Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação: Mais de 30 entidades defensoras de direitos humanos se reuniram nesta quinta-feira, 9 de janeiro, para discutir providências a serem tomadas em relação à veiculação por parte do programa televisivo “Cidade 190” de imagens do estupro de uma criança de nove anos. A matéria foi exibida pela TV Cidade, afiliada da Rede Record em Fortaleza (CE), na última terça-feira, e vem sendo criticada por expor a vítima, desrespeitando uma série de direitos. O caso já está sendo analisado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC). |
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
A TV que exibiu estupro de criança
Ano novo no Maranhão, mais do mesmo
Por Flávio Dino, no sítio Vermelho:
A cada início de ano, todos nós voltamos nosso pensamento para refletir sobre o ano que passou e dar início a um novo ciclo. Infelizmente, contudo, os primeiros dias do ano no Maranhão foram muito parecidos com o "ano velho". Mais mortes nas ruas e nas penitenciarias, ataques a ônibus, pessoas com medo, violência.
A cada início de ano, todos nós voltamos nosso pensamento para refletir sobre o ano que passou e dar início a um novo ciclo. Infelizmente, contudo, os primeiros dias do ano no Maranhão foram muito parecidos com o "ano velho". Mais mortes nas ruas e nas penitenciarias, ataques a ônibus, pessoas com medo, violência.
Sarney é cria da Rede Globo
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Um leitor me envia um email engraçado, embora o assunto seja muito sério. Desde que Lula teve que se apoiar em Sarney, poderoso político nordestino, para construir a sua maioria no Senado, a Globo vem tentando detonar o velho cacique do Maranhão e sua família.
Dilma pode mudar um terço do ministério
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Pode chegar a 13 o número de ministérios do governo Dilma que terão novos titulares a partir do começo de fevereiro, o prazo que a própria presidente se deu para fazer a reforma anunciada desde o ano passado em função do ano eleitoral. Dilma viaja dia 22 para Davos, na Suíça, onde participa pela primeira vez do Fórum Econômico Mundial, depois vai a Cuba e, na volta, anuncia as mudanças que vão atingir um terço dos seus 39 ministérios.
Papel distributivo dos acordos coletivos
Por Vitor Nuzzi, na Revista do Brasil:
Janeiro não é mês agradável quando o assunto é orçamento doméstico. Ainda mais quando se vem de um ano difícil, com crescimento menor e inflação preocupante. Mas um fator tem ajudado a, pelo menos, manter o jogo equilibrado: mesmo que o salário do brasileiro esteja longe de ser exuberante, os reajustes obtidos nos últimos anos e o aumento da renda foram determinantes para sustentar a economia. Campanhas salariais com índices acima da inflação correspondem a bilhões a mais em circulação.
Cresce a solidariedade a Genoino
Por Altamiro Borges
Em apenas quatro dias, o site lançado por familiares e amigos de coleta de doações para pagar a multa imposta a José Genoino já arrecadou R$ 201 mil. Pela decisão da Justiça, com base no midiático julgamento do chamado mensalão, o ex-deputado tem até o próximo dia 20 para pagar R$ 667,5; caso contrário, a União poderá cobrar a dívida judicialmente, inclusive confiscando o modesto sobrado do petista na capital paulista. O sítio intitulado “Parceiros da família Genoino” informa que o doador pode contribuir com qualquer quantia e deve enviar e-mail com nome, RG, CPF e cópia do comprovante de depósito.
Em apenas quatro dias, o site lançado por familiares e amigos de coleta de doações para pagar a multa imposta a José Genoino já arrecadou R$ 201 mil. Pela decisão da Justiça, com base no midiático julgamento do chamado mensalão, o ex-deputado tem até o próximo dia 20 para pagar R$ 667,5; caso contrário, a União poderá cobrar a dívida judicialmente, inclusive confiscando o modesto sobrado do petista na capital paulista. O sítio intitulado “Parceiros da família Genoino” informa que o doador pode contribuir com qualquer quantia e deve enviar e-mail com nome, RG, CPF e cópia do comprovante de depósito.
Os impasses entre Marina e Campos
pigimprensagolpista.blogspot.com.br |
Nos jornais de hoje, Eduardo Campo se esmera em negar que a convocação, para o final da semana, de uma reunião “exclusiva” do PSB para tratar de candidaturas estaduais – sem a presença de Marina Silva – signifique que há um impasse entre ele e os marinistas em torno do apoio à reeleição de Geraldo Alckmin.
Há.
"Rolezinhos" e a luta de classes
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Comecei a ler sobre política aos 14 anos. Era 1973. Minha família assinava o Estadão. Via sempre o avô, a avó e a mãe devorarem aquelas folhas brancas com letras negras e me perguntava o que continham aqueles textos enormes para lhes prender tanto a atenção. Sobretudo o primeiro caderno. Um dia, então, aventurei-me em um tipo de leitura que nunca mais abandonaria.
Comecei a ler sobre política aos 14 anos. Era 1973. Minha família assinava o Estadão. Via sempre o avô, a avó e a mãe devorarem aquelas folhas brancas com letras negras e me perguntava o que continham aqueles textos enormes para lhes prender tanto a atenção. Sobretudo o primeiro caderno. Um dia, então, aventurei-me em um tipo de leitura que nunca mais abandonaria.
O padrão Globo de manipulação
Por Cadu Amaral, em seu blog:
Globo, maior grupo de mídia do país, vende a imagem da perfeição. Tenta fazer parecer que detém a excelência em entretenimento e informação. E sempre, segundo si mesmo, com imparcialidade (isso é um mito, jamais acredite nessa conversa fiada!). As Organizações Globo chegaram a criar um slogan sobre isso: padrão Globo de qualidade. Tudo para criar a sensação de que ela é um exemplo a ser seguido.
Globo, maior grupo de mídia do país, vende a imagem da perfeição. Tenta fazer parecer que detém a excelência em entretenimento e informação. E sempre, segundo si mesmo, com imparcialidade (isso é um mito, jamais acredite nessa conversa fiada!). As Organizações Globo chegaram a criar um slogan sobre isso: padrão Globo de qualidade. Tudo para criar a sensação de que ela é um exemplo a ser seguido.
A Rosa Vermelha do socialismo
Por Augusto C. Buonicore, no sítio da Fundação Maurício Grabois:
Neste mês se completam 95 anos do brutal assassinato da comunista polonesa Rosa Luxemburgo. Ela foi uma combatente de primeira hora contra o revisionismo teórico que irrompeu no interior da social-democracia alemã. Condenou duramente o oportunismo de direita que ganhava corpo nas direções dos sindicatos alemães, e defendeu a experiência da revolução russa de 1905, especialmente o uso da greve geral como instrumento importante na luta revolucionária. Quando se iniciou a Primeira Grande Guerra Mundial e ocorreu a traição da maioria dos dirigentes da II Internacional, Rosa se colocou ao lado de Lênin contra a guerra imperialista e na defesa da revolução socialista. Foi fundadora do grupo spartakista que daria origem ao Partido Comunista da Alemanha. Após sua trágica morte, Lênin fez uma pungente homenagem à águia polonesa, heroína do proletariado mundial, no discurso de abertura do congresso de fundação da III Internacional.
Neste mês se completam 95 anos do brutal assassinato da comunista polonesa Rosa Luxemburgo. Ela foi uma combatente de primeira hora contra o revisionismo teórico que irrompeu no interior da social-democracia alemã. Condenou duramente o oportunismo de direita que ganhava corpo nas direções dos sindicatos alemães, e defendeu a experiência da revolução russa de 1905, especialmente o uso da greve geral como instrumento importante na luta revolucionária. Quando se iniciou a Primeira Grande Guerra Mundial e ocorreu a traição da maioria dos dirigentes da II Internacional, Rosa se colocou ao lado de Lênin contra a guerra imperialista e na defesa da revolução socialista. Foi fundadora do grupo spartakista que daria origem ao Partido Comunista da Alemanha. Após sua trágica morte, Lênin fez uma pungente homenagem à águia polonesa, heroína do proletariado mundial, no discurso de abertura do congresso de fundação da III Internacional.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Alckmin preocupado com os "rolezinhos"
Por Altamiro Borges
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) está preocupado com os "rolezinhos", as manifestações irreverentes em shoppings luxuosos marcadas por jovens da periferia através das redes sociais. Desde dezembro, vários deles ocorreram no Estado e foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar. A cada gesto de truculência e preconceito, novos protestos foram agendados - há mais de dez previstos para os próximos dias. Diante do crescimento espontâneo do movimento, o tucano declarou nesta segunda-feira (13) ao Estadão online que irá apurar a "violência" contra os manifestantes.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) está preocupado com os "rolezinhos", as manifestações irreverentes em shoppings luxuosos marcadas por jovens da periferia através das redes sociais. Desde dezembro, vários deles ocorreram no Estado e foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar. A cada gesto de truculência e preconceito, novos protestos foram agendados - há mais de dez previstos para os próximos dias. Diante do crescimento espontâneo do movimento, o tucano declarou nesta segunda-feira (13) ao Estadão online que irá apurar a "violência" contra os manifestantes.
Direitos para todos humanos
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
As cenas de pavor produzidas na penitenciaria de Pedrinhas, no Maranhão, colocam uma pergunta civilizatória: quem tornou nossos criminosos tão criminosos, tão perversos, mais cruéis do que nossa imaginação seria capaz de adivinhar?
Engana-se quem fala nas condições sócio-econômicas. O Brasil está melhorando na última década, em especial para os mais pobres.
Engana-se quem fala que bandido bom é bandido morto, pregando uma escola de violência que não deu certo e nunca dará.
As cenas de pavor produzidas na penitenciaria de Pedrinhas, no Maranhão, colocam uma pergunta civilizatória: quem tornou nossos criminosos tão criminosos, tão perversos, mais cruéis do que nossa imaginação seria capaz de adivinhar?
Engana-se quem fala nas condições sócio-econômicas. O Brasil está melhorando na última década, em especial para os mais pobres.
Engana-se quem fala que bandido bom é bandido morto, pregando uma escola de violência que não deu certo e nunca dará.
Utopia neoliberal dos shopping centers
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Na sua fase neoliberal, o capitalismo implementa, como nunca na sua história, a mercantilização de todos os espaços sociais. Se disseminam os chamados não-lugares – como os aeroportos, os hotéis, os shopping-centers -, homogeneizados pela globalização, sem espaço nem tempo, similares por todo o mundo.
Na sua fase neoliberal, o capitalismo implementa, como nunca na sua história, a mercantilização de todos os espaços sociais. Se disseminam os chamados não-lugares – como os aeroportos, os hotéis, os shopping-centers -, homogeneizados pela globalização, sem espaço nem tempo, similares por todo o mundo.
O que a periferia mostra com os rolês
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
A questão dos rolezinhos não é jurídica e não é policial: é social.
Isto tem que ser entendido antes de tentar resolvê-la pelos meios errados.
O passo essencial, nisso, é combater a desigualdade social que dividiu a cidade entre o centro e a periferia e, como notaram muitos, promoveu na prática um apartheid em São Paulo.
A questão dos rolezinhos não é jurídica e não é policial: é social.
Isto tem que ser entendido antes de tentar resolvê-la pelos meios errados.
O passo essencial, nisso, é combater a desigualdade social que dividiu a cidade entre o centro e a periferia e, como notaram muitos, promoveu na prática um apartheid em São Paulo.
A Espanha de sapos e princesas
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Era uma vez um reino, que já tinha sido rico e poderoso, em um passado distante. E, que, depois, pobre e miserável, foi governado por um monstro feroz e sanguinário, por muito tempo. Esse monstro havia derrotado o povo daquele reino em uma guerra terrível. Anos depois, quando estava ficando velho, mandou que viesse de fora do reino um príncipe, e o educou com esmero, para substituí-lo. Com o passar do tempo, esse príncipe transformou-se em um rei de opereta, que vivia à custa das arcas do reino, e sentia nostalgia do poder de seus antepassados e das ideias que o monstro lhe havia ensinado.
Era uma vez um reino, que já tinha sido rico e poderoso, em um passado distante. E, que, depois, pobre e miserável, foi governado por um monstro feroz e sanguinário, por muito tempo. Esse monstro havia derrotado o povo daquele reino em uma guerra terrível. Anos depois, quando estava ficando velho, mandou que viesse de fora do reino um príncipe, e o educou com esmero, para substituí-lo. Com o passar do tempo, esse príncipe transformou-se em um rei de opereta, que vivia à custa das arcas do reino, e sentia nostalgia do poder de seus antepassados e das ideias que o monstro lhe havia ensinado.
O apagão tucano na segurança pública
Do blog de José Dirceu:
Reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo - com chamada de capa e na 1ª página do caderno Cotidiano, inclusive - mostra que o número de veículos roubados no Estado de São Paulo em novembro passado foi o maior nos últimos em 12 anos. Portanto, dentro do período de 20 anos que os tucanos detém o poder no Estado e coincidindo com as três vezes em que Geraldo Alckmin foi e é governador do Estado.
Reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo - com chamada de capa e na 1ª página do caderno Cotidiano, inclusive - mostra que o número de veículos roubados no Estado de São Paulo em novembro passado foi o maior nos últimos em 12 anos. Portanto, dentro do período de 20 anos que os tucanos detém o poder no Estado e coincidindo com as três vezes em que Geraldo Alckmin foi e é governador do Estado.
Maranhão e a ação política do PIG
Quer dizer, então, que o baronato que controla a mídia no Brasil se converteu subitamente em paladino da defesa dos direitos dos presidiários brasileiros, que penam nas sucursais do inferno que são as nossas penitenciárias. É o que se deduz da obsessão como os jornalões, emissoras de rádio e TV e revistas ligados ao PIG vêm tratando a crise da segurança pública no Maranhão, alçada à condição de principal tema jornalístico neste tórrido verão dos trópicos.
O assassinato de Anísio Teixeira
Por Emiliano José, na revista CartaCapital:
Em 11 de março de 1971, Anísio Teixeira passou boa parte da manhã na Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. Joaquim Faria de Góes Sobrinho, amigo e colaborador de Anísio, colega de trabalho, soube da visita que ele faria ao apartamento de Aurélio Buarque de Holanda, situado na Praia do Botafogo, 48, edifício Duque de Caxias. Sugeriu-lhe fosse a pé. De carro, teria de dar muitas voltas.
Em 11 de março de 1971, Anísio Teixeira passou boa parte da manhã na Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. Joaquim Faria de Góes Sobrinho, amigo e colaborador de Anísio, colega de trabalho, soube da visita que ele faria ao apartamento de Aurélio Buarque de Holanda, situado na Praia do Botafogo, 48, edifício Duque de Caxias. Sugeriu-lhe fosse a pé. De carro, teria de dar muitas voltas.
"Rolezinhos": apartheid à brasileira?
Por Wagner Iglecias e Rafael Alcadipani, no Jornal GGN:
Junto com alguns outros shoppings da capital, o Shopping JK Iguatemi, um dos templos do consumo de luxo em São Paulo, conseguiu uma liminar na Justiça impedindo o “rolezaum” que havia sido marcado pelas redes sociais para acontecer no local neste sábado. As portas automáticas que dão acesso ao estabelecimento foram desligadas e passaram a ser blindadas por policiais. Houve, ainda, a presença de um oficial de justiça na porta do estabelecimento. Caso o organizador do evento aparecesse e fosse reconhecido, seria conduzido a um distrito policial para esclarecimentos, segundo declarou à Veja SP o oficial de justiça. A situação estapafúrdia foi amplamente divulgada pela imprensa.
Ato contra o racismo dos shoppings
Por Igor Carvalho, na revista Fórum:
Marcada para o próximo sábado (18), às 12 horas, uma manifestação contra a repressão dos shopping centers ao movimento conhecido como “rolezinho”, realizado por jovens das periferias de São Paulo. Segundo Juninho Jr., do Círculo Palmarino, um dos organizadores do ato, a intenção é “denunciar o caráter racista das ações que vem sendo promovidas pelos shoppings de São Paulo.”
Marcada para o próximo sábado (18), às 12 horas, uma manifestação contra a repressão dos shopping centers ao movimento conhecido como “rolezinho”, realizado por jovens das periferias de São Paulo. Segundo Juninho Jr., do Círculo Palmarino, um dos organizadores do ato, a intenção é “denunciar o caráter racista das ações que vem sendo promovidas pelos shoppings de São Paulo.”
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