliado no continente.

Aleluia, PSD e o desespero dos demos

Por Altamiro Borges

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder ao PSD o direito à propaganda na rádio e tevê e ao financiamento público causou celeuma. Os partidos e os candidatos às prefeituras fazem as contas para ver quem ganha e quem perde com a resolução. Se do ponto de vista eleitoral há dúvidas sobre seus efeitos, do ponto de vista político ninguém vacila em afirmar que o principal perdedor foi o DEM. O próprio vice-presidente nacional dos demos, José Carlos Aleluia (BA), já reconheceu a paulada.