quarta-feira, 26 de março de 2014

Golpe militar e a derrota de Bolsonaro

Da revista Fórum:

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) havia entrado com pedido para realizar uma sessão de homenagem ao golpe militar de 1964. Porém, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrubou o pedido do parlamentar. A decisão foi tomada após uma discussão com os líderes dos partidos, que chegaram à conclusão de que tal homenagem iria causar desgaste à Casa.

Governo reage; oposição se agarra à CPI

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Nada como um dia após o outro, com uma noite no meio, é claro. E a noite desta terça-feira foi do governo, que reagiu na hora certa e ganhou por aclamação com o voto simbólico das lideranças de quase todos os partidos: após mais de dois anos de duras negociações, foi aprovado o Marco Civil da Internet, o único projeto de real importância previsto para ser votado este ano no Congresso Nacional.

Sobre o Marco Civil da Internet

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A neutralidade de rede foi aprovada no Congresso Nacional. Após uma série de conflitos com o PMDB de Eduardo Cunha (RJ), ficou garantida a liberdade na internet. Com a aprovação, os usuários não mais terão que pagar por tipo de serviço que desejam usar. Toda a rede mundial de computadores e suas possibilidades continuam a um clique.

PSDB e DEM querem sangrar a Petrobras

Do sítio da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma. Tensionada, a oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.

A vitória do Marco Civil da Internet

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça (25), por quase unanimidade (só o PPS votou contra), o marco civil da internet, que há cinco meses travava a pauta da casa e foi o pivô da maior crise já enfrentada entre o governo Dilma e a base aliada. A expectativa, agora, é que o projeto seja aprovado pelo Senado em tempo recorde, sem alterações, para que siga à sanção presidencial.

terça-feira, 25 de março de 2014

Dilma enfrenta "blocão" e boatos

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
 

Dilma enfrentou e superou a mais forte crise provocada por um partido da própria base política. Não foi um confronto qualquer. Ela bateu-se com o PMDB, o maior e mais influente aliado da base de apoio governista no Congresso. Falou-se até mesmo, para susto nos mais ingênuos, em rompimento da aliança.

A vitória da extrema direita na França

http://www.humanite.fr/
Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

O primeiro turno das eleições municipais realizado na França no último domingo, 23, foi marcado por um índice recorde de abstenção, de 39,5%, vitória da Frente Nacional e uma humilhante e nada surpreendente derrota do Partido Socialista.

Standard & Poor’s: urubu que fala inglês

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Aproveitando que a Standard & Poor’s virou notícia no Brasil, por ter rebaixado nossas notas, vale trazer à baila algumas informações sobre o histórico recente da agência.

Ano passado, o Departamento de Justiça dos EUA acusou a Standard & Poor por crimes contra o sistema financeiro. O governo americano acusou a agência de manipular informações entre 2004 e 2007, ajudando a botar fogo na crise financeira.

O crime da apologia à ditadura militar

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Muitos levaram na brincadeira um dos fatos mais estarrecedores e tristes da história recente deste país: no último sábado (22/3/14), pessoas saíram pelas ruas das maiores cidades brasileiras para fazer apologia a dois crimes, sendo um deles um crime de lesa-humanidade. Aquelas pessoas não só defenderam a ditadura militar instaurada em 1964, mas, também, que seja dado um golpe de Estado no Brasil.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Petrobras e o vale-tudo contra Dilma

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Mais cedo do que se esperava, a oposição parlamentar e midiática ao governo de Dilma Rousseff partiu para os golpes abaixo da linha da cintura. Na certa, desesperados pela divulgação das últimas pesquisas de intenção de voto, que reforçam a condição de favorita absoluta da presidenta nas eleições de outubro, os candidatos oposicionistas e suas bancadas parlamentares lançaram mão de uma estratégia própria dos desatinados sem voto : envolver a própria presidenta da República num cipoal de denúncias de irregularidades contra a maior empresa brasileira, a Petrobras.

Golpe militar e a marcha dos insensatos

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Algumas centenas de pessoas ensaiaram sábado (22/3), no Rio e em São Paulo, uma reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, ato que em março de 1964 animou os espíritos golpistas que acabaram derrubando o governo de João Goulart. No domingo (23/3), os jornais dedicaram às manifestações nada mais do que os relatos corriqueiros das curiosidades que acontecem nas cidades grandes. No fim de semana e na segunda-feira (24), seguem as reportagens especiais sobre o que foi aquele período da nossa história recente.

Brasil e a 'nota' da Standard & Poor’s



Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O noticiário econômico dos últimos dias, afora o que é simples alarmismo, foi positivo.

O PIB surpreendeu os analistas, subindo mais que o esperado.

Os serviços cresceram, a indústria cresceu, a inflação manteve-se sob controle.

A mídia e o golpe militar de 1964

Por Altamiro Borges

A próxima semana, no dia 1º de abril, marca os 50 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na ocasião, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.

Aécio escapará do mensalão tucano?

Por Altamiro Borges

O Supremo Tribunal Federal decide nesta semana se o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) será julgado pelo plenário da Corte por seu envolvimento no chamado mensalão tucano – que a mídia “privada” insiste em rotular de mensalão mineiro. Segundo o Estadão, “apesar do processo estar praticamente pronto para julgamento, há chances de a ação ser transferida à Justiça de Minas Gerais, porque Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro”. Esta é a torcida da mídia amiga. Com isso, o processo seria remetido à primeira instância, com sério risco de sua prescrição, e Aécio Neves ficaria livre da dor de cabeça em pleno ano de sucessão presidencial.

A entrevista "Caras" com Barbosa

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

Roberto Dávila fez uma entrevista “Caras” com Joaquim Barbosa na estreia de seu programa de entrevistas na Globonews, neste final de semana.

Não incomodou em nenhum momento seu entrevistado, o que é a prova maior de uma entrevista desprezível no jornalismo sério.

EUA se isolam na questão venezuelana

http://aporrea.org/
Por Salim Lamrani, no sítio da Adital:

Desde o começo de fevereiro de 2014, os setores da extrema direita multiplicaram os atos criminosos na Venezuela com o objetivo de quebrar a ordem constitucional e derrubar o presidente democraticamente eleito Nicolás Maduro. A violência causou a morte de pelo menos 29 pessoas, entre elas vários membros das forças da ordem. Três líderes da oposição elaboraram o plano de ação em janeiro de 2014: Leopoldo López, presidente do partido de extrema direita Vontade Popular; Maria Corina Machado, deputada da Assembleia Nacional, e Antonio Ledezma, prefeito de Caracas. Os três convocaram publicamente um golpe de força contra o governo legítimo da República Bolivariana da Venezuela [1].

O jogo pesado contra a Petrobras

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O caso Pasadena pode ser tudo menos aquilo que alardeia a sofreguidão conservadora.

Pode ser o resultado de um ardil inserido em um parecer técnico capcioso. Pode ser fruto de um revés de mercado impossível de ser previsto, decorrente da transição desfavorável da economia mundial; pode ser ainda - tudo indica que seja - a evidência ostensiva da necessidade de se repensar um critério mais democrático para o preenchimento de cargos nas diferentes instancias do aparelho de Estado.

Alckmin finge que PCC não existe

Por Mariana Desiderio, no jornal Brasil de Fato:

Os recentes protestos contra a Copa de 2014 mostraram, mais uma vez, o despreparo da Polícia Militar para lidar com manifestações de rua. Para o cientista político Guaracy Mingardi, essas ações se explicam em parte pela forma como as polícias do país veem a população - muitas vezes como um inimigo, contra o qual a violência é o único caminho. Casos de violência contra os mais pobres, como no caso da auxiliar Cláudia Silva Ferreira, arrastada por um carro da polícia no Rio, carregam ainda mais as tintas deste quadro.

Marchas das trevas são um fracasso

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Nem queria interromper meu sagrado domingo com os netos no sítio para falar desta bobagem, mas depois de ler o noticiário e ver as imagens das tais "Marchas da Família" programadas para este sábado em várias capitais, quase 50 anos depois do golpe militar - e civil - que derrubou o presidente João Goulart e implantou uma ditadura assassina, não poderia ficar calado diante deste retumbante fracasso que levou seus parcos manifestantes ao ridículo, expondo os fantasmas que sobreviveram às trevas. Entre as viúvas da ditadura, foram notadas as ausências de alguns blogueiros e comentaristas de televisão.

Marcha, golpistas e maconheiros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A importância dos protestos a favor de um golpe militar no fim de semana reside em sua desimportância.

O povo fez sua parte. Ao ignorar as manifestações, demonstrou sua rejeição a aventuras contra a democracia e contra a liberdade.