quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A página que não pode ser "virada"

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Este texto tem endereço certo: os setores do PT e do governo Dilma que já acreditaram – e que, em boa parte, ainda parecem acreditar – que é possível “virar a página” do episódio do mensalão agora que seus alvos principais se encontram trancafiados por obra e graça de medida judicial monocrática, açodada e, por isso mesmo, suspeita de ser politiqueira.

Um julgamento profundamente político

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Do blog de José Dirceu:

Em entrevista, o jornalista e deputado federal Emiliano José (PT-BA) destaca o combate do projeto político em curso por meio da condenação das lideranças do PT. Acompanhem:

Deputado, qual sua análise do julgamento da AP 470?
É nítido que o julgamento da Ação Penal 470 tem um viés profundamente político. Isso sequer foi escamoteado por alguns ministros do STF que revelaram sua visão política. Alguns nem se envergonharam e criticaram abertamente o projeto político em andamento no país na última década. Foi um julgamento nitidamente político e, por ser político, ele comete injustiças profundas porque se pretendia atacar, de modo especial, o PT e as lideranças do partido que estavam – e estão ainda – sob julgamento, sobretudo, o José Dirceu, o Genoino e o João Paulo Cunha.

Antes tarde, do que tarde demais

Por Valter Pomar, em seu blog:

A prisão de Dirceu, Genoíno e Delúbio resume, de maneira exemplar, certos dilemas estratégicos da esquerda brasileira.

A prisão foi realizada antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) analisar os embargos apresentados pelos três. O processo não transitou em julgado.

O STF, o júbilo e a hipocrisia

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Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Ministro Joaquim Barbosa escolheu a data de 15 de novembro, Proclamação da República, para ordenar a prisão e a transferência para Brasília, em pleno feriado, e sem carta de sentença, de parte dos réus condenados pela Ação-470.

Barbosa e os black blocs midiáticos

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Assustada com o que leu nas redes sociais desde a prisão dos petistas condenados pelo STF, uma leitora desabafou no Facebook: “Fascismo social”. Confesso que também me assustei, tanto quanto me assustei naquela manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, quando a multidão enfurecida expulsou militantes de esquerda e de movimentos sociais. Exultante, o repórter da TV Bandeirantes registrou na edição da noite seguinte: “Escorraçados”.

Achincalhe, chicana e deboches do STF

Por Alipio Freire, no jornal Brasil de Fato:

O achincalhe, a chicana, o deboche do Supremo Tribunal Federal (STF), frente às leis que regem (ou, pelo menos, deveriam reger) suas decisões, parecem não ter limites. As prisões ilegais dos réus do processo conhecido — não por acaso incorretamente — pela alcunha de “mensalão”, além de um atropelo às leis vigentes, segue a batida das piores tradições golpistas da direita brasileira: foi decretada em vésperas de feriado prolongado, quando a dispersão das organizações e movimentos populares e democráticos impede toda reação contra o ato.

Darcy Ribeiro e o racismo no Brasil

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Uma das maiores balelas do discurso anti-cotas no Brasil é que as políticas de ação afirmativa não se justificam porque “todos são iguais perante à lei”. Iguais como, se uns saíram na frente, com séculos de vantagem, em relação ao outro? As cotas vieram justamente para ser uma ponte sobre o fosso histórico entre negros e brancos. Para dar aos negros condições de alcançarem mais rápido esta “igualdade” que alguns insistem que já existe.

Ibope: 2+2 = 3; e a rejeição de Serra

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O primeiro dado a se ressaltar na pesquisa Ibope (que o JN escondeu e o “Estadão” publicou de forma discreta) é esse que está no título: em política, não faz sentido a soma aritmética. Juntos, Marina e Eduardo valem menos do que valiam quando estavam separados. A união significou um passo atrás para os dois. 2+2=3.

A sombra da capa preta

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de terça-feira (19/11) publicam resultado de nova pesquisa de intenção de voto feita pelo Ibope, registrando que a presidente Dilma Rousseff ampliou a vantagem sobre seus prováveis adversários, e seria reeleita no primeiro turno contra qualquer outro candidato entre aqueles que a imprensa considera como tais. Mas a consulta não leva em conta a eventual entrada do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na disputa.

Consciência negra e o racismo na mídia

Imagem extraída do sítio: http://www.geledes.org.br
Por Cecília Bizerra Sousa, na revista CartaCapital:

Hoje é véspera do 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. Dia em que Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, foi perseguido e morto, no ano de 1695. Embora a data venha sendo lembrada há tempos pelo Movimento Negro, apenas em 2003 foi reconhecida oficialmente pelo Estado brasileiro, por meio da Lei n°10.639, que inclui a data no calendário escolar nacional. E só em 2011 a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei n° 12.519, que cria oficialmente a data, sem obrigatoriedade de feriado. Mesmo assim, um total de 1.047 municípios já decretou feriado para o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

FHC perdeu chance de ficar quieto

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em pronunciamento, ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso empregou termos duros. Referindo-se às denuncias dos prisioneiros do mensalão e seus advogados, que têm críticas consistentes ao julgamento, como tantos juristas admitem, chegou a dizer: “Temos de dar um basta nisso. Chega de desfaçatez.”

As prisões e a luta política atual

Editorial do sítio Vermelho:

Há duas posturas possíveis ante a determinação, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, da prisão imediata (antes do término formal do julgamento) dos condenados na Ação Penal nº 470, o chamado “mensalão”, entre eles José Genoino e José Dirceu.

Cesar Maia abate euforia dos demos

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Por Altamiro Borges

Desde a prisão dos réus do chamado “mensalão”, bancada pelo truculento Joaquim Barbosa, alguns líderes do DEM estão excitados. Eles fazem discursos moralistas e pedem o fuzilamento sumário dos petistas. Pura hipocrisia de um partido mais sujo do que pau de galinheiro. Nesta segunda-feira (18), porém, os demos sofreram mais um duro um baque. A Justiça suspendeu os direitos políticos de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro e um dos chefões da decadente sigla.

Mídia esconde greve contra Marconi

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Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (18), cerca de cem policiais civis ocuparam a Assembleia Legislativa de Goiás. A categoria está em greve há mais de dois meses na luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. O governo tucano de Marconi Perillo não cede e a mídia amiga oculta a paralisação. Ela não aparece no Jornal Nacional da TV Globo e nos outros veículos da chamada grande imprensa. A ocupação visa exatamente furar este cerco!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

“Carta da prisão” e o blogueiro sádico

Por Altamiro Borges

Na tarde desta terça-feira (19), José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, presos do Complexo da Papuda, em Brasília, divulgaram uma carta agradecendo a solidariedade dos “companheiros e companheiras” contra a truculência de Joaquim Barbosa, presidente do STF. O gesto singelo, porém, foi tratado com desprezo e sadismo por Josias de Souza, o blogueiro da famiglia Frias que goza de enorme e estranho prestígio no ninho tucano.

Molon explica Marco Civil da Internet

O cinismo absurdo das prisões


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Por Willian Novaes

As prisões de Zé Dirceu e Genoíno não passam de um cinismo absurdo. Porque os diversos personagens citados em "A privataria tucana" e o "Príncipe da privataria" sequer foram convocados para prestar esclarecimentos na mesma Justiça, na PF ou na delegacia da esquina? Porque não ganharam as manchetes? Fora o trabalho primoroso dos blogueiros sujos, da Carta Capital e de alguns poucos jornais. Até quando isso vai acontecer? O Zé Dirceu em uma das entrevistas que participei junto com o parceiro Ayrton Centeno disse: “As nossas prisões abrirão um precedente perigoso”. E hoje, o que a capa do UOL traz? Ele tinha razão e apoio a sua condição de preso político em plena democracia.


Intolerância insana, 50 anos depois

Por Venício A. de Lima, no sítio Carta Maior:

No final da tarde do dia 22 de novembro de 1963, me aproximei de um pequeno grupo de pessoas que ouvia incrédulo à edição extra do noticiário de um velho rádio no “Bar do Seu Crispim”, bem defronte ao Cine Villa Rica, em Ouro Preto. Foi onde e como fiquei sabendo do assassinato do presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, nas ruas de Dallas, Texas.

Globo, Folha e Veja versus Genoino

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Brecht, num de seus melhores momentos, falou que o pior analfabeto é o analfabeto político, que aqui vou tratar por AP, por razões de espaço e de facilidade.

O AP, como sublinhava Brecht, facilita a vida da direita predadora, da plutocracia empenhada apenas em acumular moedas. O AP é facilmente manipulado pelos poderosos.

O monstro da caixa de comentários